É
necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher,
temperante, sóbrio, ordeiro, hospitaleiro, apto para ensinar.
ITimóteo 3.2
É forçoso
insistir nos desvios do catolicismo, que o invalidam como religião ensinada
pelo Senhor Jesus, por não transformar a vida das pessoas, por estar afastado
do poder e da atuação do Espirito Santo de Deus, por constituir, enfim,
verdadeira inutilidade para os fins que tem em meta. O catolicismo não tem
mensagem, pois a mensagem do Evangelho é única, do primeiro ao último livro da
Bíblia: “Só Jesus Cristo salva”. Esse é o recado dos crentes, nos trabalhos de
evangelismo nas praças públicas, nos púlpitos, nas reuniões, nas convenções, na
cidade, no campo, no trabalho, nas folgas. Sempre! Eis a mensagem única do
cristianismo autêntico, ensinada por Jesus, pregada por João Batista, por todos
os apóstolos com sinceridade de coração: Jesus Cristo é o caminho, a verdade, a
vida (Jo 14.6);”(…) há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens,
Cristo Jesus, homem” (ITm 2.5); “E em nenhum outro há salvação; porque debaixo
do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos”
(At 4.12). Há tantas outras belíssimas citações que o catolicismo esconde.
Seria
necessário repetir que não se encontra a atuação do Espírito Santo entre os
católicos? Os católicos praticantes são pessoas de bem, boas, honestas,
bem-intencionadas, mas infelizmente estão longe, muito longe, das verdades do
Novo Testamento, pelo mau ensino, pelo mau testemunho dos sacerdotes, pela
falta de confiança que inspiram. Como veremos em outros capítulos, há uma
infinidade de maus padres, bispos, cardeais e papas.
Jesus
fazia citações das Escrituras em suas pregações, referindo-se a muitos
personagens do Antigo Testamento. Certa ocasião, combatendo os que duvidavam,
disse: “Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus” (Mt 22.29).
Eis a revelação de uma das suas últimas recomendações aos que o aceitaram como
Salvador único e suficiente: “Ouvi outra voz do céu dizer: Sai dela, povo meu,
para que não sejas participante dos seus pecados e para que não incorras nas
suas pragas” (Ap 18.4).
O
celibato foi instituído por Calisto II, em 1223, e é mais uma aberração e
grande inconveniente, inibidor também do crescimento do número de sacerdotes
católicos e motivo de escândalos na Igreja, pelos desvios sexuais. Este é um
problema seríssimo, que tem levado centenas de padres, e até mesmo bispos, às
barras dos tribunais. Maior absurdo é o fato de um grande número de vítimas
serem menores, em geral alunos de colégios católicos. Nos recortes de
noticiários, que coligimos durante alguns anos, constam muitos nomes de
prelados envolvidos em abusos sexuais de menores.
Só para
mencionar os últimos acontecimentos, no dia 18 de junho de 1993, o Daily
News, de Nova Iorque, publicou que “numa reunião de bispos católicos, no
dia 17, foi criado um Comité Nacional Sobre Abuso Sexual de Crianças por
Padres. O oficiante alertou que a má conduta sexual está destruindo a confiança
na Igreja (…)”. O Bispo John Kinney afirmou que “levar o assunto de abuso
sexual a público pode ser desagradável e confuso, mas talvez só assim se poderá
restaurar a confiança na Igreja”. E mais:
Quando
mais ou menos 250 bispos começaram a discutir sobte o assunto, membros de um
grupo chamado “Grupo Sobrevivente dos Abusados por Padres” (SNAP) tentaram
entrar na sala, mas foram impedidos pela segurança do hotel (…)
Está
estimado que 400padres têm sido convictos ou acusados de má conduta sexual nos
últimos anos (nos Estados Unidos) (…) O reverendo Andrew Greelay, respeitado
autor e sociologista, estima que a Igreja Católica gasta 50 milhões de dólares
por ano com terapia para os sacerdotes e danos às vitimas.
No
Brasil, a imprensa divulgou que em sua viagem aos Estados Unidos, depois da
publicação das notícias acima, João Paulo II ficou seriamente preocupado com as
despesas da Igreja com o pagamento de indenizações às vítimas de abuso sexual
por parte de padres.59
No
princípio, praticavam-se os métodos e os ensinamentos do Novo Testamento. Diz
um historiador católico que antigamente “o bispo (intendente) era escolhido
entre os fiéis, leigos e sacerdotes, batizados e doutrinados na mesma igreja,
a fim de que o pastor conhecesse as suas ovelhas e fosse conhecido delas. Não
devia ter mais de uma mulher, era preciso também que fosse conhecido como
homem de bem e pai de família exemplar”, justamente como diz ITimóteo 3.2.
Muitos
padres se têm levantado contra o celibato, numa demonstração de coerência. Além
de ser um ensinamento santo das Escrituras Sagradas, é também um princípio de
lógica. Como pode ser conselheiro de casais quem não conhece a vida matrimonial?
(Sem contar que é um induzimento ao adultério e aos escândalos sexuais, como
vimos acima.)
Uma
pessoa honesta consigo mesma e que, conhecedora de sua natureza, sabe que não
pode controlar os seus impulsos, naturalmente não aceitaria o sacerdócio, ou,
se não fosse honesta, talvez aceitasse justamente pela facilidade de conseguir
seus fins, já que o confessionário é uma porta aberta. Além do mais, o
confessionário é um convite permanente à incontinência.
Um
ex-padre, defensor ardoroso do casamento para os sacerdotes, explica com
singeleza as possíveis razões por que o catolicismo mantém o celibato do clero:
“O casamento do clero supõe a morte do confessionário. Ninguém quererá se
confessar com um padre casado: o segredo da confissão será revelado à esposa do
confessor”. Cremos que é puro engano. É notório que muitos padres são
surpreendidos em práticas sexuais, e nem sempre próprias do elemento masculino,
o que é pior (Romanos 1.27).
Em abril
de 1971, em São Francisco, Califórnia, por 494 votos contra e seis a favor, uma
assembleia de sacerdotes e dirigentes leigos da Arquidiocese pronunciou-se
contra o celibato obrigatório.
Dos
434.541 padres existentes no mundo, 8.287 pediram dispensa das obrigações
sacerdotais. Calcula-se que mais de uma terça parte (2.800) dos padres saíram
sem dispensa (…) Se continuar no mesmo ritmo, calcula-se que, entre 1970 e
1975,20.700 sacerdotes sairão, com diminuiçãode l.OOOpor ano. A razão
predominante é o celibato. Setenta e cinco por cento dos que pediram dispensa
deram esse motivo.
Como já
dissemos, e voltamos a repetir com tristeza, a Igreja Católica está muito
distante de ser dirigida pelo Espírito Santo. Seus atos aberrantes e
contraditórios maculam os Evangelhos e entristecem profundamente os crentes,
que vêem nisso um grande menosprezo ao sacrifício remidor de Jesus, o Senhor.
Mas o
Espírito expressamente diz que em tempos posteriores alguns apostatarão da fé,
dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios, pela
hipocrisia de homens que falam mentiras e têm a sua própria consciência cauterizada,
proibindo o casamento, e ordenando a abstinência de alimentos que Deus
criou para serem recebidos com ações de graças pelos que são fiéis e
que confessem bem a verdade.
(ITm 4.1-3)
Não são
nossas as palavras acima, que falam em “espíritos enganadores” e em “doutrinas
de demônios”, mas parecem ser uma verdade transparente.
A
“tonsura”, que se constituiu um obstáculo às aventuras sigilosas dos maus
padres, também é uma reminiscência do paganismo e foi criada em 610 pelo Papa Bonifácio
IV. “É um outro legado dos costumes pagãos. Assim procediam os sacerdotes de
Ísis. Os sacerdotes de Osíris, o Baco egípcio, sempre se distinguiram pela
rapadela das cabeças. Os sacerdotes da Roma pagã, da índia e da China seguiam o
mesmo hábito.”
Não resta
dúvida de que a coroinha em forma de zero na cabeça representava um grande
incômodo para certas aventuras. “Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a
paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão, o
domínio próprio (…)” (Gl 5.22,23). Todas as virtudes mencionadas, sobretudo o
autodomínio, são atributos dos crentes, dos cristãos espirituais. Jesus, uma
única vez, fez uma pregação mais forte e mandou até que o “crente” fosse
eliminado. Foi no caso de um mau testemunho. Jesus reputou o mau testemunho o
pior defeito do cristão: “Mas qualquer que fizer tropeçar um destes pequeninos
que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de
moinho, e se submergisse na profundeza do mar” (Mt 18.6). Mais vale uma vida
digna do que mil palavras do pregador.
Na senda
da criação de novidades, e contrariando os mais elementares princípios
evangélicos, a Igreja Católica se esmera. Assim foi que criou também a hóstia
por decreto, por volta do ano 700, com forma esférica, como o zero, igual à
tonsura. Trata-se de mais uma cópia do paganismo, pois os egípcios já a produziam
antes, sob a forma esférica, simbolizando o Sol, o seu deus Rá.
Extraído
do livro “O Catolicismo Romano Através dos Tempos”, Ed JUERP
Fonte:
http://www.cacp.org.br/o-celibato-a-tonsura/
Fonte:
http://www.cacp.org.br/o-celibato-a-tonsura/
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