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domingo, 19 de agosto de 2012
Manuscritos do Mar Morto
Manuscritos do Mar Morto
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Os Manuscritos do Mar Morto são uma coleção de centenas de textos e fragmentos de texto encontrados em cavernas de Qumran, no Mar Morto, no fim da década de 1940 e durante a década de 1950.[1] Foram compilados por uma seita de judeus conhecida como Essênios, que viveram em Qumran do século II a.C. até aproximadamente 70.[1] Porções de toda a Bíblia Hebraica foram encontradas, exceto do Livro de Ester e do Livro de Neemias.[1] Os manuscritos incluem também Livros apócrifos e livros de regras da própria seita.[1] Os Manuscritos do Mar Morto são de longe a versão mais antiga do texto bíblico, datando de mil anos antes do que o texto original da Bíblia Hebraica, usado pelos judeus atualmente.[1] Atualmente, estão guardados no Santuário do Livro do Museu de Israel, em Jerusalém.[1]
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Histórico
Os manuscritos do Mar Morto foram casualmente descobertos por um grupo de pastores de cabras, que em busca de um de seus animais localizou, em 1947, a primeira das cavernas com jarros cerâmicos contendo os rolos de papíro. Inicialmente os pastores tentaram sem sucesso vender o material em Belém. Mais tarde, foram finalmente vendidos para Athanasius Samuel, bispo do mosteiro ortodoxo sírio São Marcos em Jerusalém e para Eleazar Sukenik, da Universidade Hebraica, em dois lotes distintos.A autenticidade dos documentos foi atestada em 1948. Em 1954, governo israelense, que já havia comprado o lote de Sukenik, comprou através de um representante, os documentos em posse do bispo, por 250 mil dólares.
Outra parte dos manuscritos, encontrada nas últimas dez cavernas, estavam no Museu Arqueológico da Palestina, em posse do governo da Jordânia, que então controlava o território de Qumram. O governo jordaniano autorizou apenas oito pesquisadores a trabalharem nos manuscritos. Em 1967, com a Guerra dos Seis Dias, Israel apropriou-se do acervo do museu, porém, mesmo com a entrada de pesquisadores judeus, o avanço nas pesquisas não foi significativo. Apenas em 1991, com a quebra de sigilo por parte da Biblioteca Hutington em relação aos microfilmes que Israel havia enviado para algumas instituições pelo mundo, um número maior de pesquisadores passou a ter acesso aos documentos, permitindo, enfim, que as pesquisas avançassem significativamente.
Os desdobramentos em relação aos resultados prosseguem e, recentemente, a Universidade da Califórnia apresentou o "The Visualization Qumram Project" (Projeto de Visualização de Qumram), recriando em três dimensões a região onde os manuscritos foram achados. O Museu de Israel já publicou na Internet parte do material sob seus cuidados e o Instituto de Antiguidades de Israel do Museu Rockefeller trabalha para fazer o mesmo com sua parte do material.
Autoria
A autoria dos documentos é até hoje desconhecida. Com base em referências cruzadas com outros documentos históricos, ela é atribuída aos essênios, uma seita judaica que viveu na região da descoberta e guarda semelhanças com as práticas identificadas nos textos encontradas. O termo "essênio", no entanto, não é encontrado nenhuma vez em nenhum dos manuscritos.O que se sabe é que a comunidade de Qumram era formada provavelmente por homens, que viviam voluntariamente no deserto, em uma rotina de rigorosos hábitos, opunham-se à religiosidade sacerdotal e esperavam a vinda de um messias.
Importância para o cânone bíblico
Antes da descoberta dos Rolos do Mar Morto, os manuscritos mais antigos das Escrituras Hebraicas datavam da época do nono e do décimo século da era cristã. Havia muitas dúvidas sobre a confiabilidade dessas cópias. A análise dos textos encontrados mostra que os textos hebraicos eram bastante fluidos antes de sua canonização. Há textos que são quase idênticos ao texto massorético embora haja fragmentos do livro do Êxodo e de Samuel com diferenças significativas das cópias modernas.Mas o Professor Julio Trebolle Barrera, membro da equipe internacional de editores dos Rolos do Mar Morto, declarou: "O Rolo de Isaías [de Qumran] fornece prova irrefutável de que a transmissão do texto bíblico, durante um período de mais de mil anos pelas mãos de copistas judeus, foi extremamente fiel e cuidadosa."
O rolo mencionado por Barrera trata-se de uma peça com 7 metros de comprimento, em aramaico, contendo o inteiro livro de Isaías. Diferentemente deste rolo, a maioria deles é constituída apenas por fragmentos, com menos de um décimo de qualquer dos livros. Os livros bíblicos mais populares em Qumran eram os Salmos (36 exemplares), Deuteronômio (29 exemplares) e Isaías (21 exemplares). Estes são também os livros mais frequentemente citados nas Escrituras Gregas Cristãs.
Embora os rolos demonstrem que a Bíblia não sofreu mudanças fundamentais, eles também revelam, até certo ponto, que havia versões diferentes dos textos bíblicos hebraicos usadas pelos judeus no período do Segundo Templo, cada uma com as suas próprias variações. Nem todos os rolos são idênticos ao texto massorético na grafia e na fraseologia. Alguns se aproximam mais da Septuaginta grega.
Anteriormente, os eruditos achavam que as diferenças na Septuaginta talvez resultassem de erros ou mesmo de invenções deliberadas do tradutor. Agora, os rolos revelam que muitas das diferenças realmente se deviam a variações no texto hebraico. Isto talvez explique alguns dos casos em que os primeiros cristãos citavam textos das Escrituras Hebraicas usando fraseologia diferente do texto massorético. — Êxodo 1:5; Atos 7:14. Assim, este tesouro de rolos e fragmentos bíblicos fornece uma excelente base para o estudo da transmissão do texto bíblico hebraico. Os Rolos do Mar Morto confirmaram o valor tanto da Septuaginta como do Pentateuco samaritano para a comparação textual.
Os rolos que descrevem as normas e as crenças da seita de Qumran tornam bem claro que não havia apenas uma forma de judaísmo no tempo de Jesus. A seita de Qumran tinha tradições diferentes daquelas dos fariseus e dos saduceus. É provável que essas diferenças tenham levado a seita a se retirar para o ermo. Eles se encaravam como cumprindo Isaías 40:3 a respeito duma voz no ermo para tornar reta a estrada de YHWH. Diversos fragmentos de rolos mencionam o Messias, cuja vinda era encarada como iminente pelos autores deles. Isso é de interesse especial por causa do comentário de Lucas, de que “o povo estava em expectativa” da vinda do Messias. — Lucas 3:15.[carece de fontes]
Os Rolos do Mar Morto ajudam até certo ponto a compreender o contexto da vida judaica no tempo em que Jesus pregava. Fornecem informações comparativas para o estudo do hebraico antigo e do texto da Bíblia. Mas o texto de muitos dos Rolos do Mar Morto ainda exige uma análise mais profunda.
Controvérsias
A associação de Jesus Cristo com a seita dos essênios ou sua influência sobre estes é controversa. Os essênios, que viviam em comunidades isoladas, tinham conceitos muito diferentes dos das outras seitas judaicas (Saduceus, Fariseus) sobre a Lei de Moisés. Preocupavam-se em especial com a purificação pessoal, eram geralmente celibatários e vestígios encontrados nas cavernas de Qumran indicam que se vestiam apenas com túnicas brancas e acessórios simples. Havia uma interpretação muito rígida da guarda do sábado, pois segundo suas regras, até fazer suas necessidades fisiológicas era considerado violação ao sábado. A seita dos essênios mantinha uma estrita postura com o sábado devido a lei de Moisés estar vigente durante aquele periodo.Israel Knohl
O acadêmico judeu Dr. Israel Knohl, presidente do Departamento Bíblico da Universidade Hebraica de Jerusalém e professor convidado nas universidades de Berkeley e de Stanford, apresenta no seu livro: "The Messiah Before Jesus" (O Messias antes de Jesus), com base nestes pergaminhos, a tese de que por volta do ano do nascimento de Jesus Cristo falecera um suposto Messias, chamado Menahem, o essénio, em circunstâncias semelhantes àquelas em que o próprio Jesus mais tarde viria a morrer (apesar das obras e ensinamentos de cada qual contrastarem, conforme se verá em seguida), e supõe o autor que Jesus poderia ter tido conhecimento desta história.Menahem (ou Menachem), líder de uma seita judaica de Qumran, tentou liderar uma revolta contra os Romanos, mas acabou morto por estes, que proibiram que o seu corpo fosse enterrado. Este grupo de discípulos, ao contrário dos cristãos, logo se dissipou. Este Menahem teria, segundo Knohl, falecido por volta de 4 a.C.
Michael Wise
Outro académico, o cristão Michael Wise, professor nos Estados Unidos, afirma que o messias dos pergaminhos se chamava Judah e morreu de forma violenta por volta de 72 a.C. Wise publicou o livro "The First Messiah" em 1999.Referências
↑ a b c d e f The Weirdo Cult That Saved the Bible (em inglês). Slate (17 de janeiro de 2008). Página visitada em 19 de julho de 2011. "[...] I didn't know exactly what the Dead Sea Scrolls were. [...] But since I have come to Israel to get as close as I can to the Bible, I make a visit to the scrolls at the Shrine of the Book. [...] Housed at the Israel Museum in Jerusalem, the shrine consists of [...]. [...] The scrolls, as I have now learned, are a collection of hundreds of texts and fragmMártir
Mártir
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No decorrer da História porém, a palavra ganhou outros conceitos, como morrer patrioticamente pela liberdade, a independência ou a autonomia de um povo, por um ideal social ou político ou até mesmo em uma guerra.
Do ponto de vista cristão e dentro do contexto do Novo Testamento pode-se dizer que mártir é aquele que preferiu morrer a renunciar à sua fé, por defender a veracidade do que consiste "a Palavra de Deus" entregando a própria vida para este fim, para que a essência desta verdade fosse preservada.
Entre os cristãos chama-se "batismo de sangue" o mártírio daquele que morre pela fé antes de ter sido batizado. Assim, os Santos Inocentes, as crianças que foram mortas em Belém a mando de Herodes, o Grande, embora não tenham sido batizados na água diz-se que receberam o "batismo de sangue" porque foram mortos no lugar de Jesus Cristo e por causa Dele. Estes são considerados os primeiros mártires do cristianismo. A Igreja Católica reconhece como válido o chamado "batismo de sangue" no lugar do batismo sacramental.
Em geral são considerados mártires aqueles que morrem nas perseguições religiosas.
Uso laico
O termo pode ser utilizado também num sentido mais laico, associado a alguém que sacrifica a sua vida por uma causa.No Brasil o termo historicamente associado à figura de Tiradentes num sentido político da palavra: Tiradentes é chamado de "mártir da Inconfidência Mineira," por ter sido o único participante do movimento a ser condenado à morte pela Coroa Portuguesa.
Ver também
- Perseguição aos cristãos
- História do cristianismo
- Beato Sadok e Mártires de Sandomierz
- Quarenta Mártires do Brasil
- Os 120 Mártires da China
- Mártires do Japão
- Mártires gorcumienses
- Carmelitas de Compiègne
- Santos Irmãos Mártires de Turón
- Mártires dos Pontões de Rochefort
Cristianismo primitivo
Cristianismo primitivo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Os primeiros cristãos ou eram judeus ou eram gentios convertidos ao judaísmo, conhecidos pelos historiadores como judeus-cristãos[5]. Tradicionalmente, o Centurião é considerado o primeiro gentio convertido[6]. Paulo de Tarso, depois de sua conversão ao cristianismo, reivindicou o título de Apóstolo dos Gentios[7]. Até ao final do século I, o cristianismo começou a ser reconhecido interna e externamente, como uma religião separada do judaísmo rabínico[8].
Os primeiros cristãos tinham como regra de fé e prática os ensinamentos da Bíblia judaica - Antigo Testamento[9]. Em geral eles liam ou a versão grega (Septuaginta) ou a tradução aramaica (Targum). Foi nesse período que o cânon do Novo Testamento foi desenvolvido, com as cartas de Paulo, os quatro evangelhos, e várias outras obras dos seguidores de Jesus que também foram reconhecidas como Escrituras Sagradas. Das cartas de Paulo, especialmente a de Romanos, os cristãos criaram uma teologia baseada na obra expiatória de Cristo e na Justificação pela Fé. Essa teologia objetivava explicar todo o significado e os objetivos da Lei Mosaica. A relação de Paulo de Tarso e o Judaísmo é ainda hoje objeto de debates entre os cristãos protestantes, principalmente no que se refere a alteração do dia de descanso do sábado para o domingo[10]. Os pais da igreja desenvolveram a teologia cristã e as bases para a doutrina da Trindade.
Logo no começo, os cristãos sofreram perseguições esporádicas, porque se recusavam a adorar os deuses romanos e homenagear o imperador como um ser divino. Eles são considerados mártires. No século IV, Constantino I aliou-se politicamente com o cristianismo e terminou com a perseguição aos cristãos promulgando o Edito de Milão. O que começou como um movimento religioso dentro do judaísmo do primeiro século tornou-se, até ao final deste período, a religião oficial do Império Romano. Segundo Will Durant, a Igreja cristã prevaleceu sobre Paganismo porque oferecia uma doutrina muito mais atraente e porque os líderes da igreja se dirigiam as necessidades humanas melhor do que seus rivais[11]. O Primeiro Concílio de Niceia marca o fim desta era e o início do período dos sete primeiros Concílios Ecumênicos (325 - 787). Foram três os historiadores que mais nos deixaram informações sobre esse período: Lucas, Hegésipo e Eusébio.[12]
Índice |
Primeiros anos
Ressurreição
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Ver artigo principal: Ressurreição de Jesus
Ao que parece, nem todos os apóstolos estavam de acordo em relação aos eventos, e é certo que Paulo criou uma verdadeira teologia da ressurreição a partir de reflexões muito particulares. De toda forma, mesmo que não possamos determinar exatamente o que se passou na ressurreição, a crença no retorno de Jesus foi essencial para modelar o cristianismo primitivo.[20]
Os Apóstolos
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Ver artigo principal: Apóstolos
Não existem informações suficientes nos documentos históricos sobre como funcionava a condução das primeiras comunidades cristãs. Embora um oficio correspondente ao sacerdócio posterior possa ser identificado, é difícil estabelecer como se organizava e como funcionava, por exemplo, se era ou não hierarquizado. Os apóstolos, "enviados" em grego, eram certamente os líderes proeminentes nessas comunidades. Pedro foi, sem dúvida, o apóstolo mais influente nos primeiros tempos, mas Tiago, Paulo e João também tiveram um papel importante no estabelecimento do primeiro cristianismo.
Comunidades
De acordo com o livro dos Atos dos Apóstolos foram cerca de três mil fiéis que se reuniram em torno de Pedro após o Pentecostes. De acordo com Atos 2:43-47,[22] todos os fiéis usufruíam de seus bens em conjunto e haviam coletivizado a posse das coisas. Os relatos não deixam dúvidas de que os primeiros cristãos se encontravam nos templos judaicos, e é provável que se reunissem para comer.Pode-se indagar até que ponto essa descrição das primeiras comunidades, realizada anos depois, não tenha sido demasiado idealizada. As passagens de Atos responsáveis por caracterizar os primeiros cristãos influenciaram o surgimento de diversas irmandades religiosas na Idade Média, como os franciscanos.
Em Jerusalém, as comunidades se expandiram rapidamente. O termo "igreja", que queria dizer reunião, era frequentemente empregado pelos primeiros cristãos. No começo, parece que Pedro liderou as decisões da igreja de Jerusalém. Atos dos Apóstolos nos fala da nomeação de uma comissão de sete, provavelmente os primeiros correspondentes dos posteriores presbiteros.[23] O primeiro mártir cristão, Estêvão, morreu apedrejado, o que provavelmente culminou com a primeira dispersão dos fiéis a partir da Palestina para Damasco, Cesareia, Chipre e Antioquia. Uma perseguição levada a cabo por Herodes Agripa (sucessor de Herodes) por volta do ano 44 teve resultados semelhantes, contando inclusive com a dispersão dos apóstolos. Tiago se tornou líder da igreja em Jerusalém com a saída de Pedro,[24][25] mas foi morto e decapitado cerca de 20 anos depois. As Guerras Judaícas coroaram essa sucessão de dispersões dos cristãos pelo Império. Antioquia, capital da Síria, logo se tornou o principal foco cristão do Império.
Crenças
Os primeiros cristãos acreditavam na ressurreição de Cristo e no seu retorno ainda em sua geração, de acordo com o que dizia a passagem de Marcos 13:30.[26] Paulo, por exemplo, acreditava que o retorno de Jesus Cristo aconteceria ainda durante sua vida, como indica uma passagem de 1Tessalonicenses (1Tessalonicenses 4:16-18).[27]Para os cristãos, Jesus era o Messias (por isso o chamam de Cristo). É importante lembrar que o cristianismo nasce primeiro como uma heresia dentro do judaísmo. Seu desenvolvimento é inegavelmente ligado ao judaísmo: a crença no messias existia já na religião judaica, e os livros proféticos como Isaías (e mesmo outros não proféticos, como Salmos) das escrituras sagradas foram associados ao advento de Cristo. Nesse sentido, os cristãos se viam como uma Israel renovada, e não abdicavam da promessa que Deus havia feito (Romanos 9:6-8)[28] aos hebreus no Antigo Testamento.[29]
O emprego do termo "Senhor" para se referir a Jesus nos primeiros anos do cristianismo indicava uma vinculação íntima com Deus, uma vez que esse termo tinha um peso específico para o contexto da época. A idéia presente nos evangelhos é a de que Jesus teria sido glorificado por Deus.
Rituais
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Ver artigo principal: Ritual
Debates e Noções Teológicas
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Mais informações: Controvérsia da circuncisão
Quanto ao apóstolo Paulo, alguns dizem que seus textos constituem uma teologia à parte. É certo que as preocupações dos escritos de Paulo não encontram paralelos em outros escritos cristãos, e suas idéias nem sempre estão de acordo com o que pregaram os outros apóstolos. É importante ressaltar que alguns dos temas preconizados por Paulo sequer foram abordados nos evangelhos e, embora pudessem existir no imaginário da época, não integraram a pregação de Cristo, ou não estão explicitados nos quatro evangelhos.
Paulo acreditava na Cristologia dos "dois estágios"; parecia acreditar que Jesus teria sido "Filho de Deus" apenas após a ressurreição (Romanos 1:3-4).[33] Essa ideologia fazia com que Paulo atribuísse um peso demasiado grande à ressurreição de Cristo, e pouco aos dizeres de Cristo durante a vida. Paulo também comparava a morte de Jesus aos sacrifícios judaicos, que teriam tido por objetivo comum purificar os indivíduos. A teologia de Paulo foi essencial para fazer com que a noção de salvação fosse sobreposta à idéia do retorno.
As cartas de Paulo, os escritos cristãos cujas datas dão mostras de ser as mais antigas, também falam da necessidade de se demonstrar fé (Romanos 3:25-28) para receber a graça de Deus (Romanos 9:10-24). Para explicar a ecclesia, Paulo se vale de uma alegoria segundo a qual a igreja é o corpo de Cristo, cada comunidade compondo uma parte deste corpo (Efésios 1:22-23, Colossenses 1:18). Paulo acreditava no julgamento final (2Coríntios 5:10) e na sujeição de tudo ao Deus criador(1Coríntios 15:20-28).
Em relação à natureza do Filho, Paulo associava Cristo à sabedoria e à inteligência divinas, uma espécie de desenvolvimento do conceito pagão de Logos. Para Paulo, Cristo era a "sabedoria de Deus" (1Coríntios 2:10-11). Paulo acreditava que o Cristo salvador estava prenhe de divindade (Colossenses 2:9). O universo era centrado nele, uma vez que tudo havia sido criado por ele e por meio dele (Colossenses 1:16).[34][35]
Evangelhos e Cristo
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Ver artigo principal: Evangelhos
Ao contrário de Paulo, os autores de Marcos, Mateus e Lucas acreditam que Jesus era Filho de Deus desde seu batismo, ou desde a sua existência terrena (Marcos 1:9-11, Marcos 3:11, Marcos 9:2-8). A obra de Cristo na terra é vista de forma edificante, ao contrário da perspectiva paulina, segundo a qual Cristo em terra teria sido o "servo" humilhado (Filipenses 2:6-11). O não reconhecimento de Jesus como Filho de Deus antes de sua ascensão é resultado da censura do próprio Cristo (Marcos 1:34, Marcos 3:12, Marcos 5:43).[36]
O evangelho de João distoa dos três primeiros. Nele, encontramos uma idéia de Encarnação mais nítida. Assim como em Paulo, "todas as coisas foram feitas por intermédio dele" (João 1:3).[37] Ao contrário de Paulo, contudo, o autor do evangelho de João acredita também numa vida terrana gloriosa (João 2:11, João 1:14).[38] Em suma, a vida de cristo é exaltada em todas as suas manifestações, desde a preexistência e a vida na terra, até a glória da ressureição.
Docetismo
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Ver artigo principal: Docetismo
Difusão e entrada no Império Romano
Paulo realizou diversas incursões em Roma, onde no ano 50 já existia uma importante comunidade religiosa cristã. Em outras partes do Império Romano o Cristianismo se tornava cada vez mais popular.O cristianismo passou a se diferenciar marcadamente do Judaísmo quando, por volta do ano de 90, surgiu o judaísmo rabínico, após a destruição do Segundo Templo.
O termo "religião das catacumbas" foi utilizado para caracterizar a perseguição dos cristãos durante os impérios de Nero, Tito, Domiciano, etc. Pedro e Paulo provavelmente morreram durante as primeiras perseguições, mas pouco se sabe sobre isso (veja Papado (Cristianismo primitivo)). Durante essa época, símbolos cristãos foram desenvolvidos para comunicar secretamente as questões da fé. As conversões eram realizadas nas cidades, e o termo pagão, derivado do latim paganus ("camponês"),[41] é provavelmente derivado do fato de que a maior parte dos não convertidos durante o auge da difusão cristã eram os camponeses.
Com o crescimento das comunidades cristãs em Roma cresce também o número de críticos. Um filósofo chamado Celsus escreveu um livro chamado "A doutrina verdadeira" no qual criticava as práticas cristãs e Jesus Cristo. Os intelectuais cristãos no império, como Clemente de Alexandria (c150-c215) e Justino Mártir, além de Orígenes Adamantino (c185-c254) rebateram as críticas pagãs e desenvolveram a teologia cristã. As piores perseguições aos líderes cristãos ocorreram no século II e III (entre 303 e 305 d.C), sendo que as últimas foram conduzidas por Dioclesiano (veja Perseguições de Diocleciano) e Galério.
Catecumenato
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Ver artigo principal: Catecumenato
Sacerdotes e Ritos
Não se sabe exatamente como eram ordenados os sacerdotes nos primeiros séculos cristãos dentro do Império Romano. No Novo Testamento ouvimos falar de "bispos" e "presbíteros", cuja tradução literal não esclarece muita coisa e cujas funções permanecem enigmáticas. Alguns Pais da Igreja, contudo, nos esclareceram o que entendiam pelo papel do bispo. O Didaquê, documento anônimo do século II, diz que o bispo era um sucessor dos apóstolos e líder da Igreja em cada cidade. O bispo também podia ministrar a eucaristia e o batismo, assim como os padres, com o requisito de que este poder lhes tivesse sido delegado pelo bispo. Inácio de Antioquia pensava na Igreja de acordo com as cidades nas quais haviam comunidades, sendo que cada cidade deveria ter um bispo como líder proeminente.No ano 321, o imperador Constantino promulga uma lei ordenando que todos descansem no dia do sol domingo, dia da semana que substituiu o sábado como dia santo apoiado na razão da ressurreição de Cristo. Esse dia era guardado por todos os cristãos. A eucaristia era celebrada no domingo, e nas quartas e sextas-feiras os cristãos deveriam jejuar. Leituras, orações e penitências eram realizadas como parte das celebrações litúrgicas.
Nessa época, os cristãos passaram a utilizar códigos para expressar mensagens de fé, como o peixe (em grego ikhtos), a pomba (Espírito Santo) e a fênix (ressurreição). Os enterramentos eram realizados em catacumbas, pois os cristãos preferiam os enterramentos à cremação, uma vez que acreditavam na ressurreição dos mortos.
Sexualidade
É notável que durante a época dos Pais da Igreja o cristianismo tenha desenvolvido um misoginismo marcante. Ambrósio de Milão argumentava que a mulher era responsável por tentar o homem e levá-lo para a danação, com base na história de Adão e Eva. Pensava-se que o homem tinha importância fundamental na criação, tendo sido protagonista dela desde antes da mulher. A imagem de Maria, mãe de Jesus, foi tida como a mulher ideal.O mundo cristão, ao contrário do romano, era extremamente austero. Acreditava-se que o cristão deveria ter um coração "simples" em oposição ao coração "duplo". Isso quer dizer que o coração cristão deveria estar voltado apenas à comunidade e a Deus, sem espaço para os amores privados, cuja manifestação maior era o sexo. Por estas razões, o sexo era desencorajado entre os primeiros cristãos, embora não fosse proibido, desde que realizado para a reprodução. Apenas a monogamia era aceita. Os sacerdotes não eram, igualmente, proibidos de manter relações amorosas ou de casar, mas o comportamento do cristão exemplar evitava o coração duplo.[42]
Mártires
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Ver artigo principal: Mártir
Helenismo e Cristianismo
O mundo romano influenciou as idéias cristãs de várias maneiras. Em primeiro lugar, o neoplatonismo, idéia de que os elementos do mundo material seriam hierarquicamente inferiores aos do mundo espiritual, se integrou perfeitamente à filosofia cristã. O estoicismo foi outra filosofia (muitas vezes funcionando como religião) que influenciou o pensamento cristão. Os estóicos eram austeros, e acreditavam na virtude e na moral como elementos essenciais na vida. Suas crenças se fundam na indiferença e afastamento das coisas mundanas.[43]Pensamento Teológico
Os Pais da Igreja foram importantes para fundar as bases do pensamento teológico cristão. Suas filosofias foram influenciadas pela filosofia e pelas religiões helenísticas.Justino, um importante fundador da teologia cristã helenística, argumentava sobre as questões religiosas com base no Logos, uma espécie de princípio ordenador do mundo já existente entre os estóicos. De acordo com Justino "Aprendemos que Cristo é o primogênito de Deus e que é o Logos, do qual participa todo o gênero humano" (Justino - Apol. Prima, 46).
Inácio de Antioquia foi o primeiro a se valer da glossolalia. Em oposição aos docetistas, ele desenvolveu a idéia de que Cristo teria tido uma dimensão humana e outra divina. O Novo Testamento nunca explicitou qual seria a substância de Cristo, e parece que os primeiros cristãos preferiram se afastar desse tema, embora tenham sugerido inúmeras vezes a ligação íntima entre o messias e Deus. Inácio estava convencido, contudo, que Cristo partilhava da substância divina, idéia que posteriormente ajudaria a construir a noção de Trindade. Como escreveu Inácio, Cristo seria "Deus e Homem, em uma só essência".
Orígenes conciliava a idéia de Logos e a revelação cristã. Para ele, as Escrituras Sagradas continham o caminho para a iluminação, mas não eram facilmente interpretadas e não podiam ser compreendidas em sentido literal. Para Orígenes, aqueles que tentavam interpretar as escrituras de forma literal eram ignorantes, uma vez que o próprio Jesus apenas havia iluminado seus últimos discípulos na subida à colina (Marcos 9). As escrituras eram limitadas por sua realidade histórica.
Clemente de Alexandria defendia a repartição dos bens entre os homens:
“ | Deus criou o gênero humano para a comunicação e a comunhão de uns com os outros, como ele, que começou a repartir do seu e a todos os homens proveu seu Logos comum, e tudo fez por todos. Logo tudo é comum, e não pretendam os ricos ter mais que os outros. | ” |
— Da homilia Quis dives salvetur? ("Que rico se salvará?"), baseada em Marcos 10:17-31, Clemente de Alexandria
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Irineu defendeu a importância do mundo material, a humanidade de Cristo e a continuidade do cristianismo no judaísmo histórico. Também dizia que a igreja de Roma havia sido fundada por Paulo e Pedro, e portanto tinha autoridade primária.
Ortodoxia
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Ver artigo principal: Ortodoxia doutrinária
Irineu foi um dos líderes eclesiásticos mais importantes no século II. Bispo de Lyon, Irineu publicou uma obra chamada Contra as Heresias, na qual criticava o ebionismo, o montanismo e o gnosticismo. Irineu acreditava que o homem carregava o pecado original de Adão, mas que este havia sido perdoado na ressurreição de Cristo. De acordo com o teólogo, Cristo havia restaurado a condição humana de semelhança em relação ao criador. Da mesma forma, Maria havia restaurado a condição feminina ideal, uma vez que Eva tinha caído em tentação. Assim como Paulo, Irineu acreditava no breve retorno de Cristo. Até lá, o homem deveria manter a obediência à moral cristã, uma vez que fora a desobediência responsável por sua queda.
Tertuliano foi estudante de Direito e conhecedor de filosofia, letras e história. Ele afirmava o cristianismo como uma nova lei, sob a qual se colocava o fiel após o batismo. O batismo, segundo ele, redimia os pecados anteriores do cristão. Na visão de Tertuliano, a Igreja é a única responsável por interpretar as Escrituras, conduzir a comunidade e decidir sobre assuntos de fé (teológicos). Tertuliano também acreditava que o homem deveria punir a si mesmo se quisesse buscar sua salvação pela graça. Em relação à natureza do Filho, Tertuliano assumiu uma concepção que se tornaria a oficial, segundo a qual "Todos [Pai, Filho e Espírito Santo] são um, por unidade de substância, embora ainda esteja oculto o mistério da dispensação que distribui a unidade numa Trindade, colocando em sua ordem os três, Pai, Filho e Espírito Santo; três, contudo,… não em substância, mas em forma, não em poder, mas em aparência, pois eles são de uma só substância e de uma só essência e de um poder só, já que é de um só Deus que esses graus e formas e aspectos são reconhecidos com o nome de Pai, Filho e Espírito Santo" (Contra Práxeas). Desta forma, Jesus era caracterizado como tendo uma dupla natureza, humana e divina, e o Filho, assim como o Espírito Santo, como emanações da divindade maior, o Deus Pai.[44]
A retórica de Cipriano de Cartago foi essencial para a organização da Igreja antiga. Ele acreditava na unidade da Igreja, assim como Deus era uno. Essa idéia seria transferida à Idade Média, cujos teólogos e pensadores políticos defenderiam a unidade de um poder temporal (Império Universal) e a unidade de um poder espiritual (Igreja Universal ou, como se dizia em grego, Católica), sempre em analogia à unidade de Deus. Cipriano admite que os bispos fazem a unidade da igreja, e que são responsáveis por conduzi-la. Dizia que Roma era a igreja principal, vinculada às missões de Pedro, que era tido como o modelo de bispo. Embora apontasse o aspecto principal da Sé Romana, Cipriano não chegou a desenvolver uma teoria sobre a autoridade de Roma sobre as outras sedes apostólicas, que só se consolidaria séculos depois.
Heresias
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Ver artigo principal: Heresia
Montanismo
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Ver artigo principal: Montanismo
Bíblia
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Ver artigo principal: Cânon bíblico
O Antigo Testamento foi adotado a partir de uma tradução para o grego de escrituras hebraicas antigas chamada de Septuaginta. Entre os judeus, a Septuaginta era tida como uma tradução não muito segura. O cânon judeu estabelecido pelo Concílio de Jamnia não correspondia aos livros da Septuaginta, que tinha livros a mais (veja Tanakh). Os papas Dâmaso I e Inocêncio I determinaram que esses livros extras seriam definitivamente associados ao Antigo Testamento no século V. Mas é importante notar que profecias como a de Malaquias (Malaquias 4:5-6),[47] com a qual termina o Antigo Testamento cristão, por exemplo, não constituem o Antigo testamento hebraico, que terminaria em 2Crônicas 36:23..[48]
No século IV d.C. houve muita controvérsia em relação à autoria do livro do Apocalipse. Como, a princío, ele tinha sido creditado a João, muitos o incluíram no conjunto do Novo Testamento, mas Dionísio o Grande, ao comparar o livro com o evangelho de João, chegou à conclusão de que a origem do livro não era verídica (conclusão da qual partilham muitos críticos contemporâneos da bíblia).
Os manuscritos mais antigos do Novo Testamento que chegaram até nós foram o Códice Sinaítico e o Códice Vaticano, que datam dos séculos IV e V d.C.
A Conversão de Constantino
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Ver artigo principal: Constantino
É inegável que a conversão de Constantino é um evento inesperado e de difícil explicação. Embora o cristianismo tenha se difundido imensamente em seus primeiros anos, ele não representava nenhuma porção significante do Império e, em Roma, pode-se dizer que havia cerca de apenas 30 mil cristãos. Além disso, Constantino não veio da parte Oriental do Império, onde o cristianismo tinha mais força.
Todos esses fatores apontam para uma conversão de Constantino profundamente arraigada no elemento religioso. O sentimento de que era ajudado pelo Senhor Jesus Cristo certamente fez com que Constantino abdicasse do paganismo para aceitar a nova religião cristã. Alguns autores preferem pensar em Constantino como um brilhante maquinador político, que teria assumido a fé cristã tendo por fito proezas políticas. Não obstante, como foi dito, o cristianismo era pouco influente e o mais provável é que tivesse trazido grandes problemas para o imperador, ao contrário de benefícios de ordem administrativa. A fé de Constantino é atestada por medidas como a proibição dos sacrifícios aos deuses nas cerimônias oficiais (330), a inscrição do nome do Cristo nos escudos dos soldados, a inscrição de símbolos cristãos nas moedas imperiais, a proibição de que suas imagens fossem mantidas em templos pagãos e a sua interferência nas querelas das igrejas, com o Concílio de Nicéia (25 de julho de 325).
Édito de Milão
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Ver artigo principal: Édito de Milão
Concílio de Niceia
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Ver artigo principal: Concílio de Niceia
No concílio, a doutrina ensinada por Ário e seus seguidores foi condenada como herética, iniciando mais de um século da chamada controvérsia ariana.
No Concílio de Niceia também se decidiu, pela primeira vez de forma clara, sobre a organização das igrejas de forma hierárquica, e sobre a ordenação dos padres e bispos.
A Igreja primitiva
O termo Igreja Primitiva é utilizado para se referir à um período histórico do cristianismo e da Igreja Católica[49] entre 30 - 325 d.C. O termo Igreja Primitiva refere-se a instituição e cristianismo primitivo às suas doutrinas. Neste período a Igreja estava engajada em diversas discussões acerca dos conceitos cristãos[50]. Inicialmente cinco cidades surgiram como importantes centros da igreja: Roma, Jerusalém, Antioquia, Alexandria e Constantinopla.A expressão "Igreja" (com I maiúsculo), se refere à Igreja como um todo, "igreja" (com i minúsculo) se refere às comunidades de fé locais[51], essa distinção deve ser feita porque na Igreja Primitiva existia total unidade entre os cristãos como uma única Igreja Católica (que é Universal em grego), mas para se referir às comunidades cristãs locais se usa também o termo "igreja", como por exemplos as igrejas de Jerusalém, Roma e etc. A unidade da Igreja é comprovada já em Atos dos Apóstolos, no episódio do Concílio de Jerusalém, pois a igreja de Antioquia, de Corinto, de Éfeso mesmo estando separadas geograficamente, não são independentes, tendo de acatar a decisão do concílio como uma só Igreja.
História da instituição
A Igreja Primitiva passou a se nomear Católica (que significa "Universal"), ainda no século I d.C., o termo foi utilizado pela primeira vez pelo Bispo Inácio[52] de Antioquia , discípulo do apóstolo João, que provavelmente foi ordenado pelo próprio Pedro,[53] alguns historiadores sugerem que os próprios apóstolos poderiam ter utilizado o termo para descrever a Igreja.[53] O termo Católica invoca o princípio de que desde o começo a Igreja foi universal, aberta aos gentios, em 200 o termo já era comumente utilizado.Em 64 d.C. ocorreria o Grande incêndio de Roma, o imperador romano Nero culparia os cristãos por este ato, e iniciaria a perseguição à Igreja, martirizando diversos cristãos notáveis tais como o Apóstolo Pedro.[carece de fontes] A perseguição continuaria até 313 quando seria publicado o Édito de Milão pelos dois Augustos, o imperador ocidental Constantino I, e Licínio, o imperador oriental. Este édito de tolerância permitiu aos cristãos ter completa liberdade para praticar sua religião sem molestação, iniciando-se a Paz na Igreja.
Referências
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- ↑ Atos 10:1 e seguintes
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- ↑ GAARDER, Jostein et al. O livro das Religiões. São Paulo: Companhia das Letras, 2005, págs. 191 e 192;
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- ↑ [2], "E os onze discípulos partiram para a Galiléia, para o monte que Jesus lhes tinha designado (mateus 28:16-17)"
- ↑ [3], "E, indo elas a dar as novas aos seus discípulos, eis que Jesus lhes sai ao encontro, dizendo: Eu vos saúdo. E elas, chegando, abraçaram os seus pés, e o adoraram.. (Mateus 28:9)"
- ↑ [4], "E, tendo dito isto, voltou-se para trás, e viu Jesus em pé, mas não sabia que era Jesus. (João 20:14)"
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- ↑ [14], "6 Não que a palavra de Deus haja faltado, porque nem todos os que são de Israel são israelitas; 7 Nem por serem descendência de Abraão são todos filhos; mas: Em Isaque será chamada a tua descendência. 8 Isto é, não são os filhos da carne que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa são contados como descendência (Romanos 9:6-8)"
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- ↑ Uma Breve História do Mundo. Geoffrey Blainey. Editora Fundamento. ISBN 85-88350-77-7.
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- ↑ An Introduction to Christianity (2004). Página visitada em 18 Nov 2008.
- ↑ a b RAY, Stephen. Upon this Rock. San Francisco, CA: Ignatius Press, 1999. p.119.
Ver também
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- Imagens no Cristianismo primitivo
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