Sexta-Feira.
O Evangelho.
Apresenta o sublime relato
Do Dia único da História da Humanidade,
Dia de dor,
Dia de Pranto,
Dia de Pesar,
Dia de tristeza,
Dia de Cumprimento de profecias,
Dia da maior demonstração de amor de todos os tempos
Enfim o Dia da Crucificação do Filho de Deus>
Este dia dividiu-se em fases de três longas horas
Pela manhã:
O senhor qual cordeiro preso,
Foi levado a Pilatos.
Na hora terceira daquele dia sombrio,
O Senhor foi crucificado
Os seus algozes,
O ultrajaram,
Injuriavam,
Zombaram,
Açoitaram,
Chicotearam,
fragelaram,
Cuspiram a Santa Face,
O Coroaram de Espinhos,
Bateram no Rosto Sacrossanto de Jesus.
Na hora sexta em pleno meio-dia.
HOuve trevas sobre a face da terra.
Foi nessa hora terrível
Que o Cordeiro de Deus
Sofreu a mais cruenta dor
Pés e mãos cravados,
Lado perfurado
O castigo pelo pecado da Humanidade impenitente
Ele Sofreu
Por mim,
Por você,
Por nós,
Pelo meu pecado e dor
Pelo seu pecado e dor
Pelos nossos pecados e dores
Mudo como uma ovelha
Perante os tosquiadores
Na hora nona, sim
Na triste e feliz hora nona,
A Sublime Obra Redentora do Filho de Deus
Chegou ao fim,
Cumpriu-se tudo!
“Consummatum Est”
Ele realizou a obra por completo
Não deixando nada a ser feito
E
Um brado rasga o tempo e o Espaço de Jerusalém que mata os profetas
Os filhos de Jerusalém mataram o Rei,
A Criatura tira a vida do Criador.
Um Grande Brado:
“Eloí,Eloí Lamá sabactâni”
“Deus Meu, Deus Meus
Por que me desamparaste?”
Este brado, rasgou
O Tempo,
O Espaço
E O véu.
O véu da Separação entre Deus e o Homem
“Consummatum Est”
Estava rasgado de cima a baixo
Estava consumada a obra
Estava cumprida a missão do Santo Filho.
Feita a Vontade do Eterno
Tudo Consumado
Com esta certeza o Cordeiro bradou:
Consummatum Est
Está Consumado
Expirou.
A Criatura cega pelo pecado
Tira a vida Santa do Criador.
Jesus estava morto na cruz
Entre a terra e o céu, suspenso!
Trevas caíram sobre a terra
Maldição!!!
Na cruz, o Filho de Braços abertos
Assumindo assim a humana sorte
Triste sorte
Na morte substitutiva.
Pecador sem pecado
Ali estava o Verdadeiro Homem
Ali estava o Verdadeiro Deus
Alí estava A Verdadeira Luz
Que alumia a todo homem que vem ao mundo.
Tamanho foi o Brado
Que até hoje brada em minh’alma.
Infinito foi Esse Ato do Deus Filho
Pelo amor, em amor e por amor
Amor Eterno de Deus.
O Véu do templo rasgou
O dia se tornou densas trevas
A terra tremeu
Mortos ressuscitam e saem dos sepulcros
O Sangue tornou-se água
O Centurião romano exclamou:
“Verdadeiramente este homem era Filho de Deus”
O Cordeiro estava Morto
Morto em Sacrifício pelo pecado
Santa Expiação
Se tornando Sacerdote e oferta.
Ao Entardecer
O Cordeiro de Deus foi retirado da cruz
E o sangue vertido estava no chão
O Santo Corpo foi colocado num sepulcro novo
Corpo que nunca viu a corrupção
Gerado pelo Divino Espírito
Não provou o pecado.
O Santo Corpo que andou
Pregando,
Salvando,
Curando,
Libertando,
E mostrando o amor do Pai
Agora estava morto, sem vida.
Envolto em um alvo lençol branco.
Porém era impossível
A terra uma obra criada por Ele
Conter o Sagrado corpo no seio dela.
No terceiro dia!
Ressuscitou!!!
A Morte Foi Vencida para Sempre!
A Semente da Mulher
A cabeça da Serpente feriu
E a profecia Edênica se cumpriu.
A Vitória de Deus
A aparente tristeza
Verteu-se em Grande Alegria
Eterna Alegria!
Alegria que jamais acaba.Aleluia!
Jesus Cristo Ressuscitou
Ele vive de novo.Ele ressuscitou!
E a Vitória é de Deus!
É da Santa Igreja!
É de todo aquele que crê.
Naquele dia
O dia da Morte do Filho de Deus
A alma DEle foi derramada por nós
E Qual dos homens teria tal amor?
Quem de nós faria tal sacrifício?
Silêncio….
Não há resposta
Humanamente ninguém jamais o faria.
Apenas Deus o Fez
Porque Deus amou o mundo de tal maneira
Que deu seu Único Filho
Para que todo o que nEle Crê
Não morra
Mas tenha como recompensa a Vida Eterna
O Grande Ato do Filho de Deus
Foi o começo
De uma História da Humana Redenção
Conquistada pelo Filho de Deus na Cruz.
Cálamo de Poesia
Propriá ( SE) 07 de março de2020