terça-feira, 29 de dezembro de 2020

O Maior Dia da História

 



Sexta-Feira.

O Evangelho.

Apresenta o sublime relato

Do Dia único da História da Humanidade,

Dia de dor,

Dia de Pranto,

Dia de Pesar, 

Dia de tristeza,

Dia de Cumprimento de profecias,

Dia da maior demonstração de amor de todos os tempos

Enfim o Dia da  Crucificação do Filho de Deus>

Este dia dividiu-se em fases de três longas horas

Pela manhã:

O senhor qual cordeiro preso,

Foi levado a Pilatos.

Na hora terceira daquele dia sombrio,

O Senhor foi crucificado

Os seus algozes,

O ultrajaram,

Injuriavam,

Zombaram,

Açoitaram,

Chicotearam, 

fragelaram,

Cuspiram a Santa Face,

O Coroaram de Espinhos,

Bateram no Rosto Sacrossanto de Jesus.

Na hora sexta em pleno meio-dia.

HOuve trevas sobre a face da terra.

Foi nessa hora terrível

Que o Cordeiro de Deus

Sofreu a mais cruenta dor

Pés e mãos cravados,

Lado perfurado

O castigo pelo pecado da Humanidade impenitente

Ele Sofreu

Por mim,

Por você,

Por nós,

Pelo meu pecado e dor

Pelo seu pecado e dor

Pelos nossos pecados e dores

Mudo como uma ovelha

Perante os tosquiadores

Na hora nona, sim

Na triste e feliz hora nona,

A Sublime Obra Redentora do Filho de Deus

Chegou ao fim,

Cumpriu-se tudo!

“Consummatum Est”

Ele realizou a obra por completo

Não deixando nada a ser feito

E

Um brado rasga o tempo e o Espaço de Jerusalém que mata os profetas

Os filhos de Jerusalém mataram o Rei,

A Criatura tira  a vida do Criador.

Um Grande Brado:

“Eloí,Eloí Lamá sabactâni”

“Deus Meu, Deus Meus

Por que me desamparaste?”

Este brado, rasgou 

O Tempo,

O Espaço 

E O véu.

O véu da Separação entre Deus e o Homem

“Consummatum Est”

Estava rasgado de cima a baixo

Estava consumada a obra

Estava cumprida a missão do Santo Filho.

Feita a Vontade do Eterno

Tudo Consumado

Com esta certeza o Cordeiro bradou:

Consummatum Est

Está Consumado

Expirou.

A Criatura cega pelo pecado

Tira a vida Santa do Criador.

Jesus estava morto na cruz

Entre a terra e o céu, suspenso!

Trevas caíram sobre a terra

Maldição!!!

Na cruz, o Filho de Braços abertos

Assumindo assim a humana sorte

Triste sorte

Na morte substitutiva.

Pecador sem pecado

Ali estava o Verdadeiro Homem

Ali estava o Verdadeiro Deus

Alí estava A Verdadeira Luz 

Que alumia a todo homem que vem ao mundo.

Tamanho foi o Brado 

Que até hoje brada em minh’alma.

Infinito foi Esse Ato do Deus Filho

Pelo amor, em amor e por amor

Amor Eterno de Deus.

O Véu do templo rasgou

O dia se tornou densas trevas

A terra tremeu

Mortos ressuscitam e saem dos sepulcros

O Sangue tornou-se água

O Centurião romano exclamou:

“Verdadeiramente este homem era Filho de Deus”

O Cordeiro estava Morto 

Morto em Sacrifício pelo pecado

Santa Expiação

Se tornando Sacerdote e oferta.

Ao Entardecer 

O Cordeiro de Deus foi retirado da cruz

E o sangue vertido estava no chão

O Santo Corpo foi colocado num sepulcro novo

Corpo que nunca viu a corrupção

Gerado pelo Divino Espírito 

Não provou o pecado.

O Santo Corpo que andou 

Pregando,

Salvando,

Curando,

Libertando, 

E mostrando o amor do Pai

Agora estava morto, sem vida.

Envolto em um alvo lençol branco.

Porém era impossível

A terra uma obra criada por Ele

Conter o Sagrado corpo no seio dela.

No terceiro dia!

Ressuscitou!!!

A Morte Foi Vencida para Sempre!

A Semente da Mulher 

A cabeça da Serpente feriu

E a profecia Edênica se cumpriu.

A Vitória de Deus

A aparente tristeza

Verteu-se em  Grande Alegria

Eterna Alegria!

Alegria que jamais acaba.Aleluia!

Jesus Cristo Ressuscitou

Ele vive de novo.Ele ressuscitou!

E a Vitória é de Deus!

É da Santa Igreja!

É de todo aquele que crê.

Naquele dia

O dia da Morte do Filho de Deus

A alma DEle foi derramada por nós

E Qual dos homens teria tal amor?

Quem de nós faria tal sacrifício?

Silêncio….

Não há resposta

Humanamente ninguém jamais o faria.

Apenas Deus o Fez

Porque Deus amou o mundo de tal maneira

Que deu seu Único Filho

Para que todo o que nEle Crê

Não morra

Mas tenha como recompensa a Vida Eterna

O Grande Ato do Filho de Deus

Foi o começo

De uma História da Humana Redenção

Conquistada pelo Filho de Deus na Cruz.



Cálamo de Poesia

Propriá ( SE) 07 de março de2020