domingo, 17 de julho de 2016

O Celibato — A Tonsura




É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, temperante, sóbrio, ordeiro, hospitaleiro, apto para ensinar.
ITimóteo 3.2
É forçoso insistir nos desvios do catolicismo, que o invalidam como religião ensinada pelo Senhor Jesus, por não transformar a vida das pessoas, por estar afastado do poder e da atuação do Espirito Santo de Deus, por constituir, enfim, verdadeira inutili­dade para os fins que tem em meta. O catolicismo não tem mensagem, pois a mensagem do Evangelho é única, do primeiro ao último livro da Bíblia: “Só Jesus Cristo salva”. Esse é o recado dos crentes, nos trabalhos de evangelismo nas praças públicas, nos púlpitos, nas reuniões, nas convenções, na cidade, no campo, no trabalho, nas folgas. Sempre! Eis a mensagem única do cristianismo autêntico, ensinada por Jesus, pregada por João Batista, por todos os apóstolos com sinceridade de coração: Jesus Cristo é o caminho, a verdade, a vida (Jo 14.6);”(…) há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (ITm 2.5); “E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos” (At 4.12). Há tantas outras belíssimas citações que o catolicismo esconde.
Seria necessário repetir que não se encontra a atuação do Espírito Santo entre os católicos? Os católicos praticantes são pessoas de bem, boas, honestas, bem-intencionadas, mas infeliz­mente estão longe, muito longe, das verdades do Novo Testamento, pelo mau ensino, pelo mau testemunho dos sacerdotes, pela falta de confiança que inspiram. Como veremos em outros capítulos, há uma infinidade de maus padres, bispos, cardeais e papas.
Jesus fazia citações das Escrituras em suas pregações, referindo-se a muitos personagens do Antigo Testamento. Certa ocasião, combatendo os que duvidavam, disse: “Errais, não conhe­cendo as Escrituras nem o poder de Deus” (Mt 22.29). Eis a revelação de uma das suas últimas recomendações aos que o acei­taram como Salvador único e suficiente: “Ouvi outra voz do céu dizer: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados e para que não incorras nas suas pragas” (Ap 18.4).
O celibato foi instituído por Calisto II, em 1223, e é mais uma aberração e grande inconveniente, inibidor também do cres­cimento do número de sacerdotes católicos e motivo de escândalos na Igreja, pelos desvios sexuais. Este é um problema seríssimo, que tem levado centenas de padres, e até mesmo bispos, às barras dos tribunais. Maior absurdo é o fato de um grande número de vítimas serem menores, em geral alunos de colégios católicos. Nos recortes de noticiários, que coligimos durante alguns anos, constam muitos nomes de prelados envolvidos em abusos sexuais de menores.
Só para mencionar os últimos acontecimentos, no dia 18 de junho de 1993, o Daily News, de Nova Iorque, publicou que “numa reunião de bispos católicos, no dia 17, foi criado um Comité Nacional Sobre Abuso Sexual de Crianças por Padres. O oficiante alertou que a má conduta sexual está destruindo a confiança na Igreja (…)”. O Bispo John Kinney afirmou que “levar o assunto de abuso sexual a público pode ser desagradável e confuso, mas talvez só assim se poderá restaurar a confiança na Igreja”. E mais:
Quando mais ou menos 250 bispos começaram a discutir sobte o assunto, membros de um grupo chamado “Grupo Sobre­vivente dos Abusados por Padres” (SNAP) tentaram entrar na sala, mas foram impedidos pela segurança do hotel (…)
Está estimado que 400padres têm sido convictos ou acusados de má conduta sexual nos últimos anos (nos Estados Unidos) (…) O reverendo Andrew Greelay, respeitado autor e sociologista, estima que a Igreja Católica gasta 50 milhões de dólares por ano com terapia para os sacerdotes e danos às vitimas. 
No Brasil, a imprensa divulgou que em sua viagem aos Estados Unidos, depois da publicação das notícias acima, João Paulo II ficou seriamente preocupado com as despesas da Igreja com o paga­mento de indenizações às vítimas de abuso sexual por parte de padres.59
No princípio, praticavam-se os métodos e os ensinamentos do Novo Testamento. Diz um historiador católico que antigamente “o bispo (intendente) era escolhido entre os fiéis, leigos e sacer­dotes, batizados e doutrinados na mesma igreja, a fim de que o pastor conhecesse as suas ovelhas e fosse conhecido delas. Não devia ter mais de uma mulher, era preciso também que fosse conhe­cido como homem de bem e pai de família exemplar”, justamente como diz ITimóteo 3.2.
Muitos padres se têm levantado contra o celibato, numa demonstração de coerência. Além de ser um ensinamento santo das Escrituras Sagradas, é também um princípio de lógica. Como pode ser conselheiro de casais quem não conhece a vida matri­monial? (Sem contar que é um induzimento ao adultério e aos escândalos sexuais, como vimos acima.)
Uma pessoa honesta consigo mesma e que, conhecedora de sua natureza, sabe que não pode controlar os seus impulsos, natu­ralmente não aceitaria o sacerdócio, ou, se não fosse honesta, talvez aceitasse justamente pela facilidade de conseguir seus fins, já que o confessionário é uma porta aberta. Além do mais, o confessio­nário é um convite permanente à incontinência.
Um ex-padre, defensor ardoroso do casamento para os sacer­dotes, explica com singeleza as possíveis razões por que o catolicismo mantém o celibato do clero: “O casamento do clero supõe a morte do confessionário. Ninguém quererá se confessar com um padre casado: o segredo da confissão será revelado à esposa do confessor”. Cremos que é puro engano. É notório que muitos padres são surpreendidos em práticas sexuais, e nem sempre próprias do elemento masculino, o que é pior (Romanos 1.27).
Em abril de 1971, em São Francisco, Califórnia, por 494 votos contra e seis a favor, uma assembleia de sacerdotes e dirigentes leigos da Arquidiocese pronunciou-se contra o celibato obriga­tório.
Dos 434.541 padres existentes no mundo, 8.287 pediram dispensa das obrigações sacerdotais. Calcula-se que mais de uma terça parte (2.800) dos padres saíram sem dispensa (…) Se continuar no mesmo ritmo, calcula-se que, entre 1970 e 1975,20.700 sacerdotes sairão, com diminuiçãode l.OOOpor ano. A razão predominante é o celibato. Setenta e cinco por cento dos que pediram dispensa deram esse motivo.
Como já dissemos, e voltamos a repetir com tristeza, a Igreja Católica está muito distante de ser dirigida pelo Espírito Santo. Seus atos aberrantes e contraditórios maculam os Evangelhos e entristecem profundamente os crentes, que vêem nisso um grande menosprezo ao sacrifício remidor de Jesus, o Senhor.
Mas o Espírito expressamente diz que em tempos posteriores alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos engana­dores, e a doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentiras e têm a sua própria consciência caute­rizada, proibindo o casamento, e ordenando a abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos com ações de graças pelos que são fiéis e que confessem bem a verdade.
(ITm 4.1-3)
Não são nossas as palavras acima, que falam em “espíritos enganadores” e em “doutrinas de demônios”, mas parecem ser uma verdade transparente.
A “tonsura”, que se constituiu um obstáculo às aventuras sigilosas dos maus padres, também é uma reminiscência do paganismo e foi criada em 610 pelo Papa Bonifácio IV. “É um outro legado dos costumes pagãos. Assim procediam os sacerdotes de Ísis. Os sacerdotes de Osíris, o Baco egípcio, sempre se distinguiram pela rapadela das cabeças. Os sacerdotes da Roma pagã, da índia e da China seguiam o mesmo hábito.”
Não resta dúvida de que a coroinha em forma de zero na cabeça representava um grande incômodo para certas aventuras. “Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão, o domínio próprio (…)” (Gl 5.22,23). Todas as virtudes mencionadas, sobretudo o autodomínio, são atributos dos crentes, dos cristãos espirituais. Jesus, uma única vez, fez uma pregação mais forte e mandou até que o “crente” fosse eliminado. Foi no caso de um mau testemunho. Jesus reputou o mau testemunho o pior defeito do cristão: “Mas qualquer que fizer tropeçar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho, e se submergisse na profundeza do mar” (Mt 18.6). Mais vale uma vida digna do que mil palavras do pregador.
Na senda da criação de novidades, e contrariando os mais elementares princípios evangélicos, a Igreja Católica se esmera. Assim foi que criou também a hóstia por decreto, por volta do ano 700, com forma esférica, como o zero, igual à tonsura. Trata-se de mais uma cópia do paganismo, pois os egípcios já a produ­ziam antes, sob a forma esférica, simbolizando o Sol, o seu deus Rá.
Extraído do livro “O Catolicismo Romano Através dos Tempos”, Ed JUERP

 Fonte:
 http://www.cacp.org.br/o-celibato-a-tonsura/

A tonsura é um corte rente de parte do cabelo, geralmente de forma arredondada, realizado numa crimônia religiosa pelo bispo, ao confeir ao ordinando o primeiro grau no clero, chamado também "prima tonsura". O significado original era o de renúncia às vaidades munda¬nas. Caiu em desuso, com a aprovação tácita da autoridade eclesiástica de Paulo VI, que supri¬miu a prima tonsura, passando o ingresso no estado clerical a fazer-se pela ordenação diaconal. Entretanto a Ordem Franciscana matem, ainda hoje, essa tradição.

Fonte:

 http://www.dicionarioinformal.com.br/significado/tonsura/1087/


As Cidades de Refúgio

 


INTRODUÇÃO
Na lição de hoje, estudaremos o cap. 20 do livro de Josué.
Deus livrou o seu povo da escravidão do Egito e os conduziu à Canaã. Estabeleceu leis que guiariam o povo em suas diversas relações. Entre essas leis estava a “Lei de Talião” (Lei antiga pela qual se vingava o crime aplicando ao culpado o mesmo mal que ele praticara, conf. Ex 21.23-25), ou seja, se alguém cometesse homicídio, era lhe imputado a pena de morte. Mas se alguém matasse sem intenção, para esse tal, Deus estabeleceu as cidades refúgio. Nessas cidades, o acusado estaria seguro da Lei de Talião, até provar sua inocência, ou até a morte do sumo sacerdote (Nm 35.28). Tinha um sentido figurado na pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo, e é o que veremos agora.


AS CIDADES DE REFÚGIO

Em Israel haviam seis cidades levíticas destinadas a servir de refúgio àqueles que acidentalmente cometiam homicídio, a fim de escaparem à vingança do sangue derramado (Nm 35.9-14; Ex 21.13).

Moisés designou três ao oriente do Jordão:

a) Bezer, no território de Rúben;
b) Ramote de Galaade, no território de Gade;
c) Golã, em Basã, no território de Manasses (ver Dt 4.41-13).

Depois da conquista de Canaã, Josué e os chefes das tribos, designaram as outras três cidades a oeste do rio:
d) Quedes, no território de Naftali;
e) Siquém, em Efraim;
f) Quiriate-Arba, que é em Hebrom, nas montanhas de Judá (ver Js 20.7).

Nenhuma parte da Palestina está longe demais de uma cidade de refúgio. O homicida refugiava-se na que lhe estava mais perto. Poderia ser alcançado e morto pelo vingador, mas se conseguisse chegar a uma cidade refúgio, era ali acolhido e tinha o direito à defesa. Se no julgamento ficasse provado que o homicídio foi voluntário, era entregue à morte. Se, porém, ficasse provado que matou em legítima defesa, ou por acidente, então a cidade lhe oferecia asilo. Se ele deixasse a cidade, antes do falecimento do sumo pontífice, o risco corria por sua conta. Depois da morte do sumo pontífice, era lhe facultado regressar à sua casa sob a proteção das autoridades (Nm 35; Dt 19; Js 20).

O QUE ERAM AS CIDADES REFÚGIO?

As cidades de refúgio representavam, em linguagem jurídica atual, um "habeas corpus" a favor do criminoso não culpado, ou cujo crime não tivesse sido apurado adequadamente. Em caso de homicídio, pela lei, caberia ao parente mais próximo do falecido a responsabilidade de aplicar a "Lei de Talião" ao homicida, e isto poderia ser feito a qualquer hora e em qualquer lugar, exceto na cidade de refúgio, onde o homicida que não matara intencionalmente poderia aguardar seu julgamento em segurança. (Nm 35.11,12)

O refugiado não poderia sair da cidade. Se o fizesse, correria por sua conta o que acontecesse, pois o vingador o apanharia, e não haveria apelo para ele. A cidade de refúgio protegia tanto aos filhos de Israel quanto ao estrangeiro (Nm 35.15) e representava para o homicida perseguido e fugitivo, segurança e descanso ao mesmo tempo, tornando-se assim, um tipo perfeito de Jesus o Messias, que recebe todos quantos tiverem acesso a Ele (Jo 6.37) uma figura expressiva de Jesus Cristo, nosso Salvador. Somente estando em Jesus Cristo, o refúgio, o pecador estará para sempre livre da sentença mortífera do pecado (João 5.24).
As cidades de refúgio eram bem fortificadas e muradas, com portas nas extremidades, que podiam ser fechadas para impedir a chegada do vingador.

A LOCALIZAÇÃO E OS SIGNIFICADOS DAS CIDADES

As cidades de refúgio estavam situadas da seguinte forma: três cidades a oriente e três a ocidente, do lado do Jordão, estavam geograficamente bem distribuídas. Estas cidades eram parte da herança levítica de 48 cidades (Nm 35.6) e, portanto, administradas pelos levitas. Segundo determinação do Altíssimo, haveria seis cidades de refúgio (Ex 35.13; Dt 19.2,7), três de cada lado do Jordão (Ex 35.14).

Moisés escolheu as três primeiras (Dt 4.41-43; Js 20.8):

BEZER - Fortaleza- Situada no deserto, na terra plana, território de Rubén (Sudeste) Dt 4.43; Js 10.8.
- Significa "fortaleza", e aparece apenas cinco vezes na Bíblia.
- Jesus Cristo é a fortaleza de todos os que nele confiam (SL 43.2; Is 52.1; 2 Tm 1.7)

RAMOTE – Altura ou Exaltado
- Situada em Gileade, território de Gade (Leste) Dt 4:43;
- Significa lugar de refúgio para os humilhados
- Jesus Cristo é a principal autoridade universal, superior a todos os nomes que possam ser mencionados agora e por toda a eternidade (Fl 2.9);

GOLÃ – Gozo ou Exilo
- Situada em Basã, território de Manasses (Nordeste) (Js 20:8);
- Significa lugar de refúgio para os tristes;
- Jesus foi rejeitado pelo mundo (Jo 1.10); por sua própria nação (Jo 1.21); pelo seu próprio país (Mc 6.4); por sua própria cidade (Lc 4.29); por seus próprios familiares (Jo 7.5); pelos escribas, sumo sacerdotes e anciãos (Lc 9.12) e pelos seus próprios seguidores (Mc 14:71).

Josué escolheu as outras três cidades (Js 20.7)

QUEDES (OU CADES) – Lugar Santo
- Situada na região da Galiléia, território de Naftali (Norte) Js 20.7;
- Significa santificação para o impuro, ou refugio para os impuros (Ap 3.7);
- Jesus possuía natureza santa (Jo 8.46). Ele é a santidade requerida aos fiéis ( 1Pe 1.16 )

SIQUÉM – Ombro
- Situada na montanha, território de Efraim (Centro-oeste, cerca de 70 Km ao Norte de Jerusalém) Js 20:7;
- Significa lugar para o cansado, ou refúgio para o cansado (Mt 11.28);

HEBROM – Comunhão
- Situada na montanha, território de Judá (Sul-sudeste) (Js 20:7);
- Significa união, companhia, camaradagem, ou seja, lugar de comunhão;
- Esta cidade de refugio é um tipo de Jesus Cristo como o nosso melhor amigo e companheiro (Lc 7.34; Jo 11.1; Jo 15.13,15; Sl 27.10).

SEGURANÇA NA CIDADE

Todo hebreu sabia que, caso matasse alguém sem intenção de fazê-lo, o único lugar onde poderia estar seguro seria numa cidade de refugio. Entretanto, os levitas, que as administravam, só lhes davam abrigo, uma vez satisfeitas algumas exigências que deveriam ser observadas antes, durante e após o asilo.
Se algum homicida caísse nas mãos do vingador, não era por falta de um refugio, mas porque não tinha se utilizado dele.
Uma vez cruzada a porta, o homicida estava seguro e ninguém o tocava dentro dos limites da cidade. Mas ele deveria ter cuidado para não sair pra fora da porta.
Ele não podia visitar seus amigos e parentes. Anelava a morte do sumo sacerdote, única forma de restituir-se à sua herança e seu povo.
Muitos textos da Bíblia falam do Senhor como nosso refúgio (Sl 46.1; 2Sm 22.3; Sl 9.9; 14.6; 18.2; 59.16; 61.3; 62.8; Jr 17.17; Jl 3.16; Hb 6.18), Ele é apresentado metaforicamente como sendo um "lugar de refugio", "lugar de proteção" e "esconderijo".

A DURAÇÃO DO REFÚGIO

Um assassino não podia comprar a vida por dinheiro, assim também o homicida não podia comprar a sua liberdade. Ambos haviam concebido a morte de um ser humano e só a morte de um homem podia fazer a expiação pela morte. O sumo sacerdote de Israel prefigurava o ministério sacerdotal de Jesus (Hb 4.9). Com a morte do Ungido, o sumo sacerdote, podemos voltar à vida de pureza espiritual e não temer as acusações de satã.
Pela lei, a reclusão na cidade de refugio estava condicionada a morte do sumo sacerdote (Nm35.25), quando e somente então o homicida poderia deixar o asilo sem perder a proteção legal. Se o vingador do sangue o ferisse depois da morte do sumo sacerdote, cometeria homicídio doloso e seria punido com a morte.

CONCLUSÃO

A cidade era o único refúgio possível contra o vingador do sangue, assim como JESUS é o único refúgio possível contra as conseqüências dos nossos pecados (Rm 7.11; 6.23; Jo 3.15). A morte do sumo sacerdote era a condição necessária para a liberdade, que é um tipo claro da liberdade proporcionada pela morte de Jesus (Hb 4:15; 5:9) Então Jesus Cristo é a nossa cidade de refúgio.

Fontes:
J. Davis - http://www.cacp.org.br/estudos/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=1117&menu=7&submenu=3
http://www.geocities.com/
http://www.esgm.org/portugues/pena_de_vida.dochttp://br.geocities.com/roberio33/cidades.htm

Os atributos de Deus




Podemos conceituar Deus? Podemos explicar o que Deus é em perfeição? Embora alguns pensem que sim, não podemos dissecar Deus como se faz a um cadáver e explicar todos os pormenores se Sua Pessoa. O finito não pode compreender o Infinito. Foi o que Paulo declarou em Romanos 11.33-36 “Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído? Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!”.
No entanto, dentro de nossa incapacidade, finitude e ignorância o próprio Deus nos mostra uma partícula de quem Ele é. Através de seus atributos – ou aquilo que Ele nos permite saber – podemos ter uma idéia de Sua Magna Pessoa.
Para que é importante conhecer os atributos de Deus? Quero dar quatro razões simples:
(1) Conhecendo os atributos de Deus saberemos um pouco quem Ele é, Seu caráter, pensamento e vontade;
(2) Conhecendo a Deus como Ele é podemos honrá-Lo como merece, prestando-lhe uma adoração bíblica;
(3) Estaremos mais preparados para fazer uma apologia da nossa fé e ficarmos imunes quando as distorções heréticas surgidas no presente século;
(4) Poderemos ajudar a tantos que estão incorrendo em erro grave abraçando as mais diversas heresias e distorções sobre a Pessoa de Deus.
O que é um atributo? ATRIBUTO: (do latim «attribuo») Propriedade inerente ao sujeito sem a qual este não pode existir nem ser concebido. Na filosofia, Aristóteles distinguia entre atributo e acidente. Descartes considerava os atributos como propriedades fundamentais da substância. Spinoza entendia que a extensão e o pensamento são atributos da substância única. Segundo os materialistas franceses do século 18, são atributos da matéria à extensão e o movimento; alguns (Diderot, Robinet) incluíam, ainda, o pensamento.
Na teologia, Berkhof, por exemplo, diz que: “os atributos de Deus podem ser definidos como as perfeições que constituem predicativos do Ser Divino na Escritura, ou que são visivelmente exercidas por ele em Suas obras de criação, providência e redenção”. Embora prefira o termo “virtude” ou “perfeições” ao invés de atributos, pois acha que “atributo” pode transmitir a noção de se acrescentar algo ao Ser Divino. (Berkhof, 1994:54)
Existem, entre os teólogos, vários posicionamentos com respeito ao número de atributos de Deus. Alguns falam de atributos naturais e atributos morais, outros de atributos absolutos e relativos, outros de atributos imanentes ou intransitivos e emanentes ou transitivos. A mais comum é entre atributos comunicáveis e incomunicáveis. Não vamos seguir nenhum padrão pré-estabelecido, trataremos de forma geral sobre os atributos de Deus, no final estarei indicando alguns livros que podem auxiliar num estudo mais aprofundado sobre o tema.
Vejamos, agora, um resumo dos vários atributos relacionados nas Escrituras:
OS ATRIBUTOS DE DEUS PROPRIAMENTE DITOS
1 – SINGULARIDADE E SIMPLICIDADE: Deus não é composto de partes, pois toda composição implica imperfeição. O composto depende, necessariamente, dos elementos que o constituem. Deus é, portanto, perfeitamente simples. Um atributo não é mais importante do que outro; todos eles constituem o Ser de Deus. Deus é único no sentido de singularidade como também de simplicidade. Singularidade: Deus é único, numericamente um; há um só Deus. Simplicidade: Deus não está dividido em partes, pois Ele não é composto; entretanto seus atributos são enfatizados em momentos diferentes. Sendo infinitamente simples, Deus é infinitamente uno e indivisível. Mas é também absolutamente único. Supor dois ou mais Deuses igualmente perfeitos, seria absurdo. Dois Deuses seriam idênticos e então se confundiriam, ou seriam diferentes e então não poderiam ser ambos infinitamente perfeitos. 1Re 8.60; Dt 6.4; Mc 12.29, 32; 1Co 8.6; 1Tm 2.5; Jo 17.3; Ef 4.6.
2 – INFINIDADE E IMENSIDADE: Deus é infinito, isto é, sem limite em seu ser, pois é o ser por si, o ser que existe por sua própria essência. Nada existe além e acima de Deus, que de nada depende e ao qual tudo está subordinado. Ele “habita em luz inacessível” (1Tm 6.16), um Deus de “juízos insondáveis” e cujos caminhos são “inescrutáveis” (Rm 11.33). Deus é infinito, ilimitado, ilimitável. “Acaso sou Deus apenas de perto, diz o Senhor, e não também de longe? Ocultar-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja? Diz o Senhor; porventura não encho eu os céus e a terra? Diz o Senhor” (Jr 23.23-24). “Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face? Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também; se tomo as asas da alvorada e me detenho nos confins dos mares, ainda lá me haverá de guiar a tua mão, e a tua destra me susterá”. Sl 139.7-10
3 – ETERNIDADE: Sendo infinito, Deus não tem começo nem fim. Só possuem duração limitada os seres imperfeitos. Deus, sendo infinitamente perfeito, é eterno. Não tem passado, futuro, nem presente. A eternidade é um atributo relacionado com a imutabilidade de Deus nos aspecto que o tempo não pode acrescentar ou tirar alguma coisa d’Ele, não pode aumentar nem diminuir o Seu conhecimento. Ele, porém, percebe os acontecimentos no tempo e age no tempo. “Senhor, tu tens sido o nosso refúgio, de geraçãoem geração. Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Sl 90.2
4 – INTELIGÊNCIA: Sendo tudo, em Deus, infinito, sua inteligência e sua ciência são também infinitas. Para saber, Ele não precisa raciocinar. Tudo vê e conhece. “… quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído?”
5 – VONTADE: A vontade divina não possui limites e é livre de todo obstáculo. Deus basta querer para fazer. Age com absoluta independência e sem contradição. “Todos os moradores da terra são por ele reputados em nada; e, segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes?” Dn 4.35.
6 – SABEDORIA: A inteligência infinitamente perfeita de Deus gera a sabedoria absoluta que O faz empregar os meios mais eficazes para os fins mais dignos. Deus Tudo governa com inteligência, segurança e ordem.
7 – BONDADE: Deus é amor infinito e perfeito. Deus é bom em si mesmo; absolutamente nada lhe pode ser acrescentado ou melhorado, pois ele não é incompleto ou defeituoso. Ele é o Sumo bem para suas criaturas; a fonte de todo bem. Sua bondade se manifesta para todas as suas criaturas, pois é a perfeição que o leva a tratar benévolo e generosamente todas as suas criaturas. Este atributo de Deus implica que Ele é o parâmetro definitivo do que é bom, e tudo o que Ele é e faz é digno de aprovação. Gn 1.31; Sl 145.9, 15-16; Sl 100.5; Sl 106.1; Lc 18.18-19; Rm 12.2; Tg 1.17; 1Jo 1.5; At 14.17.
8 – JUSTIÇA: Sendo em grau infinito, inteligente, sábio e bom, Deus é justo. Possuindo santidade absoluta que é ordem do amor, Ele age com justiça infinitamente perfeita. Por isso, pune o mal e recompensa o bem. Deus sempre age segundo o que é justo, e que Ele mesmo é o parâmetro definitivo do que é justo. Dt 32.4: “Ele é a Rocha; suas obras são perfeitas, porque todos os seus caminhos são justos; Deus é fiel e sem iniquidade; justo e reto é ele”. Outras referências: Ed 9.15; Ne 9.8; Sl 119.137; 145.17; Jr 12.1; Lm 2.29; 3.4; Ap 16.5; Dt 32.4; Rm 3.25-26; Jó 40.2,8; Rm 9.20,21.
9 – AUTO-EXISTÊNCIA: Esta é uma característica unicamente de Deus. “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas. Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma cousa precisasse; pois Ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais” Atos 17.24-25). Deus é auto-suficiente. Ele não precisa de nada nem de ninguém para ser que é ou fazer o que fez e faz. Deus é absolutamente independente de tudo fora de Si, mesmo para continuidade e perpetuidade de seu Ser. Deus é a causa de todas as coisas, sem ser causado.
10 – IMUTABILIDADE OU INALTERABILIDADE: Toda mudança constitui um progresso ou uma decadência. Só mudam e se transformam os seres imperfeitos. Sendo necessariamente perfeito, Deus é imutável, isto é, permanece idêntico a si mesmo, sem nenhuma mudança ou variação. (Ap 22.13; Is 44.6). É o mesmo Deus, único e verdadeiro. Ele não somente é; Ele é o que é, sempre. Nada muda n’Ele. (Hb 1.10-12). “Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação, ou sombra de mudança”. Tg 1.17. “Porque eu, o Senhor, não mudo”. Ml 3.6
11 – ONIPRESENÇA: Deus não tem tamanho nem dimensões espaciais e está presente em cada ponto no espaço com todo o seu ser; Ele porém, age de modos diversos em lugares diferentes. Deus não está em todos os lugares no mesmo sentido; isto é, a manifestação d’Ele é maior nos céus sua habitação, porém sua manifestação no inferno se dá de maneira punitiva, por exemplo. Deus não tem dimensões espaciais, Ele é o nosso ambiente mais próximo. Seu centro está em todos os lugares; Sua circunferência não está em lugar algum. “Sou eu apenas Deus de perto, diz o Senhor, e não também Deus de longe? Esconder-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja? diz o Senhor. Porventura não encho eu o céu e a terra? diz o Senhor”. Jr. 23.23-24 e ainda Sl. 139.7-10
12 – PRESCIÊNCIA: Se olharmos pelo aspecto em que a palavra “presciência” na Bíblia é empregada, não no sentido de prever eventos ou ações das pessoas, mas, sim, que está relacionada com o conhecimento prévio que Deus tem das pessoas. A presciência de Deus não é causativa, antes Deus conhece de antemão o que será porque Ele decretou o que há de ser. Então concluímos que Deus conhece as pessoas que Ele mesmo elegeu. Rm 8.28-29; 1Pe 1.2.
A palavra “presciência” em grego: “prognosis”, não significa apenas “conhecer antes”. Quando este termo é usado com relação a Deus significa frequentemente “olhar com amor”. “Rebeldes fostes contra o SENHOR, desde o dia em que vos conheci”. Dt 9.24. “De todas as famílias da terra, somente a vós outros conheci (escolhi); portanto, eu vos punirei por todas as vossas iniquidades”. Am 3.2 (grifo nosso). “Conhecer” significa amar. “Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade”. Mt 7.23. (Jo 10.14; 1Co 8.3; 2Tm 2.19; Rm 8.29-30; 11.22).
13 – SOBERANIA OU SUPREMACIA: Deus o supremo criador do universo não pode e jamais será influenciado por qualquer atitude humana ou evento de sua criação. Deus a tudo controla e tem o domínio eternamente sobre a vontade dos homens, dos seres celestiais e sobre todo o restante de sua criação. “Tua é, ó Senhor, a grandeza, e o poder, e a glória, e a vitória, e a majestade, porque teu é tudo quanto há no céu e na terra; teu é, ó Senhor, o reino, e tu te exaltaste como chefe sobre todos”. 1Cr 29.11 Como bem expressa A. W. Pink:
● Deus é soberano no exercício de Seu poder – Ex 17.16; 1Cr 29.11-12; Dn 2.22-21.
● Deus é soberano na delegação de Seu poder a outros – Dt 8.18; Sl 29.11; Dn 2.23.
● Deus é soberano no exercício de Sua misericórdia – João 5.1-9.
● Deus é soberano no exercício de Sua graça – Rm 9.19-24; Rm 11.5-6; Ef 2.4-10.
● Deus é soberano no domínio das nações – 2Cr 20.6; Sl 10.16; Ap 19.6; Pv 21.1; Dn 4.35.
14 – SANTIDADE: A santidade de Deus traça o padrão que seu povo deve imitar. “Fala a toda a congregação dos filhos de Israel, e dize-lhes: Sereis santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo”. Lv 19.2 O Deus bíblico é tanto santo como amoroso, em unidade inseparável em cada pessoa da Triunidade. A santidade de Deus é central em seu ser, sendo especialmente destacada no Antigo Testamento (Lv 11.44; 19.2; Js 24.19; 1Sm 6.20; Sl 22.3; Is 57.15). A santidade de Deus indica que ele é absolutamente puro e perfeito, sem qualquer pecado ou maldade; seu próprio ser é o resplendor e o derramamento da pureza, da verdade, da justiça, da retidão, da bondade e de toda perfeição moral.
15 – IRA: Deus odeia intensamente o pecado, e isto está associado à santidade e a justiça de Deus. Ele se opõe a tudo que vai contra o seu caráter moral. “Lembrai-vos e não vos esqueçais de muito provocastes à ira do Senhor, vosso Deus no deserto; desde o dia em que saíste da terra do Egito, até que chegaste a este lugar, foste rebelde contra o Senhor; pois, em Horebe, tanto provocastes a ira ao Senhor, que a ira do Senhor se acendeu contra vós para vos destruir” (Dt 9.7-8) Um exemplo da ira divina encontra-se na execução do dilúvio nos dias de Noé (Gn 6-8)
16 – ONIPOTÊNCIA: Isto é claramente expresso na pergunta: “Acaso para Deus há coisa demasiadamente difícil?”, feita depois de Deus ter prometido a Abraão e Sara um filho em idade avançada – Gn 18.14, e repetida novamente com sua promessa de restaurar e libertar a Jerusalém face a sua destruição iminente pelo exército babilônico – Jr 32.27. Em ambos os casos a promessa divina foi cumprida à risca. O Novo Testamento contém igualmente um testemunho semelhante quanto à onipotência de Deus. Ele se revela como o Deus para quem “nada é impossível”. (Gn 17.1; 18.14; Sl 24.8; 33.9; 89.13; 115.3; Hb 1.3; Ef 3.20,21; Sl 24.8; Jr 32.27; 2Co 6.18; Ap 1.8; Lc 1.37; Mt 19.26; Tt 1.2; Hb 6.18; 2Tm 2.13; Tg 1.13, 17).
17 – ONISCIÊNCIA: Esta perfeição está intimamente ligada à sua onipresença (Sl 139.1-12). As implicações práticas são semelhantes e perturbadoras, mas trazem ao mesmo tempo segurança: Deus vê e, portanto, tudo sabe. Isso é, em especial, pertinente ao juízo, sendo simbolicamente expresso pela “abertura dos livros” (Ap 20.12).
18 – AMOR: “Deus é amor” (1Jo 4.8) é a definição bíblica mais conhecida de Deus. Nos contextos humanos, porém, o amor inclui uma considerável variedade de atitudes e atos. Em relação a Deus, trata-se de uma idéia muito específica. “Nisto consiste o amor… em que… enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados” 1Jo 4.10; “Nisto se manifestou o amor de Deus…em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo” 1Jo 4.9. O termo agapê aqui presente tem comparativamente pouco uso fora do Novo Testamento. A palavra grega comum, eros, fala de um amor associado a alguém digno, enquanto agapê é o amor pelos indignos, por alguém que perdeu todo o direito à devoção do amado. O amor de Deus, agapê, é principalmente expresso na redenção dos pecadores e em tudo que está ligado a isso.
19 – MISERICÓRDIA: É o exercício do amor de Deus para com os aflitos e angustiados. A diferença básica entre graça e misericórdia é que aquela vê os homens pecadores culpados e condenados, concedendo perdão, enquanto que esta os vê miseráveis e necessitados, agindo afetuosamente para com eles, ou seja, concedendo alívio. É proveitoso afirmar que a misericórdia é uma extensão da graça de Deus. (2Sm 24.14; Mt 9.27; 2Co 1.3; Hb 4.16; 2.17; Tg 5.11). “E depois de tudo o que nos tem sucedido por causa das nossas más obras, e da nossa grande culpa, ainda assim tu, ó nosso Deus, nos tens castigado menos do que merecem as nossas iniquidades, e ainda nos deixaste este remanescente…” Ed 9.13.
20 – PACIÊNCIA: É o poder de controle que Deus exerce sobre si mesmo, agindo complacentemente para com o ímpio, detendo por um tempo o castigo que este merece. Este atributo, ainda que beneficie a criatura, concerne, no entanto a Deus, pois é o poder que ele controla sua ira, adiando o julgamento, continuando a oferecer salvação e graça por longos períodos. Nm 1.3; Sl 86.15; Rm 2.4; 9.22; 1Pe 3.20; 2Pe 3.9; Tg 1.19; Jn 4.21; Sl 103.8-9. Que seria dos “Pedros” se Deus não fosse paciente?
IMPLICAÇÕES DO ESTUDO DOS ATRIBUTOS
De que nos serve sabermos sobre os atributos de Deus? Em que mudaria a nossa vida tudo que estudamos até agora sobre a pessoa de Deus? Além das razões que eu mencionei na introdução, é imprescindível nos dias de hoje que os atributos de Deus estão ligados com a maneira como nós O servimos. Se eu não conheço a Deus como posso adorá-lo? Amá-lo? Servi-lo? Orar? Senão, vejamos:
Se Deus é SINGULAR, então não posso me associar a nenhum outro deus;
Se Deus é INFINITO, então Ele é maior que minha própria vida;
Se Deus é ETERNO, então podemos confiar nEle em qualquer tempo;
Se Deus é INTELIGENTE, então posso confiar em suas decisões a meu respeito;
Se Deus tem VONTADE, então eu preciso descobrir a Sua vontade para minha vida;
Se Deus é SÁBIO, então preciso dEle na minha ignorância;
Se Deus é BOM, então em Suas mãos estarei seguro;
Se Deus é JUSTO, então entregarei a Ele as injustiças por mim sofridas;
Se Deus é AUTO-EXISTENTE, não precisa de mim, mas eu preciso dEle;
Se Deus é IMUTÁVEL, então a minha fé pode descansarem Seu Ser;
Se Deus é ONIPRESENTE, então não preciso fazer peregrinações para locais “santos” para encontrá-Lo;
Se Deus possui PRESCIÊNCIA, então eu sei que Ele me amou antes da fundação do mundo;
Se Deus é SOBERANO, então nada pode pegá-lo de surpresa, até mesmo as piores calamidades;
Se Deus é SANTO, então preciso buscar a santidade, pois Ele me diz: “Sede santo”;
Se Deus se IRA, então preciso entender que não posso pecar contra Ele;
Se Deus é ONIPOTENTE, então porque me preocupo com os meus problemas mais do que deveria?;
Se Deus é ONISCIENTE, então não posso enganá-Lo em momento algum;
Se Deus é AMOR, então posso crer em seu perdão;
Se Deus é MISERICÓRDIA, então eu sei que, embora exista o inferno, ele não é para mim;
Se Deus é PACIENTE, então sabe qual o melhor momento para agir.
Soli Deo Gloria
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BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
A. W. PINK, Deus é Soberano. Editora Fiel.
A. W. PINK, Os Atributos de Deus. Editora Fiel.
CHARLES HODGE, Teologia Sistemática. Editora Hagnos.
COLIN BROWN, (Org.) Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento. Vida Nova. (2 volumes).
E. H. BANCROFT, Teologia Elementar. Editora Batista Regular.
HERMANN BAVINCK, Teologia Sistemática. Socep.
LEWIS SPERRY CHAFER, Teologia Sistemática: Volumes 1, 2 e 3. Imprensa Batista Regular.
LOUIS BERKHOF, Teologia Sistemática. Editora Luz para o Caminho.
MILLARD J. ERICKSON, Introdução à Teologia Sistemática. Vida Nova.
MYER PERLMAN, Conhecendo as Doutrinas da Bíblia. Editora Vida.
WAYNE GRUDEM, Teologia Sistemática. Vida Nova.
WAYNE H. HOUSE, Teologia Cristã em Quadros. Editora Vida.