quarta-feira, 15 de agosto de 2012

O Tabernáculo e sua tipologia



































 
          O  T A B E R N Á C U L O  E  S U A  T I P O L O G I A


INTRODUÇÃO

I- DEFINIÇÕES

A . A Tipologia é o estudo de figuras e símbolos bíblicos, especialmente de cerimônias e

ordenanças do Velho Testamento, que prefiguram a Dispensação da graça e “as coisas

celestes”.

B . Um Tipo é uma semelhança divinamente ordenada, pelo qual pessoas, objetos e eventos celestiais são demonstrados pelo terrestre. Porém, para que uma coisa constitua tipo de outra, a primeira não só deve ter semelhança à segunda, mas, na sua instituição original,

deve ter sido determinado que tivesse esta semelhança.

C . Um Antitipo é aquela coisa celestial ou realidade prefigurada pelo tipo.

I Pd. 3.21 – Dilúvio comparado ao batismo.

Hb. 9.24 – Tabernáculo terrestre e comparado ao celeste.

II – TIPOS

A . Três coisas envolvidas num tipo:

1 – Uma coisa ou objeto material que representa uma coisa de ordem elevada.

2 – Esta coisa de ordem elevada representa a que passamos chamar de antítipo ou (realidade).

3 – A obra do tipo expressa-se pelo “representar” ou “prefigurar”.

B . Declarações bíblicas quanto à natureza dum tipo:

1 – Sombra – Cl 2.16.17

2 – Modelo – Hb 8.4,5

3 – Sinal – Mt 12.39

4 – Parábola, alegoria – Hb 9.9 (uma narração que expõe um pensamento figurado)

5 – Tipo – Rm 5.14 (modelo daquele que haveria de vir)

6 – Letra – II Co 3.6 (sentido da Lei Cristo se tornou como Espírito que da a vida)

C . Provas bíblicas de um tipo:

1 – Por declaração explicita – Rm 5.14

2 – Por trocar os nomes do tipo e antítipo; comp. Adão (primeiro e segundo). I Co 15.45. Páscoa

(Cordeiro-Cristo) Ex 12.3; I Co 5.7

D . Espécie de Tipo:

1 – Pessoais:

a – Antes da Lei - Adão Enoque, Melquisedeque – Rm 5.14-19.

b – Sob a Lei – Davi, Moisés (profeta, mediador)

2 – Coisas ou objetos materiais:

a – Coluna de nuvem e fogo

b – Maná – Ex 16.15; I Co 10.3 (todos comeriam da mesma comida)

c – A serpente de metal – Nm 21.9; Jo 3.14; II Co 5.21 (Elevado, Jesus Também foi levantado)

3 – Atos e Acontecimentos

a – A libertação do Egito

b – a marcha pelo deserto

4 – Tipos perpétuos

a – Circuncisão – Tipo da verdadeira circuncisão do coração. Cl 2.11.

b – Sacrifícios – Tipos de Cristo o perfeito e eterno sacrifício. Hb 9.26

c – Purificações, Ablusões

Tipos da Purificação – Hb 10.22

III – ANTITIPOS

A . Declarações bíblicas quanto a natureza dos Antítipos:

1 . Corpo – Cl 2.17

2 . Mesma imagem – Hb 10.1

3 – Coisas Celestiais - Hb 9.23

4 – O verdadeiro - Hb 9.24

5 – O Espírito – II Co 3.6

IV – VALOR DOS TIPOS

Agostinho disse: “O novo Testamento acha-se no Velho Testamento" <-> “O Velho Testamento pelo Novo Testamento é explicado”.

A . Toda Escritura tem valor – II Tm 3.16

B . Serve para ensinar – I Co 10.11

C . A Igreja prefigurada – Gn 2.24 (Eva), Ef 5.22-32

D . Fortalece convicção na Inspiração das Escrituras.

E . Fortalece convicção nas profecias.

F . Barreira contra heresias.

G . Faz parte em “todo o conselho de Deus” – At 20.27

H . Faz parte naquela “boa parte” que Maria escolheu – Lc 10.42.

I . Fortalece a santidade – I Co 1.6-13

V – RAZÕES PARA ESTUDAR OS TIPOS

A . Deus de valor

O Espírito Santo desenhou os tipos. Compare: o Tabernáculo, o véu tipo de Cristo.

“o Espírito Santo significando com isto que o caminho do Santo lugar não se tem manifestado, enquanto subsiste o primeiro Tabernáculo” – Hb 9.8: Compare 6.19-20.

A Transfiguração de Cristo. O assunto foi Calvário.

A crucificação. As pernas não foram quebradas, assim cumprindo o tipo da Páscoa. Ex 12.5

B . Jesus falou dos tipos

Aos dois discípulos – Lc 24.13-34

No Apocalipse Jesus é visto como Antítipo. O cordeiro e o Leão. Cap 5

C . Falam de Jesus

O Tabernáculo, as Festas, o Templo, as Ofertas, Vestimentas dos Sacerdotes, etc.

D . Os escritores do Novo Testamento referem-se a eles

São “Escrituras”. I Co 15.4. Compare Lv 23 ( a oferta movida), Cristo as “primícias”.

E . Só pelos tipos se entendem certos trechos do Novo Testamento.

Hebreus – Sombras, sangue, o Tabernáculo, sacrifícios, festas.

Atos 3 – Discurso de Pedro. “Restauração de todas as coisas” Vs. 21.23 com Lev 25 (o jubileu) Lv 27.24.

João  - 1.29  – cordeiro

João - 1.14 – “Tabernáculo”

Cap 2 – ao templo (Verc. 21)

Cap 3 – a serpente de metal   (Verc. 14)

Cap 4 – o poço de Jacó (Verc. 12)

Cap 6 – o maná  (Verc. 31)

Cap 8,9 – a luz do mundo (Verc. 12 e 5)

Cap 10 – o bom pastor   (Verc. 11)

Cap 12 – o grão de trigo (primícias) (Verc.24)

Cap 13 – o lavatório (Verc. 5)

Cap 15 – a verdadeira videira. Compare a videira que saiu do Egito. (Verc.1)

O EVANGELHO DE JOÃO comparado ao TABERNÁCULO

Caps. 1-12 – o pátio do Tabernáculo. Últimas palavras aos de fora, no fim do cap. 12. (verc. 43)

Primeiras coisas encontradas são o altar e o cordeiro (1.29).

Cap. 13 – preparando os discípulos para serviço no Tabernáculo. Uso do lavatório.

Caps. 14-16 – Com eles no Tabernáculo. O espírito Santo. Oração, o incenso sobre o altar de ouro.

Cap. 17 – Jesus, sumo Sacerdote, a sós, no Santo do Santos.

12:48“Quem me rejeita, e não recebe as minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o julgará no último dia”


      


                              




         
















F. Tipos revelados no Novo Testamento e Velho Testamento revelado pelo Novo Testamento.

G . O Antítipo contra o “modernismo”

Ver o que Deus revelou.

I – TÍTULOS DESCRITIVOS

A . Santuário

Ex 25.8. Chama a atenção ao caráter deste como lugar santo. O palácio do Grande Rei.

B . Tabernáculo

Ex 25.9. Latim “tenda”. Heb. “um lugar de habitação ou morada” Com. Jo 1.14 e 1.1.

C . Tenda

Ex 40.20; 39.33-43.

D . Tenda da Revelação

Nm 18.4. Centro de culto.

E . Tenda do Testemunho

Nm 9.15. Refere-se à arca onde estava a lei, o testemunho.

Ex 25.15. Santidade, culpa do homem e eficiência da expiração.

F . Casa de Deus

Jz 18.31. Foi chamado assim na terra de Canaã.

G . Templo do Senhor ou Jeová

I Sm 3.3. O tabernáculo nessa ocasião talvez já fosse maior.

H . Santuário Terrestre ou Material

Hb 9.1 Pertencia a Dispensação das cerimônias. Um tipo de Jesus:

1 – Lugar de encontro. II Co 5.18. Em Cristo, Deus e o homem se encontram.

2 – Uma morada. Cl 2.9. A humanidade de Jesus é a residência da divindade.

3 – Lugar de revelação. Jo 1.18. Deus revelou seu caráter em Jesus.

II. A MORADA DE DEUS COM O HOMEM

Que Deus deseja morar com o seu povo se vê pelo fato de que no Jardim do e

Éden, depois de interrompida a comunhão com o homem por causa do pecado. Ele

imediatamente começou a revelar um plano que visasse a sua restauração. Esta revelação

aumenta em beleza, glória e intimidade desde Gênesis ao Apocalipse. Comp. Is 57.15 e 66.1,2.

Deus habita com um povo santo, redimindo da escravidão – Satanás, o mundo, com um povo protegido pelo sangue.

Na palavra temos diversas manifestações da presença divina:

1- 3 anjos a Abraão (Gn 18,1-8)

2- No tabernáculo

3-No templo de Salomão, tipo daquela presença permanente, embora que

ele mesmo desaparecesse.

4 – Em Jesus Cristo , Filho de Deus, Emanuel.

5 – No Espírito Santo.

6 – No Templo Milenal

7 – No céu, a morada eterna (Eis o Tabernáculo de Deus está com os homens, Ap 21.3 – Assim ficaremos sempre com o Senhor. I Ts 4.17.

A . TIPO DE JESUS

“Far-me-ão um santuário para que e habite no meio deles. Seguindo em tudo o que eu te mostrar, o modelo do Tabernáculo, e o modelo de todos os seus móveis, assim mesmo o farás”. Ex 25.8,9. Nesta passagem vemos:

1 – A graça – Deus consentir em que se faça um tabernáculo

2 – A ordem – Tudo deveria ser feito segundo o plano por Deus estabelecido.

Adão fora a primeira morada de Deus na terra. Veio a falha. O descanso de Deus ficou interrompido. O plano de Deus é imutável, por conseguinte mandou Seu filho, o segundo Adão.

A graça e a ordem aqui reveladas mostram Jesus. O Tabernáculo e tipo de Jesus. Aquele que era Deus (Jo 1.1) se fez carne (Jo 1.14) por sua própria vontade. Ele “habitou” entre nós. Compare: Hb 2.14. “Ele ...... participou (do grego, “epilambano”, literalmente, “lançar mão de”).

Reflexivo, indicando ação da sua vontade. Assumiu, destas coisas”. Compare vers. 16, a semente e Abraão. Tomou sobre si a natureza humana, mas permanecia o Filho de Deus, igual a Deus em substância. Testemunhos deste fato:

1- Apóstolo João – Jo 1.14

2- João Batista - Jo 1.34

3- Natanael – Jo 1.49

4- Paulo – Cl 1.19

A plenitude de Deus morava em Jesus. (majestade, poder, personalidade)

Compare Jo 14.9; 3.34; 1.18; I Tm 3.16; Hb 1.3; I T 2.13; Rm 9.5; I Jo 5.20. Assim, em Cristo, o descanso de Deus é restaurado. Hb 8.1. Descanso da redenção. Cristo o verdadeiro Tabernáculo.

III . A NUVEM – Ex 40.33,34,38

A nuvem cobria o Tabernáculo e quando se mudou, Israel mudou-se com ela.

A . O guia do povoEx 13.20-22

Qual pastor de Israel. Israel primeiramente recebeu a REDENÇÃO na noite da Páscoa. Depois recebeu a DIREÇÃO, Ex 12.12,13,41,42. Compare I Pe 1.18,19; Gl 1.4; I Pe 3.18; Cl 1.12,13.

Tal qual Israel depois de sua libertação do Egito, a Igreja também é um povo peregrino que precisa da direção do Espírito Santo.

Deus dirige o crente:

1 – Pela palavra – Sl 119.105

2 – Pelo Espírito – Jo 16.13-15

3 – Por seus olhos – Sl 32.8 – Compare Sl 139

B . O símbolo do Espírito Santo

Prometido por Jesus. Jo 14.16-18; Mt 28.20. Veio no dia de Pentecoste. At 2.3.

Línguas de fogo!

Como na criação o Pai manifestou o filho (Hb 1.2), e como na terra o Filho manifestou o Pai, assim durante esta Dispensação, o Espírito Santo manifesta o Filho.Jo 16:13-15. Depois de receber a salvação pelo sangue de Cristo, é o privilégio do crente receber a plenitude do Espírito Santo. At 2:38. E o Espírito Santo separa o crente do descrente (I Co 6: 19); Comp. Ex 14:19,20; I Co 2:14), como fez a nuvem entre Israel e os egípcios. I Co 10:1.

C . O Escudo do Povo

Operava contra o poder de faraó. Ex 14:19,20; Compare  a promessa a Abraão nesse sentido. Gn 15:1, Paulo exortou a igreja a revestir-se do ESCUDO da fé. Ef 6:16; Prov 18:10. O nosso Senhor é uma torre segura. Graças a Deus.

D . Sombra para o povo.

É um tipo de Jesus que nos protege dos fortes raios do sol de perseguições e tentações.

E . O vingador

Ex 14:24-28; 15:1; compare com Romanos 16:20

F . A luz do povo Ex 13:20,21; Sl 119:105.

Tipo de Cristo a luz da igreja. O mundo está nas trevas. Rm 13:12. Apesar da “luz da natureza ou razão humana”, de que tanto se orgulha o homem. II Co 4:6; I Jô 1:6,7.

G . O Oráculo Divino

Israel não se mudava enquanto a nuvem não mudasse. Nm 9:17-23. Compare com Ex 29:43-46. Assim a Igreja precisa reconhecer a absoluta autoridade do Espírito Santo. Zc 4:6. Compare com a ordem de Jesus que “esperassem a promessa feita pelo Pai”. Atos 1:4.

H . Aparências da nuvem

1 – Ao Mar Vermelho

2 – No Tabernáculo

3 – No Templo de Salomão. II Cr 7:1-3; Sl 99:7

4 – Em Jesus, no monte da Transfiguração. Ic 9:34

5 – Na ascensão de Jesus – pela última vez. At 1:9

6 – Futuramente. Is 4:5,6 No milênio , Is 40:5; 60:1.

IV – AS CORTINAS DO ÁTRIO

A descrição do Tabernáculo no livro de Êxodo inicia-se com a arca no Santo dos Santos, terminando com o altar de sacrifícios. A fim de esclarecer o assunto, começaremos o nosso estudo pelo lado exterior e terminando com a arca.



O Atrio era um espaço retangular ao redor do Tabernáculo, mais ou menos de 50m. por 25m. Era fechado por cortinas feitas de linho retorcido, suspensas sobre 60 colunas,

20 em cada lado e 10 nas extremidades. As 4 colunas ao lado oriental formavam a estrela.

Estas 4 colunas falam da universalidade (quatro direções) do Evangelho e a entrada plena para o povo de Deus.

A . As Cortinas. Tipos da Justiça Prática

A. As Cortinas Tipos da Justiça Prática

 1 – No homem. Tipo da justiça que Deus exigiu do homem e que o homem não conseguiu alcançar e que o exclui da presença de Deus Apocalipse 19:7-9.

2 – De Deus . Tipo da justiça que fez Deus excluir o homem de sua presença.

A . Cristo é o Mediador entre Deus e os homens. I Tm 2:5; Hb 8:6; 12:24; II Co 5:20. As cortinas eram feitas de linho, uma fibra vegetal de origem terrena. Isto representa Jesus na sua humanidade.

B . Por meio de Jesus Cristo o homem pode receber esta justiça exigida, pois Ele “se tornou da parte de Deus sabedoria, JUSTIÇA, e santificação e redenção”. I Co 1:30.

E, aquele que não conheceu o pecado, o fez pecado por nós, para que nós nos tornássemos justiça de Deus nele. II Coríntios 5:21.

C. A justiça de Deus exigiu sacrifício de sangue. Jesus pagou este preço por dar a sua vida! “fostes resgatados.... pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem defeito e imaculado”. I Pd 1:18,19. “Mas agora em Cristo Jesus vós que antes estáveis longe vos aproximastes pelo sangue de Cristo”. Ef 2:13.

B. As vergas e ganchos das colunas. Ex 27:17

1. Feitas de prata – símbolo de redenção. Ex 30:11-16. O preço de resgate foi o ½ siclo de prata. (cada siclo=12 gramas).

2. Estes ganchos seguravam e deram estabilidade as cortinas. Sem estes teriam caído.

Assim, sem a expiação e a redenção de Cristo o cristianismo não poderia existir.

C. Os capiteis das colunas.

Eram ornamentos feitos de prata. Pela redenção em Cristo Jesus as nossas vidas recebem os ornamentos do espírito, a graça, e as virtudes de Cristo. Como é bom ter o ornamento dum espírito manso e tranqüilo, que é de grande estima diante de Deus! I Pedro 3:4.

D . As bases e as colunas de metal

Estas sustentaram as cortinas. O metal representa o juízo. Num 21:9; Ap 1:15. É substância que resiste o fogo, símbolo do juízo divino. Is 29:6; 30:30; 66:15. O que suporta este juízo não é a auto-justiça do homem, mas sim a justiça de Cristo. Rm 3:22.

O número de colunas era em tudo, 20 nos lados e 10 nas extremidades. Dessas 10, no lado oriental 4 serviram de entrada para o Átrio.

E . A Entrada do Átrio (Reposteiro)
















 1 – Havia somente uma entrada. “Não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não há outro nome dado entre os homem, em que devamos ser salvos” Atos 4:12.

2 – A largura Vinte cúbitos (mais ou menos 10 metros) suficiente para todos. Representa Cristo, a porta. Jo 10:7-9. Os 4 Evangelhos assim apresentam Jesus (Mateus, Marcos, Lucas e João). A porta era larga, quase a metade da largura do átrio. Como se explica então Mt 7.13-14?

Há contradição? Não, porque, se é larga é por se tratar de uma porta universal (“vinde a mim todos”), e, se é estreita e única é porque só é possível penetrar individualmente, um por um.

Jesus não veio salvar grupos, nem multidões, mas salvar indivíduos que, formam ou passam a formar grupos, a Igreja-corpo.

Como entrar? – só podia entrar levando um sacrifício: um animal perfeito e vivo; Condição de entrada – convicção de pecado.

3 – As cortinas. Feitas de linho fino, retorcido, de estofo azul púrpura e escarlata. Tipos da justiça, pureza, e natureza celestial de Jesus Cristo.

A entrada era uma barreira para impedir a entrada aos impuros, mas ao mesmo tempo foi um caminho aparte para quem procurasse a reconciliação com Deus, “Entrai pelas suas portas com ação de graças (com oferta de ação de graças) e nos seus átrios com hinos de louvou. Dai-lo graças e bendizei o eu nome” Sl 100:4. Desta entrada ao Tabernáculo originou se a frase: “os muros da salvação e as portas de louvor”. No templo, a entrada era de bronze; na Nova Jerusalém será de pérola! Aleluia! – 12 portas – Apocalipse 21:9-27.

A entrada para cada um dos compartimentos do Tabernáculo era feita dos mesmo materiais, “azul, púrpura, carmesim e linho fino torcido” (Ex 26.31, 36, 27.16). A sua interpretação é simples: Cristo é a única porta de entrada aos vários campos de glória que hão de ser revelados ainda, quer na terra, no céu ou nos céus dos céus –Jo 14.6; At 4.12; Jo 10.9.

A entrada para cada um dos compartimentos do Tabernáculo era feita dos mesmo materiais, “azul, púrpura, carmesim e linho fino torcido” (Ex 26.31, 36, 27.16). A sua interpretação é simples: Cristo é a única porta de entrada aos vários campos de glória que hão de ser revelados ainda, quer na terra, no céu ou nos céus dos céus –Jo 14.6; At 4.12; Jo 10.9.
- O ALTAR DOS HOLOCAUSTOS    

Significa um “lugar elevado”. A primeira coisa que se via depois de entrar no Átrio era o Altar de Holocaustos. Sem trazer um sacrifício pelo pecado para oferecer sobre este altar não se alcançava nenhuma aceitação com Deus.
Este altar é um tipo de Cristo na cruz, levantado da mesma maneira e com o mesmo propósito em que Moisés levantou a serpente no deserto.
1 – Israel foi levantado em comunhão com Deus pelo sacrifício neste altar. Assim nós fomos elevados a comunhão com Deus pelo sacrifício de Jesus Cristo.
2 – O sacrifício subiu na fumaça – um suave cheiro que agrada Deus. Lv 1:9.
Jesus ofereceu-lhe como sacrifício de suave cheiro. Ef 5:2.
A . O Propósito do Altar
1 – Aqui o inocente levou sobre si a punição do culpado. Da mesma maneira Cristo levou em Seu corpo no madeiro os nossos pecados.
2 – Aqui Jeová se encontrou com Israel; na cruz de Cristo encontramo-nos com Deus.
Atos 2:23, “sendo Este entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, vós O matastes, crucificando-o por mãos de iníquos”. Compare com Hb 9:26-28.
Nenhum israelita poderia receber absolvição cerimonial sem oferecer a sua oferta, impondo a sua mão sobre a cabeça dela, é assim recebendo a si o valor da sua morte. Foi o seu substituto. Da mesma forma o homem tem o privilégio de demonstrar fé na vitimada cruz, Cristo, recebendo a Ele como o seu substituto perante a Deus. Assim, pela fé em Jesus somos salvos, e regenerados. Jo 1:12,13, 29; Hb 9:22.
Jesus continua a ser o Cordeiro de Deus, mas o Cordeiro que foi morto e tornou a viver, pela ressurreição. Ap 5:6-10. A única entrada para o Tabernáculo no céu é pela morte de Jesus. Boas obras, palavras bonitas, bons pensamentos, religião, filosofias, etc, não servem.
Deus aceita o homem sim, através dos méritos do sofrimento e da morte de Jesus.

B . O Material

Madeira de acácia, cetim coberto de cobre. Esta madeira achava-se crescendo no deserto, um tipo de Jesus, na Sua humanidade, de origem humilde, qual raiz que sai duma terra seca. Is 53:2. O bronze é tipo do juízo de Deus, que Jesus sofreu no calvário.

C . Os Chifres

Eram quatro, um em cada canto. Lv 9:9 – aspergidos com sangue. Os chifres, na

palavra, representam poder. “Mas exaltarás o meu poder como o do unicórnio”. O poder de Deus foi manifestado em ressuscitar Jesus da Morte. “Pois também Ele foi crucificado por fraqueza, mas vive pelo poder de Deus” II Co 13.3,4; Hb 7.25.

Aspergidos com sangue, apontados em direção aos quatro cantos do mundo, significam que o sangue de Jesus fez expiação para todas as nações, e que há poder suficiente para toda necessidade de todas as pessoas do Universo. Glória a Deus!!!

D . O sangue

Foi derramado a base do altar. Cristo derramou a sua alma até a morte no

calvário. Is 53.12.

E . As cinzas

Foram levadas para um lugar limpo. Lv 6.10;11. O corpo de Cristo foi sepultado
num túmulo novo que nunca fora ocupado, as cinzas também falam da aceitação divina do holocausto; (Compare: oferta de Abel – Aceita – de Caim não) Davi orou: “aceita os teus holocaustos”.

F . Os Utensílios

Cinzeiros, pás, bacias, garfos e braseiros. Cinco peças, todas de cobre. Ex 27.3.

Para cuidar do fogo e remover as cinzas. Paulo a Timóteo: “despertes o dom”. II Tm 1.6.

G . O fogo

1 – Símbolo ou manifestação da santidade de Deus. Compare: Moisés e a sarça que ardia. “O lugar em que estás é santo”. Ex 3.5.

2 – Símbolo do juízo divino sobre o pecado. “Nosso Deus é um fogo consumidor”. Hb 12.29. Compare com Sodoma e Gomorra – fogo e enxofre. Cristo levou nosso juízo.

3 – Símbolo de purificação. Zc 13.9; Ml 3.3 “Se me provasse, sairia eu como ouro”.

Jo 23.10. A purificação vem pela cruz de Cristo. Tt 2.14

4 – Veio do céu. Lv 9.23,24. Compare I Rs 18.38; II Cr 7.1 (inauguração do templo de Salomão). I Cr 21.26 (o holocausto de Davi na eira de Ornam). Lv 9 – Consagração do Tabernáculo (os sacrifícios); Gideão – Juizes 6.19-22; O Pentecostes. Assim precisamos do fogo do céu, no calvário, fogo sobrenatural.

5 – Perpétuo. Lv 6.12. Os utensílios serviam para cuidar deste fogo e para leva-lo de lugar em lugar. O fogo do Calvário não se deve apagar, mas sim devemos levar este fogo aos quatro cantos do mundo. O fogo ardia continuamente sobre o altar. Ali era sacrificado o animal. A pessoa que o levava, colocava a mão sobre a cabeça do animal e confessava os seus pecados.

6 – O fogo levado ao altar de incenso. Fogo entranho – Nadabe e Abiu. Lv 10.1,11; Ex 30.9.

H . Os Varaes

O altar tinha dois varaes, feitos de madeira, cobertos de cobre. A função destes era a de carregar o altar de em lugar.
Representavam as duas partes do Evangelho, pelo qual a mensagem do Calvário é levada todo ao mundo:
1) Cristo morreu pelos pecadores.
2) Cristo foi ressuscitado.
VI – O LAVATÓRIO DE COBRE

Era o lugar de purificação, onde os sacerdotes se lavariam antes de entrarem no Tabernáculo próprio. Ex 30.17-21. A água é um tipo da Palavra de Deus pela qual fosses purificados pelo poder do Espírito Santo. Jo 15.3; Ef 5.26; Jo 35,7.
A . Na ocasião de sua consagração – Ao ministério sacerdotal os sacerdotes tomaram banho, sendo lavado o corpo todo. Isto representa a regeneração. “Não por obras de justiça que nós fizemos, mas segundo a sua misericórdia no salvou, pelo lavatório da REGENERAÇÃO e RENOVAÇÃO do Espírito Santo”.”cheguemo-nos com coração sincero em plena certeza da fé; tendo os nossos corações purificados de uma consciência má e LAVADOS OS NOSSOS CORPOS COM ÁGUA PURA”. Hb 10.22. Gerando pela palavra da verdade. I Pd 1.23; Tg 1.8.
B . Depois da consagração os sacerdotes lavavam somente as mãos e os pés, antes de entrarem no santuário. Este ato é um tipo da purificação diária pela palavra de Deus contra a contaminação por contato com o mundo. Antes de celebrar a Páscoa e a Ceia com seus
discípulos, Jesus lavou os pés daqueles se disse: “Aquele que já se banhou, não tem necessidade de lavar senão os pés, porém está todo limpo, e vós estais limpos”. (João 13:10).
Havia uma só bacia, mas a água era sempre tocada. O ato de se lavar representa também a santidade necessária para o serviço de Deus, e também a preciosa lição: “uma vez regenerado, muitas vezes purificado” (I Jo 1.9). O lavatório também era um retrato da Palavra de Deus escrita, pois mostra a pessoa como ela é. Se os sacerdotes não se lavassem, morreriam (Ex 30.21).
A lavagem de regeneração realiza-se uma só vez, mais a purificação da contaminação com o mundo é um processo contínuo, sem o qual é impossível ter comunhão perfeita com Deus. Os pés representam o nosso andar, e as mãos o nosso serviço. Sl 24.4; 26.6. “Cristo amou a Igreja e por ela se entregou a Si mesmo para que a santificasse, tendo-a purificado pela lavagem de água com a palavra”. Ef 5.25,26.

C . Material – Bronze

Tipo de juízo, neste caso, de juízo de si próprio. A diária purificação pela palavra
de Deus envolve o juízo de Si próprio. Paulo disse aos coríntios que participavam da ceia: “Se, porém bem, julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados” I Co 11.31. “Porque vês o arqueiro no olho do teu irmão, põem não reparas na trave que tens no teu?” (Mateus 7: 3).
O bronze veio dos espelhos das mulheres, dos estojos! Melhor é sacrificar a beleza natural para receber a beleza espiritual! Este fato sugere que a palavra de Deus tanto revela como também limpa. A palavra de Deus é o espelho em que vemos o nosso caráter verdadeiro. Tiago diz que o homem que na palavra descobre o seu estado verdadeiro e depois nada faz para obedecer e qual homem que mira seu rosto no espelho mas não o lava. Tg 1.22-27.
Outro aspecto da limpeza se vê nas palavras de João: “O sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado.” I Jo 1.7.
D . O Tamanho

O tamanho não é revelado. Este fato sugere a verdade que Cristo e sua Palavra são imensuráveis e insondáveis. Jo 3.35 (Todas as coisas entregues nas Sua mãos); I Pd 1.2. Confronte: O mar no Templo de Salomão. II Cr 4.2.

E . Nunca Coberto

O lavatório nunca foi coberto, nem durante a marcha e nem ao estarem acampados. A palavra de deus é uma revelação e ao um mistério encoberto como alguns religiosos ensinam.

F . O lavatório no livro de Apocalipse

O mar de vidro. Ap 15. Os que foram vistos sobre este mar são vitoriosos para sempre. Uma lembrança da sua vitória pela Palavra.

 VII – O TABERNÁCULO PRÓPRIO

 1 – da igreja, como habitação de Deus pelo Espírito Santo.

2 – do crente, individualmente, como Templo do E. Santo.

3 – das coisas Celestiais.

 A . As quatro cortinas do Tabernáculo

1 – Peles de animais marinhos (1ª cobertura – Pele de texugos)
Era a cortina exterior sem forma ou medida específica. Faltava-lhe beleza. De cor cinzenta um tipo de Jesus visto pelo mundo: sem forma, ou beleza e formosura, Is 53.2,3. A beleza do Tabernáculo ficou escondida. Só quem entrasse poderia vê-la, a glória do Tabernáculo só se vê passando-se para o lado de dentro. Jesus também foi desprezado pelo povo, sendo para eles o “carpinteiro” e “nazareno”! Texugos eram animais marinhos, tipos de 13 golfinhos. Parecia pelica no seu estado grosseiro. Não possuía atração pela beleza, como tanto outros animais. No entanto, a pele dos texugos era grosseira e forte. Muitas vezes foi usada para fazer sandálias para o povo de Israel. Por que, então uma cobertura assim, logo na parte de cima da tenda? Porque nas partes de baixo, haviam coberturas mais finas que precisariam ser protegidas do sol quente do deserto, bem como das tempestades de areia. Esta cobertura não deixava que o intenso calor e os raios diretos do sol penetrassem.
Esta cobertura faz-nos lembrar simplicidade e pobreza, levando-nos a pensar no primeiro ministério do Senhor Jesus: Seu nascimento.
Leiamos Lc 2.7 e II Co 8.9. Seu nascimento foi bem diferente daquilo que se esperava. Não possuía berço, nem nasceu dentro de uma casa. Sua primeira caminha foi palha, sua maternidade foi uma estrebaria, cercado pelo odor dos animais que ali viviam. “Não havia lugar para eles na estalagem”. Envolvido em panos que, imagino, não tenha sido delicadamente e finamente bordados, por causa da situação humilde de Maria e José, chegou ao mundo, sem que nada o distinguisse das demais pobres criancinhas... exceto o cântico dos anjos. No entanto, era o rei nascendo.

2 – Peles de carneiro tintos de vermelho. Ex 26.14 (2ª cobertura – Pele de carneiros)

Colocada por baixo da cortina de peles de animais marinhos. O carneiro simboliza substituição, Gn 22.13 e 23. O carneiro substituiu Isaque no altar do monte Moriá. Tipo de Jesus. I Pe 3.18: 2.21: I Co 15.3,4: Rm 5,8: Is 53.6: Jo 3.16. O substituto que morreu no lugar do pecador. Não poderiam ser vista nem do lado de fora, nem do lado de dentro. Por isso, lembra-nos o 2º ministério do Senhor Jesus: sua expiação e crucificação. O “cordeiro de Deus” tingido com o Seu próprio sangue, o qual nos purifica de todo o pecado Hb 9.14 e I Jo 1.7b.

3 – Pelos de cabras. Ex 26.7-13.

Também não era vista por fora nem por dentro. Como no caso anterior, o ministério de Jesus – sua sepultura e ressurreição não é enxergado no seu valor real. Cristo seaperfeiçoou pelas coisas que sofreu. Este tipo de santidade o mundo não aceita, nada sabe e não quer saber. Eram feitas de 11 cortinas e colocadas das peles de carneiro.
Cobriu o Tabernáculo, descendo pelos lados até o chão. Cinco formavam uma peça para cobrir o lugar Santíssimo. Ligados por colchetes de cobre. Cinco formavam uma peça para cobrir o lugar santo e uma cobria a entrada com as cinco colunas.

A cabra era animal usado para oferta pelo pecado, Lv 9.15 Nm 28.22. Portanto, esta cortina representa Jesus, a oferta pelo pecado, Is 53.10: Hb 9.14: 26, 28: Hb 10.10,14: Ef 5.12, II Co 5.21. Cristo assumiu toda a dívida humana e toda a culpa de todo o ser humano desde Adão. Por seu pai foi tratado como criminoso do universo, rejeitado na cruz. Deus virou seu rosto contra o filho, o representante do homem. (Confronte com Sl 40.12). Por isso exclamou:

“Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste?” Sl 22 (Confronte Lm 1.12-14). Ali, na cruz, vemos o que Deus considera o pecado – traição contra a sua pessoa. Sl 51.4.

A oferta pelo pecado opera duas coisas:

1 – Como oferta pelo pecado, satisfaz a exigência da lei divina. Seu governo e Sua pessoa.

2 – Substituição - reconciliou o mundo com Deus, suspendeu a sentença condenatória.

A graça reina! Aleluia! Os benefícios desta oferta pelo pecado reservam-se apenas para o indivíduo que requer pessoalmente a libertação da sentença de morte, reconhecendo Jesus como o seu substituto que tomou o seu lugar no castigo divino, Gl 2.20.

O tabernáculo, tipo não só de Jesus como também da Igreja, foi completamente coberto por esta cortina de pelos de cabras. Assim, o sacrifício de Jesus cobre os que são dele, Nm 23.21. Os pecados são completamente cobertos, Sl 32.1,2; Is 44.22; Sl 103.12; Is 38.17; Mq 7.19; Hb 10.17. O homem é perdoado! Os pecados esquecidos!

4 – As Cortinas de linho fino, retorcido ( cobertura)

Cortinas interiores, colocadas de baixo dos pêlos de cabras. A quarta cobertura era vista só por dentro, só por aquele que entrasse no santuário. Quando o sacerdote olhava para cima, via os querubins bordados na cobertura e lembrava tanto da santidade de Deus como da sua condição de pecador. Por isso, antes mesmo de oficiar, o sacerdote precisava lavar-se, e oferecer sacrifícios por si mesmo e pelo povo. Assim, aqui está representado o ministério do Senhor Jesus – Sua ascensão e Glória.

A . Barbadas em azul, púrpura, escarlata, com figuras dos querubins. Ex 26.1-6.

B . Eram dez, ligadas com colchetes de ouro, de 50 cúbicos de largura, quando unidas.

Uma largura de 20 cúbitos cobriu o lugar Santo e formou o teto; a outra de 20 cúbitos, cobriu o lugar Santíssimo. O que sobrou cobriu a parede dos fundos. Só a parte do teto apareceu à vista.

C. O linho é produto do reino vegetal e representa a humanidade de Jesus. Linho branco representa a perfeição de Cristo como homem. Hb. 7.26.

D. Significado das cores:

- Azul – Cristo o celestial, de natureza divina;

- Púrpura – Cristo o Rei;

- Escarlata – Cristo o sofredor. Sua morte. Esta cor foi obtida de um bichinho de cor escarlata. Foi esmagado para fornecer o corante.

Confronte: Cristo chamado “verme” em Sl. 22.6, esmagado debaixo do peso dos nossos pecados, derramando o Seu sangue escarlata que nos purifica.

- Branco – Cristo o Puro, imaculado.

E. Significado dos Querubins:

A palavra “querube” significa força ou poder. Os querubins são seres majestosos, domadores das forças da natureza, engenheiros do universo, executores da vontade

de Deus. Ap. 7 a 19; Mt. 13. 41, 42. são anjos. 1 Pd. 3.22. Assim, representam a divindade de Jesus, Filho do Homem.

Confronte: Sl. 17.8; 36. 7; 57. 1; 61. 4; 914. 4. Toda esta glória dos querubins com suas asas estendidas, só podia ser vista quando se estava dentro do Tabernáculo.

Da mesma forma a beleza de Cristo é revelada ao crente. Na palavra, observamos os querubins de a faces. Ez. 1. 5 a 10; 10. 15; Ap. 4. 7, 8.

- face de leão – tipo do poder e glória real.

- De boi – tipo de força para trabalhar e servir.

- De homem – simboliza a simpatia e inteligência.

- Da águia – Voando às alturas; tipo de poder, da suprema percepção nas coisas celestiais.

Todas representavam Cristo como apresentado nos quatros Evangelhos:

- Mateus apresenta Jesus como o Leão da tribo de Judá, o Rei de Israel.

- Marcos apresenta-O paciente como o boi, servindo à humanidade.

- Lucas apresenta Jesus como o Filho do Homem, simpatizante, amoroso e exemplo perfeito.

- João apresenta-O como o Filho de Deus, voltando a lugar de onde saiu, o seio do Pai.

















VIII – AS QUARENTA E OITO TÁBUAS DO TABERNÁCULO

– Ex. 26. 15-30
A aparência do Tabernáculo era como dum grande CAIXOTE, de 30 cúbitos de comprimento, por 10 cúbitos de altura, por 10 cúbitos de largura. Um cúbito é uma medida que equivale mais ou menos 46 centímetros. O Tabernáculo foi construído de 48 tábuas da acácia ou setim, madeira do deserto, incorruptível, 20 de cada lado, 6 nos fundos e duas nos cantos.

Foram cobertas de ouro. Tinham espigões que encaixavam em duas bases de prata, pesando 90 libras cada. Havia 100 bases, incluindo 4 para as bases dos pilares do véu entre o Lugar Santo e o Lugar Santíssimo. Estas tábuas ficaram seguras por 15 travessas de madeira, cobertas de ouro, 5 nos lados e 5 nos fundos. Três passaram horizontalmente de fora a fora.

Doze eram mais curtas, sendo 4 em cada lado e nos fundos, 2 em cima e 2 por baixo da travessa comprida do meio. Estas peças construíram a armação principal do Tabernáculo.

O comprimento das tábuas era de 10 cúbitos; a largura era de 11/2 cúbitos.

O material, como já falamos, era madeira de acácia, tipo de Cristo na Sua humanidade.

Hb. 2.16; Lc. 1.35. Eram cobertos com ouro. Tipo da glória divina. O templo de Salomão, morada de Deus, onde se revelou a glória divina, foi coberto com ouro até ao assoalho, no Apocalipse. A cidade celestial é descrita contendo “a glória de Deus”, sendo de ouro puro como vidro transparente. O ouro representa a perfeição de Cristo. Embora cobrindo a madeira, o ouro era separado da madeira. Assim a divindade e perfeição de Cristo cobriam a sua humanidade.

Havia duas naturezas, divina e humana, distintas. I Tm. 2.5; Hb. 1.8; Tt. 2.13. Verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Um grande mistério. Mas era sempre uma só pessoa. Jo 8.58; 10.30. da mesma substância como o Pai. Hb. 1.3; Jo 10.33.

A – Tipos de crentes:

Unidos com Cristo. I Co 12.12. Seguros por 15 travessas de madeira de acácia, cobertos com ouro. Em cada lado havia uma travessa comprida que se estendia de fora a fora horizontalmente, no meio das tábuas. Em cima desta havia duas curtas que estendiam o comprimento do lugar santo e o lugar santíssimo. Por baixo também havia outras duas travessas do mesmo comprimento. E nos fundos havia outras 4 travessas curtas por cima e por baixo da travessa comprida. Ex 26.26-28. A travessa comprida representa Jesus o principio e o fim, o Alfa e o Omega. Ap 1.8,17: Gn 1.20,22: Compare com Jo 1.1-3: 1.18: Mq 5.2 Cl 2.9,10: Cl 1.17:

Jo 1.4: Ef 3.11. Sendo no número de três travessas compridas, sugere a ressurreição (ao terceiro dia). É o Cristo vivo que sustenta a Sua Igreja! Aleluia!!! Ef 1.10; Hb 2.8,9. Nós o vemos! Em Cristo fomos ajuntados para formar uma habilidade de Deus pelo Espírito, e somos

membros do Seus corpo.

B – Alguns fatos concernentes as tábuas

1 – Como Árvores

Tinham as suas raízes da terra e eram da terra, e de pouco valor. Tipos dos homens

não-regenerados, do mundo. Ef 2.1-3. Sob o domínio de Satanás.

2 – Preparação

Foram cortadas, aparelhadas e removidas.

A . Pelo arrependimento e fé em Jesus Cristo o pecador é cortado, humilhado ao pés de Jesus.

B . Depois ele precisa ser ainda serrado e aparelhado, quer dizer, as obras da carne e do homem natural precisam ser dominadas. Rm 6 a 8.

vidos a um novo lugar, para uma nova relação. “Amados, agora somos filhos de Deus”. Transladado

o de seu filho amado. Com Ele nos fez sentar nas regiões celestes em Cristo Jesus. Ef 2.6.

3 – Preparadas por Bezalel e seus cooperadores

Tipo do Espírito Santo. A pessoa precisa nascer de novo antes que possa ocupar seu lugar no corpo de Cristo. Deus, então, chama Bezalel, cujo nome significa “na sombra de Deus”, e enche com o seu Espírito, concedendo habilidade, inteligência, e conhecimento para elaborar desenhos e trabalhar (Ex 36.1-2). Não o deixa só, mas chama também...

Aoliabe que quer dizer “tenda de meu pai”. No Seu plano perfeito, Deus planeja, instrui, chama, inclina corações, supre necessidades. Cada membro do Seu Corpo tem a vocação individual e o Senhor o conhece um por um.

Assim “na sombra de Deus”, podemos executar o plano que Ele tem para nossa vida, como indivíduos, e “na tenda de meu pai” tanto eu quanto você podemos ser usados, porque nos planos de Deus nada é feito sem propósito.

4 – Colocadas em posição por Moisés

O Senhor Jesus coloca na igreja os que crêem. At 2.47. Há um lugar para cada um.

Devemos ficar no lugar onde Jesus nos colocou.





5 – Cada tábua descansava sobre duas bases de prata.



















































A      prata representa redenção ou expiação. Nossa redenção veio pela expiação de Cristo.

“Pois ninguém pode por outro fundamento senão o que foi posto, que é Jesus Cristo”. I Co 3.11.

6 – Cada tábua revestida com ouro O ouro é tipo da divindade e glória de Cristo. O homem em si mesmo é vil e cheio de pecado. “Eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem”. Rm 7.18. Mas em Cristo ele acha aceitação e revestimento com a sua justiça. Paulo recomendou em Rm 13.14: “Revesti-vos do Senhor Jesus”. Obedecendo este mandamento, revestindo-nos da Sua glória, tipificada pelo ouro, haverá uma gloriosa mudança na nossa vida. “Mas todos nós, com o rosto sem véu, contemplando como espelho a glória do Senhor, somos transformados na mesma imagem de glória em glória, com pelo Senhor, o espírito Santo. II Co 3.18.

7 – Ligadas em cima com anel de ouro.

O amor é o anel que une o povo de Deus. “Nisso conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros”. Jo 13.35.



IX – O ANTEPARO – Ex 26.36,37

























A entrada para o Átrio do Tabernáculo representava Jesus, O CAMINHO, e a entrada para o Tabernáculo ou Lugar Santo representava Jesus, A VERDADE. Jo 14.6.

O lugar Santo era o lugar de serviço sacerdotal, onde os sacerdotes ministravam perante o Senhor. A entrada ali representa a chamada do crente para a obra do ministério, chamada esta que deve vir somente de Jesus. “Disse-lhes o Espírito Santo, separas-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que tenho chamado”. At 13.2.

O anteparo não só era uma entrada para o lugar Santo como também era uma revelação das verdades declaradas pelo Tabernáculo.

O sacerdote passando debaixo desta cortina estava face a face com os símbolos dourados contidos no Lugar Santo. Assim, Jesus Cristo é a revelação de Deus, de Deus como Pai, um Deus de amor, de raça que é poderoso para salvar o pior dos pecadores. Jesus é a verdade concernente a Deus. Deus manifesto em carne. Por isso podia dizer: “Eu sou a verdade”.

A entrada teve 5 colunas de madeira cobertas com ouro, tendo capitéis e bases de cobre. Representam Jesus e suas duas naturezas; a humana e a divina. A mão de Deus operando na Igreja Ef 4.11, 12, também é outro antítipo do Anteparo. O apóstolo corresponde ao polegar, por seu íntimo e fácil relacionamento com os demais. O profeta corresponde ao dedo indicador. O evangelista pode ser representado pelo médio, o maior de todos, é o que sobressai. O pastor é o anular, o dedo da aliança, pois ele está casado com a igreja local.

Finalmente o mestre corresponde ao mínimo, o menor preferido finalmente remover pequenas dificuldades, principalmente de ouvido.

































  













 X – A mesa dos pães de preposição – Ex 25.23-30
A - Material

Madeira de acácia coberta com ouro. Tinha duas coroas, uma dentro da outra. Haviam quatro argolas nos quatros cantos pelas quais passaram os varaes usados para o transporte da mesa nas jornadas.

Doze pães foram colocados na mesa, um para cada tribo, e duas fileiras de 6 cada.

Sobre estes deitava-se franquincenso, pois eram considerados ofertas ao Senhor. A mesa e os pães eram considerados uma só coisa. Quando se falava de mesa, incluía-se os pães. A palavra “pães da preposição” significa literalmente, “o pão da face”, ou “pão da presença”. Em Nm 4.7 diz: “sobre ela (a mesa) estará sempre o pão”. Em 11 Co 2.4, “para que não faltem os pães da preposição...” Os doze pães representam as doze tribos de Israel. Eram um memorial continuo perante o Senhor, lembrando ao Senhor as promessas dele ao seu povo. Confronte: As doze pedras em Gilgal, lembrança da travessia do Jordão. Js 4.

B – Um símbolo da igreja

A Igreja é chamada “um só pão”. I Co 10.17. Cristo e sua Igreja são um só. I Co 12.12.

Cristo como a mesa sustenta a Sua igreja e a representa como pão perante Deus Pai. Jd 24,25.

C . Centro de União da Família Sacerdotal

A igreja é um sacerdócio. I Pd 2.5; Rm 12.1; Hb 13.15. Ao redor do Cristo, ressuscitado, reunimos. Mt 18.20; I Co 15.6 – A reunião com os 500 irmãos ali, Cristo na sua Onipresença está, aleluia. Glória a Deus!!!

D . Centro de Alimentação da Família Sacerdotal

O pão foi comido pelos sacerdotes nos sábados quando puseram pão fresco na mesa. Só lugar santo podiam come-lo. Lv 24.9. Estes pães portanto, representam JESUS O PÃO DA VIDA, o verdadeiro pão. Jo 6. Foi quem deu a sua carne em sacrifício pelos pecados. Pela fé o crente alimenta-se de Jesus e vive por Ele. Esta apropriação não só exclui o novo nascimento, como também uma vida mais abundante em Cristo. “Eu vim para que tenham vida, e que a tenham com abundância”. Jo 10.10. É nosso privilégio nos alimentar diariamente em Cristo, apropriando o seu sacrifício perfeito, seu amor, sua proteção, etc. Assim podemos dizer como Paulo. “Logo já não sou eu o que vive, mas é Cristo que vive em mim. Aquela vida que agora vivo na carne, vivo na fé do filho de Deus, que me amou e se entregou por mim”. Gl 2.20.

Os pães eram pães asmos, tipos da sinceridade e verdade. I Co 5.6-8. Confronte com o fermento do legalismo, incredulidade e ambição. Mt 16.6-12; Mc 8.15. Precisamos adorar a Deus em espírito e em verdade. Jo 4.24; I Ts 5.23.

Lembremo-nos do processo pelo qual o trigo é tornado pão. Moído entre as pedras de moinho, amassado e moldado em forma de pão. Depois o calor intenso no forno, símbolos das duras experiências que Cristo conheceu Is 28.28; Lm 1.13.

A entrada para a mesa era só pelo caminho do altar. Sem passar pelo altar, o sacerdote não podia chegar-se a esta mesa. Da mesma forma a comunhão com Cristo depende em primeiro lugar em ter aceitado o sacrifício de Cristo na cruz como Salvador pessoal.

E . Centro de Comunhão na família sacerdotal Ao redor da mesa dos sacerdotes reuniam-se. Assim, ao redor mesa espiritual provida por Cristo, a igreja tem comunhão.







XI – O CANDIERO DE OURO – Ex 25.31-40

































A finalidade do candeeiro era fornecer luz, que revela, purifica, sara e serve para crescimento. Aqui vemos Jesus A LUZ DO MUNDO, nosso instrutor e guia. “Eu sou a luz do mundo, quem me segue, de modo nenhum andará nas trevas”. Jo 8.12.

A – Material

Ouro puro, maciço, foi feito de uma só peça, não fundido, mais sim batido. Nm 8.4.

B – Tipo de Jesus

Este processo de bater representa os sofrimentos de Jesus, o esmagamento e tristeza dos pecados de todo o mundo que Ele levou. “Jeová fez cair sobre Ele a iniquidade de todos nós”. Is 53 O candeeiro era ouro sempre, mas para ocupar seu lugar de porta-luz teve que ser submetido às marteladas. Cristo era sempre o Filho de Deus, mas para tornar-se o Salvador dos homens perdidos, foi necessário tornar-se o homem de dores, obediente à cruz. Jo 1.9; Is 42.6; 49.6; 40.1-3; 2.5; Jo 9.5; I Jo 1.7,8; Cl 2.6; Ef 5.8; Ap 21.23; Mt 4.16; Pv 4.18.

C – Tipo de Igreja

“Vós sois a luz do mundo”. Mt 5.14; Lc 12.35; Fl 2.15. Os sete candeeiros de Ap 1.12, 13,20; 2.5. (O candeeiro de Éfeso estava apagando-se).

Na parábola da moeda perdida, Lc 15, vemos a mulher acender a luz e varrer a sua casa.

Ela representa a igreja buscando a alma perdida à luz da Palavra.





D – Tipo do Indivíduo

João Batista, um exemplo. Jo 5.35.

Paulo, também um exemplo. Fl 1.20.



E – Os seis braços

O candeeiro tinha três braços saindo de cada um dos dois lados, formando ao todo sete braços. O braço central, que era o apoio dos outros, representava Cristo. Os outros representam a igreja.



F – Tipo de Israel

Na dispensação Milenal. Zacarias 4.



G – As sete Lâmpadas (Pavios)

Tratadas com espevitadeiras e apagadores. Ex 25:38. A sujeira que se criava nas lâmpadas representa qualquer coisa em nossa vida que não glorifique ao Senhor. O sumo

sacerdote limpava-as toda manhã. Assim, Cristo, nosso Sumo-sacerdote, removerá das nossas vidas o carvão ou sujeira e impureza.

É necessário submeter-nos a Sua palavra e poder do Espírito Santo. Assim nossa luz brilhará ainda mais.
Deus nos castiga (Hb 12:3-13) para nos aperfeiçoar. Submetendo-nos a obra dos apagadores nossa luz brilhará bem, e os homens perceberão que estivemos com Jesus.

Confronte: Atos 4:13 – os discípulos. Estes apagadores (que representam os instrumentos que Deus usa na correção) devem ser de “ouro puro”. Confronte com Gl. 6:1.



H – O Óleo do Candeeiro. Êxodo 27:20.

Era um óleo especial, usado para ungir. Cristo foi ungido com o óleo especial, Espírito Santo. Lc 4:18; Is 61:1, At 4:27; 10:38. Óleo é símbolo do Espírito Santo que foi derramado sem medida sobre Jesus. Jo 4:34. A igreja, como luz do mundo, também precisa deste óleo especial. O processo da produção do óleo: A azeitona era espremida e esmagada. Confronte com Is. 53:10. Vemos que da agonia da cruz saiu a unção do Espírito Santo para a igreja. As promessas desta unção são para todo crente. Jo 14:17; 15:26; At. 1:5; 2:32, 33 e 38.



I – Os Enfeites do Candeeiro.

Em cada um dos seis braços havia enfeites na forma de três fases, na formação de amêndoa:

1 – a maçã ou gomo.

2- a flor

3 – o copo ou amêndoa madura. Confronte com a vara de Arão que brotou - Nm 17:8. Havia assim, em cada braço, nove frutos e na haste central havia doze. Significa fruição do Espírito Santo. Paulo em Gálatas 5:22,23, enumera os 9 frutos do Espírito Santo. Realmente são estes os verdadeiros enfeites da igreja de Cristo, a luz do mundo.



J – Esta luz em contraste com a luz natural.

O sacerdote no lugar santo via tudo a luz do candeeiro. A luz do sol (a natureza) ficou excluída. As coisas de Deus são vistas a luz de Deus e da sua palavra. Muitos nos nossos dias querem reduzir a religião ao plano material e científico. Mas as coisas de Deus são interpretadas espiritualmente. I Cor. 2:14. A luz da natureza não serve para entender as coisas do Senhor. Mt 6:23; II Cor. 4:6.











XII. O ALTAR DE INCENSO - Êxodo 30:1-10,34-36



































O altar do incenso era lugar de adoração, de culto e louvor. Sacrifícios não eram oferecidos neste lugar. Tipo de Cristo em cujo nome as nossas orações ao bom Deus.

Confronta: Lc 1:9,10: Zacarias.



A – Material

Madeira de acácia coberta com ouro. Tipos da humanidade e da divindade de Jesus.



B – Posição.

No lugar santo, em frente ao véu e a arca. Isto representa Cristo, nosso caminho ao Pai.

“Pois por Ele temos ambos a nossa entrada ao Pai em um Espírito.” Efésios 2:18.



C – Os Chifres.

Um em cada santo, aspergido com o sangue uma vez por ano. Isto representa o poder do sangue de Jesus, que nunca perde a sua eficiência. Ex 30:10. Hb 9:14. o poder da oração.



D – O Incenso.

Tipo da oração. Sl:141:2; Ap:5:8. Queimado continuamente. Confronte com Ef 6:18. No altar de cobre vemos Cristo suprindo a necessidade do pecador. No altar de ouro vemo-lo suprindo a necessidade do crente.



1 – A relação entre os dois altares: Ex 30:10 confere com Lev. 16:12.

O fogo que queimou o incenso veio do altar de cobre. Assim vemos que o valor e a potência da oração de Jesus dependia do sacrifício de Si mesmo na cruz. Se não morresse em nosso lugar tão pouco poderia ter intercedido por nós. O sacerdócio de Jesus vigorou oficialmente desde a ressurreição. I Cor. 15:17. Cf: Levítico 16:12, 13 e 27.



2 – O incenso foi oferecido por Arão. Vs. 7, 8.

Tipo de Cristo. Hb 9:24; 8:1. Arão ofereceu incenso só por Israel. Cristo orou só pelos seus. Jô 17:9. Neste capítulo 17, vemos Jesus, o Sumo sacerdote, oferecendo o incenso de oração. Que separação isto constitui entre nós e o mundo! que benção ter Jesus intercedendo por nós. O valor da oração de Jesus vemos na oração por Pedro! Lc. 22:31, 32. Que a sua fé não desfalecesse. E Pedro não falhou, embora que fosse duramente tentado e negasse a

Jesus três vezes.

Jesus não só ora por nós, mas toma as nossas orações e as apresenta juntas com as Suas perante o Trono do Pai. Ap. 8:3; Jo 14:6; Cor. 3:17; Ap. 5:8.



3 – Composição:

a) Estoraque.

Uma substância que saia duma árvore nos montes de Gileade. Saía sem incisão. Tipo da espontaneidade da oração e louvor. A plenitude do Espírito Santo produz esta espontaneidade. Ef. 5:18 – 20.

b) Onicha.

Tirada dum certo caranguejo do fundo do Mar Vermelho. A verdadeira oração deve sair das profundezas do coração.



c) Gálbano.

Veio das folhas dum arbusto da Síria. Estas foram quebradas e moídas, produzindo uma seiva rala. A oração e louvor devem sair dum coração quebrantado. Sl. 51:17.



d) Franquiscenso.

Amargo ao paladar. Obteve-se duma árvore, por incisão à tarde. Durante à noite saia lentamente. Fala da fragrância do sofrimento de Jesus. Seu lado ferido. Só pelos

méritos da morte de Jesus têm valor as nossas orações.
e) Reduzindo a pó.

Santíssimo; puro; sagrado. Reservado para os sacerdotes somente. Uzias morreu quando atreveu-se usurpar a função. II Cr. 26:16-23.



4 – Tipo de serviço ao próximo.

Filipenses 4:18. Oferta dos filipenses a Paulo.



XIII – O VÉU – Êxodo 26:31-35

A - Material



Estofo azul, púrpura, escarlata, e linho fino, indicando outra vez Jesus que veio do céu, Jesus que deu o Seu sangue, Jesus o justo, e Jesus. Aqui versos as belezas de seu caráter.

B – Tipo de Jesus na sua humanidade. Hebreus 10:19,20.

Vimos anteriormente que a entrada do pátio do tabernáculo sugere Jesus, O CAMINHO, o anteparo do tabernáculo, Jesus a verdade. O véu sugere por sua vez, Jesus a vida. Jo 14:6.






Átrio



                                      *********

                                    Tabernáculo



  









  


 
  




  












Jesus é o

caminho
Jesus é a

verdade
Jesus é

a vida 
















“Portanto irmão tendo confiança de entrarmos no santo lugar pelo sangue de Jesus, pelo caminho que nos inaugurou, caminho novo e de vida, pelo véu, isto é pela sua carne”. Hb 10.19,20.

A arca dentro do Lugar Santíssimo era símbolo da majestosa presença divina, onde permanecia a glória entre querubins. O véu também tinha bordado nele as figuras dos Átrio querubins, representando o fato de que em Jesus a divindade estava com a humanidade.

(PASSAR PARA PÁGINA DE N.º 36 e 37)

Esta duplicidade da natureza em Jesus está declarada nas seguintes passagens: I Tm 3.16; II Co 5.19; Cl 2.9.

Essa glória divina residia em Jesus e foi manifestada no monte da transfiguração quando resplandeceu através da sua carne. Mt 17.1-8. Era a glória que havia na nuvem e entre os querubins da arca do Tabernáculo.

Enquanto este véu não foi rasgado era a uma separação entre Deus e o homem, testemunha concreta da grande distância entre os dois. A encanação podia revelar ao homem a pureza absoluta, o exemplo infinito, e a vida perfeita de Jesus, mais por si só não podia trazer Deus ao homem, nem levar o homem a Deus. Se Jesus tivesse subido ao Pai na hora da transfiguração teria ficado apenas com uma lembrança de um homem que era perfeito. A distância entre o homem teria permanecido a mesma e o homem teria parecido. Havia só um meio de reconciliar o homem com Deus e efetuar uma entrada a ele no céu, isto é pelo véu rasgado, a morte de Jesus.

Esta verdade foi simbolizada anualmente na cerimônia do “Dia da Expiação”, quando o Sumo-Sacerdote matou um boi e um bode ao altar de bronze e trouxe o seu sangue na bacia aspergindo-o sobre o propiciatório na arca dentro do véu. Não podia sentar-se por medo de parecer. Era o sangue e não a beleza do véu, nem sua composição, etc, que garantia a sua vida. Assim Cristo entrou no céu com o seu sangue e efetuou a redenção eterna por nós. Hb 9.12; 10.19-22. Aqui então vemos o verdadeiro véu, e entrada para o céu – JESUS O CAMINHO A VERDADE E A VIDA.



C – O véu Rasgado

O véu do templo de Herodes, dizem as autoridades nos assuntos judaicos, foi feito de material forte, com grossura de quatro polegadas. Opinam que um par de bois não podiam rasgar aquele véu. Nem que o homem pudesse ter rasgado o véu de baixo para cima, somente Deus podia rasga-lo de cima para baixo. Isto significa que a morte de Jesus, que é nossa entrada a Deus, foi de Deus e não do homem.

O véu foi rasgado a hora do sacrifício da tarde (três horas). O cordeiro estava no altar.

Jesus, certamente da cruz do calvário podia ver a fumaça subindo da corte do templo. I Co 5.7.

Quando ele exclamou: “Está consumado”, rasgado foi o véu. E entregou o seu espírito a Deus. Mt 27.50.

Ele expediu o seu espírito. Jo 19.30; Lc 23.46. Tão triunfante foi a sua exclamação que o centurião ficou impressionado. Mc 15.39.

Assim, a barreira entre Deus e os homens tornou-se em caminho. Glória a Deus! Agora Cristo é nossa vida.

Não somente foi rasgado o véu de alto a baixo, mas foi completamente rasgado até o chão. Não ficou nem um fio. Isto significa que o caminho a Deus é completamente a obra de Deus, e que não é possível o homem ser salvador de si mesmo. A redenção é totalmente a obra de Deus. Ef 2.8.

Hoje Cristo está assentado á destra Deus, proclamando um serviço completo que nunca precisa ser repetido: Rm 6.9,10: Hb 10.10,12,14: Compare com o falso da missa católica que crucifica Jesus de novo. Jesus é o nosso representante no céu. Ef 2.4-6. Vamos chegar a Ele com confiança! Hb 10.19-22; 4.15,16.

O véu rasgado foi também um protesto divino contra o formalismo dos Judeus.

Confronte com Is 1.11-15; Jô 4,24. Até os túmulos se abriram em testemunho do fato de que Jesus é quem abriu a saída do túmulo, da morte e do pecado. Aleluia!



XIV – O lugar Santíssimo

A morada de Deus, tipo do céu onde Deus habita. Hb 9.24; 10.19. Também tipo de Jesus em quem habita a plenitude da divindade. Cl 1.19; Jo 14.6; 1.14.



A – Lugar de Esplendor

O ouro das tábuas, as figuras dos querubins no véu e na cortina que formava o teto, a glória “Shekinah” entre os querubins por cima da arca. Tudo isto falava de Jesus a glória de Deus.

B – O Progresso
Notemos o progresso desde a entrada do pátio, comparando-se com o progresso da vida cristã. Pv 4.18. Altar de cobre julgou-se o pecado; a Pia efetuou-se a purificação; o Lugar Santo proveu luz e alimentação a comunhão. O lugar Santíssimo proveu a glória do Rei! Confronte com Sl 43.3,4. A ordem é esta: Altar de madeira, Pia de cobre, Propiciatório de ouro puro. No mundo a ordem é o contrário: reino de ouro (Babilônia), reino de prata (Medo-Persa), reino de cobre (Grécia), reino de ferro (Roma), reino de barro e ferro (Anti-Cristo). Dn 2. “Ó profundidade das riquezas da sabedoria e da ciência de Deus! Quão inescrutáveis são os seus juízos e quão impenetráveis os seus caminhos!” Rm 1.32.



O CRENTE NO TABERNÁCULO

São os três limites da frutificação do crente (Marcos 4:8)




Átrio



                                   



 
 
                  **********



                  Tabernáculo
 
 
 

































I – As



1) A páscoa

a) No átrio


No Átrio como

Criança=30 por um
No lugar Santíssimo= 100 por um: Não é mais

Criança e nem jovem, agora é considerado Pai

Jo 15:5 – Morreu para o mundo Jo 12:24.

 
No lugar Santo= 60

Por um Lc 12: 48 














1- As três grandes festas - Ex 23-14

1) A Páscoa

a) No átrio o crente celebra a primeira das três grande festas, a da páscoa, que representa o início da caminhada com Deus – examine Ex 12.2.

2) O Pentecostes

a) No lugar Santo o crente celebra a Segunda das três grande festas, a do Pentecostes – Lv 23.15-21 – No Novo testamento o Pentecostes representa:

Unção, Poder, Capacitação Is 61.1, 2; Lc 24,49; At 1.8.

3) O tabernáculo

a) No lugar Santíssimo o crente celebra a terceira grande festa, a do Tabernáculo – Dt 16.16 – A festa da colheita em Canaã, representa as alegrias do crente pela libertação do Egito (mundo) e a posse da Canaã celestial – O céu – Dt 6.12.

II – As três grande virtudes do Cristianismo – I Co 13.13



1) A fé

a) Ao iniciar a caminhada com deus, o crente apossa da primeira das três grande virtudes do cristão, a fé – I Co 13.13; Ef 2.8; Gl 3.11.



2) A esperança

a) Ao transpor o segundo véu, o crente que iniciou na fé continua na esperança para terminar no amor. Nossa esperança é Jesus – I Tm 1.



3) O amor

a) A fé vem pelo ouvir a Palavra – Rm 10.17, a esperança apoia-se na fé e nutre-se do amor – O maior é o amor. No lugar santíssimo tipo do céu não há necessidade da fé e nem da esperança porque no céu reina o Amor – No céu nada se espera porque tudo se possui.



III – As três faixas etárias do cristão – I Jo 2.14

1) Filhinhos (neófitos na fé)

a) No átrio o crente é considerado espiritualmente uma criança, tipo do novo nascimento Jo 3.3; I Jo 2.12,14.



2) Jovens

a) No lugar santo o crente é considerado espiritualmente um jovem, o jovem é cheio de esperança, o jovem é forte – Sl 27.14.



3) O amor

a) no lugar Santíssimo o crente é considerado espiritualmente um Pai, não mais criança e nem jovem.

O Pai gera filhos – I Co 4.15.

O Pai possui autoridade – At 3.6; At 5.1-11; 13.6-12.

O pai sustenta – Mt 14.16; I Co 4.1.



IV – Os três limites de frutificação do crente Mc 4.8

1) Trinta por um

a) No átrio o crente é considerado espiritualmente criança, portanto, limitado, assim sendo, Deus espera dentro do seus limites os frutos à 30 por um.

2) Sessenta por um

a) No lugar santo o crente não é mais uma criança, é considerado espiritualmente jovem e a frutificação deve aumentar na proporção das revelações e do conhecimento de Deus Lc 12.48. Deus espera que o jovem frutifique à 60 por um.

3) Cem por um

a) No lugar Santíssimo o crente não é mais criança e nem jovem, aqui o crente é considerado espiritualmente Pai, então dá muito fruto Jo 15.5.

b) Aqui significa que o crente morreu para o mundo, Jesus disse: “Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo caindo na terra não morrer, fica ele só, mas se morrer dá muito fruto” – Jo 12.24.



V – Os três tipos de luz no Tabernáculo

1) Luz natural

a) No átrio, a luz era luz do sol, lua e estrelas, embora o crente tenha a luz da

Palavra de Deus, no início de sua caminhada com Deus, ele pode se deixar levar pela luz natural da razão humana.



2) Luz da Palavra e do Espírito

a) No lugar santo o sacerdote ministrava à luz do castiçal.

b) A luz do sol (natureza) não tinha penetração.

c) As coisas de Deus são vista à luz de Deus I Co 2.14; II Co 4.6.



3) Luz da glória (Shekinah)

a) No lugar Santíssimo o crente é iluminado pela luz da Glória (Shekinah) – Ex 40.34.
b) No lugar Santíssimo o crente reflete a Glória de Deus, como Estêvão – At 6.15; 7.22, 55, 56; Ap 21.11, 22, 23.



IV – Conclusão

a) No átrio o crente vive ainda nos rudimentos da doutrina de Cristo Hb 6.1; 5.12; Fl 3.12, 13, 14.

b) No átrio o crente conhece ao Senhor o Pai que é sobre todos, no lugar santo ele conhece ao Senhor como Pai que age por meios de todos e no lugar santíssimo ele passa a conhecer ao Senhor como Pai que está em todos – Ef 4.6; Os 6.3.

XV – A arca – Ex 25.10-16








A arca era uma espécie de caixa de dois cúbitos e meio de comprimento, um cúbito e meio de largura e um cúbito e meio de altura. O material empregado era madeira de acácia coberta de ouro.

A – Símbolo de Jesus

Madeira incorruptível – a natureza humana perfeita de Jesus.

Ouro puro – divindade de Jesus. Dualidade de naturezas, mas uma só personalidade.

B – Símbolo do Trono de Deus.

Manifestava-se na “glória Sheikinah”. Sl 99.1. O fundamento do seu reino era a lei (simbolizada nas tábuas da lai guardadas dentro da arca). Jesus mandou nas forças da natureza. Doenças, demônios, etc. também sujeitos a ele.

C – Um depositário

1 – Das duas tábuas da lei

Foi chamada a “arca da aliança” porque era o depositário das duas tábuas da lei. Foi feita para lei. Ex 25.16. As primeiras tábuas foram quebradas por Moisés pois moralmente já haviam sido quebradas. Quando recebeu as novas tábuas, guardou-as imediatamente. Na arca acharam repouso e nunca se quebraram. Dt 10.1-5. A lei não teve por propósito salvar os homens, mas sim para revelar o pecado. Gl 2.16: 3.19.

A arca como depositário das tábuas é um tipo de Jesus que perfeitamente guardou a lei no seu coração. Sl 40.6-8. Nasceu debaixo da lei. Gl 4.4. Viveu sempre dentro da vontade do pai. Jo 5.30: 6.38: 8.29: 4.34. Por guardar a vontade do pai efetuou a salvação do sacrifício do corpo que tomou sobre si. He 10.5, 7,10.

2 – O pote do Maná

Simbolizava Jesus, o pão vivo que desceu do céu. Ex 16.11-15: 33; Jô 6.48-51.

Confronte com Ap 2.17. O “maná escondido” prometido ao pecador.

3 – A vara de Arão que floresceu – Nm 16.17.

A amêndoa é tipo da ressurreição. A vara cheia de gomos, flores e fruto maduro simbolizava o sacerdócio vivo e frutífero de Jesus. Hb 7.24,25.

D – A bordadura de Ouro

Representa Jesus o Rei, coroado de glória. Nasceu Rei. Mt 2.2. Declarou-se Rei. Jô 12.13-15: oferecido por Pillatos com Rei, Jo 19.14. Crucificado como Rei, Recebido nos Céus como Rei. Sl 110.1. Visto no Céu como Rei. (Leão da tribo de Judá, a tribo real. Ap 5.5.)

Deus estabelecerá o seu trono no Monte Sião. Sl 2.6. Jesus voltará como Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. Ap 19.16.

Jesus é a entronização de Deus na humanidade perfeita.

1. Quem guardou perfeitamente a lei do Senhor;

2. O corpo preparado;

3. O pão do céu;

4. Sacerdote para sempre;

5. Rei dos judeus;

6. Rei dos Reis;

7. Homem Imortal;

8. Verdadeiro Deus.

E – Os nomes da Arca

1. Arca do testemunho, Ex 25.22;

2. Arca da Aliança Nu 10.33;

3. Arca do Senhor Jeová. I Rs 2.26;

4. Arca de Deus, I Sm 3.3;

5. Arca Sagrada, II Cr 35.3;

6. Arca da tua Fortaleza, Sl 132.8;

7. Arca de Jeová, vosso Deus. Js 3.3.

F – Representa a presença e Benção de Deus.

1. Guiando o povo. Nm 10.35;

2. Caminhando com povo, Ex 25.22;

3. O lugar de revelação. Js 7.6;

4. Habitando com o povo. Êxodo

5. Dando vitória. Js 3.3,4. A travessia milagrosa do Rio Jordão. Destruição de Jericó. Js 6.

G . O Propiciatório – Ex 25.17-21

O propiciatório era a tampa de ouro maciço que foi encaixada na arca. Nas suas duas extremidades foram formados dois querubins de ouro maciço, da mesma peça. Olhavam ao propiciatório e suas asas formavam uma cobertura sobre a luz “Shekinah” que brilhava entre os querubins. O ouro batido representa os sofrimentos de Jesus, como também o próprio propiciatório representa Jesus, nosso propiciatório.

Propiciação é a ação ou efeito de tornar propício. A doutrina bíblica da propiciação não é que ela aplaca um Deus vingativo, mas sim que torna possível para um Deus de amor e justiça, em retidão com a sua própria santidade, e de acordo com ela, abençoar o pecador arrependido e crente em Cristo.

Os querubins representam a supremacia divina sobre poderes naturais. Mt 28.18.

Onipotência. Que descanso para o homem que confia naquele poder. Sl 57.1; 56.3; 89.9; Jo 4.6,10.

Os querubins de ouro olhavam, não para fora, para ver a perversidade de Israel, mas sim para o propiciatório, espargindo com o sangue que faz expiação e que segundo propósito divino, era o lugar de encontro dele com o representante do povo. Assim o propiciatório é um símbolo de Cristo crucificado; o lugar de encontro entre Deus e os homens.

Como o Sumo Sacerdote aspergia o sangue do sacrifício no propiciatório no dia da expiação, assim Jesus aspergiu o seu próprio sangue no propiciatório de céu, o trono de Deus, que de trono de juízo se tornou em trono de graça. Hb 9.12; II Co 5.21; Is 53.10; Hb 6.20; 4.14-16. Os pecados ficam cobertos – Sl 32.1. Os querubins olhavam as tábuas da lei através do sangue; assim Deus nos vê através do sangue do seu filho Jesus. A lei ficou coberta e escondida. A expiação significa COBRIR, no hebraico. Os nossos pecados são cobertos. Gl 3.13. O juízo suspenso e a sentença anulada, a lei satisfeita e o pecador salvo! Graças a Deus!! Rm 3.25. A graça reina. Hb 10:19-22. Compare com      Jo 4:22;23.

Ilustração : O publicano  e o fariseu. Lc 18:10-15.
PROPICIATÓRIO                             CALVÁRIO





JUIZO SUSPENSO                    JUIZO PROCLAMADO

 



SENTENÇA  ADIADA                SENTENÇA  EXECUTADA





A LEI COBERTA                      A LEI CUMPRIDA







O PECADOR PERDOADO        O PECADOR  SALVO
H – A história da Arca

1. A Arca e a travessia do Jordão

O Jordão é rio do juízo. Note: Cidade de Adão. Cristo abriu o caminho da morte de Adão para a vida eterna.

2. A arca e a tomada de Jericó

Josué: 6:6,11,20. Confronte com Hb 11:30.

3. A arca é um fracasso.

Depois de 300 anos no Tabernáculo. O povo gritou mais foi vencido apesar da arca.

Causa : pecado de Hofni e Fineas, filhos de Eli. A pureza precede e acompanha o poder.

4. A arca e Dagon

Dagon caído diante da arca de Jeová. Prefigura o dia quando toda a idolatria terá caído perante o Senhor.

5. A arca e Bete-Semes. I Sm 6.

Os desastres que ocasionaram os filisteus. O povo Bete-Semes olhou-a dentro, levantando a tampa ou o propiciatório   . Manifestação da ira de Deus. Ministério de morte para eles. Confronte com Hb 10:26,27; II Cr 2:16. Morreram em conseqüência.

6. A arca e a casa de Obed- Edom. II Sm 6:1-11.

Trazida por Davi. Depois a Jerusalém. II Sm 6:12.

7. Depositada no templo de Salomão.

Depois da destruição deste templo não há mais notícia da arca.



XVI – O Incensário de ouro

O incensário foi feito de ouro puro. Usado por Arão no dia da expiação no Lugar Santíssimo. Lv 16:12.

Brasas vivas foram tiradas do altar de sacrifício e colocadas no incensário. O incenso foi queimado por este fogo perante o Senhor. O incenso é tipo da oração.

Arão tipifica Jesus, nosso Sumo Sacerdote que representa nossas orações e petições, qual incenso, perante o Pai.



XVII – O Sumo Sacerdote

O profeta revelava, ou agia um lugar de Deus ao homem. O sacerdote revela ou agia em lugar do homem a Deus.

A – Definição de Paulo. Hb 5:1,2.

1 – Dentre os homens;

2 – Ordenado a favor dos homens;

3 – Oferece sacrifícios e dons pelos homens;

4 – Cheio de compaixão.

B – Arão, tipo de Cristo. Hb 8:1.

Notemos os contrastes:

1 – tribos diferentes;

2 – Arão segundo o homem mortal, Cristo segundo a vida indissolúvel.

3 – Arão deixou seu sacerdócio a morte. Hb 7:14. Cristo assumiu seu sacerdócio a morte. Sl 2. Confronte: At 13:33; 9:12,24.

C – O serviço de Cristo

- serviço por nós. Morte, oração, expiação, etc.

- nossa justiça. Jr 23.6; II Co 5.21; I Jô 4.17.

- nosso advogado. I Jô 2.1. Incluísse a idéia de defender-nos do promotor que nos acusa, que é satanás. Confronte com Jo 1.6-12; Zac 3.1-4; Ap 12.3,9.

- Nosso confessor.

- Nosso intercessor. Hb 7.25; ora pelos seus.

- Nossa vida . Cl 3.4.

- Nosso precursor. Hb 6.20

- Nossa garantia:

a. de entrar no céu no momento da morte. Fil 1.23; II Co 5.8.

b. de entrar no céu com o corpo. I Ts 4.16,17.

c. De estarmos onde ele está. Jo 14.2,3; 17,24.

d. De sermos como ele é. I Jo 3.2.

- Conclusão: Hb 4.15,16; I Pd 2.5,9; Hb 13.15.

D – As vestiduras do sacerdote eram chamadas sagradas e para glória e formosura.

Eram usada, não para conforto, mas sim para revelar o caráter e a natureza de Jesus Cristo, de quem Arão era um tipo. Foram colocadas na seguinte ordem:

1 – A túnica de linho fino – Ex 28.39.

A primeira a ser colocada. Feita de linho tecido. Ex 30.27. Representa a pureza e perfeição e justiça imaculada de Jesus. Confronte: Ap 19.8.

O testemunho concernente a Jesus é universal. Os seguintes opinaram da seguinte forma:

a. Pilatos

Crime algum. Jo 18.38; 19.4,6. deste justo; Mt 27.24.

b. A esposa de Pilatos

Deste justo Mt 27.19.

c. O ladrão

Este nenhum mal fez Lc 23.39-41.

d. Herodes

Nem tão pouco Herodes. Nada tem feito digno de morte. Lc 23.13-15.

e. O centurião

Realmente este homem era justo. Lc 23.47.

Verdadeiramente. Este homem era filho de Deus. Mc 15.39.

f. Estevão

O justo At 7.52.

g. Pedro

O santo, o justo. At 3.14. Ele não cometeu pecado, nem tão pouco foi achado engano na sua boca.

h. João

Nele não há pecado. I Jo 3.5.

i. Paulo

Aquele que não conheceu pecado. II Co 5.21.

Tentando todas as coisas em nossa semelhança, mas sem pecado. Hb 4.15.

j. Demônios de poço de abismo

Filho de Deus. Mt 8.29. bem sei quem és, és o Santo de Deus. Mc 6,7.

Jesus, Filho de Deus Altíssimo. Lc 8.28.
k. O Espírito Santo

Permanência sobre Ele. Jo 1.32.

1 – Deus Pai

Este é o meu filho dileto, em que me agrado, ouvi-lo Mt 17.5; Hb 1.8-12.

l. Testemunho de si próprio

Qual de vós me convence do pecado? Jo 8.46.

m. O mundo em geral

1 – Os oficias que vieram prende-lo. Jo 7.46.

Nunca homem algum falou como este homem.

2 – O público

Ele tudo tem feito – Mc 7.37.

2 - O cinto de Linho Fino - Ex 39.29.

Amarrado sobre a túnica de linho, o cinto simbolizava serviço. Lc 17.8; Is 22.21.

Representava Jesus, o servo. Deus acerca dele disse meu servo. Is 42.1. Paulo disse que Jesus tomou a forma de servo. Fl 2.6,7; Mt 20.28; Lc 22.27. A vida de Jesus era a

vida de servo. Mc 1.37. Anunciou-se como o enviado. Confronte com Jo 9.7. Em Jo 13.1-14, vemos Jesus cingindo com a toalha, lavando os pés dos discípulos, demonstrando que veio servir à humanidade, lavar os defeitos dela, contraídos pelo contato com a “poeira” desde mundo. (seus atos, pensamentos e palavras rebeldes contra a vontade de Deus). O crente deve tomar a sua posição de servo, como Cristo o deixou exemplo e

servir ao seu próximo. Vs 14, 15.

3 - O manto de êfode – Ex. 28. 31-35.

O manto foi feito de estofo azul, de uma só cor, azul. Era uma só peça de cima a baixo. Em cima havia cobertura para a cabeça, debruada de forma que não podia ser rompida.

a) Símbolo da posição, caráter e ofício.

Juízo – Jo 29.14. – Zelo – Is. 59.17. Justiça – Is. 61.10. Sendo o manto especialmente a vestimenta do sacerdócio e sendo Jesus o nosso Grande Sumo Sacerdote o manto simbolizava o Seu ofício e o Seu caráter perfeito.

b) A cor azul representa Jesus o Homem Celestial, vindo do céu.

Ele falou do céu. Levantou os olhos ao céu, representou o céu, andou para o céu, o céu sempre em seus pensamentos. Note o contraste com o primeiro Adão que era “terreno”. I cor. 15.45-49. Aqui Jesus não tinha morada, possessões, tesouros, etc. Foi a encarnação da graça. A cor azul bem simbolizava a graça. Sl 45.2. Dos Seus lábios saiu o “bálsamo de Gileade”. Com Ele veio a graça e a verdade. Jo 1.17. Com razão usamos a saudação: “a graça de nosso Senhor Jesus Cristo”. Azul fala de distância, sim a distância do céu, e da Sua eternidade, de que falou. Confronte com Miquéias 5.2.

c) As campainhas de Ouro nas Orlas.

Representam o falar, o testemunho e as palavras de Jesus. Jo 7.46. Quando o Sumo Sacerdote entrou no Lugar Santíssimo, ouvia-se no lado de fora o som alegre das campainhas de ouro. Da mesma forma quando Jesus entrou no céu como Sumo-Sacerdote, ouviu-se um som alegre (um eco, diz no grego – At. 2.2) no cenáculo onde os discípulos foram batizados com o Espírito santo. At. 2.32-36.

No pleno sentido do Seu ministério, as campainhas representam os 9 (nove) dons do Espírito Santo. I cor 12 a 14.

d) As Romãs nas Orlas.

Se as campainhas representam os dons do Espírito Santo, as romãs representam os frutos do Espírito Santo (Gl 5. 22-24), que manifestaram-se em igual número (nove). Tanto os dons como frutos são evidências do ministério

eficaz de Jesus no céu a favor da Igreja. Deve haver um balanço entre os dons e os frutos, como havia no manto uma campainha e uma romã. Os frutos do Espírito Santo, devem acompanhar nosso testemunho e o nosso testemunho deve acompanhar os nossos frutos.

4 – O Êfode – Ex. 28; 30; 39.3

Era a vestimenta exterior, sem manga. Uma espécie de colete, descendo para baixo da cintura. Era feito de duas peças, de frente e das costas. Estas duas peças eram ligadas aos ombros com dois botões de onicha. Em cada uma destas pedras estavam escritos os nomes de seis tribos de Israel. À cintura, havia um cinto primorosamente, feito de ouro, estofo azul, púrpura, escarlata e linho fino retorcido.

O êfode foi feito de ouro bem batido e feito em fios que foram tecidos juntos com o linho retorcido, o estofo azul, púrpura e escarlata. Era uma vestimenta reluzente e gloriosa. O ouro, como nas demais peças do Tabernáculo, representam a natureza divina de Jesus e o linho a natureza humana. Eram duas naturezas, mas um só êfode (uma só personalidade). A distinção se conserva em todo êfode. Nos evangelhos vemos Jesus, o homem, o corpo, sofrendo fome, cansaço, tristeza, etc, mas também o Filho de Deus, o Grande “Eu Sou”, operando milagres, levantando os mortos, mandando nas forças da natureza (gravitação, densidade, moção, etc), nos animais, etc. Não se pode separar as duas naturezas de Jesus sem destruir o efóde. Claramente a revelação divina da Bíblia é Jesus - o Deus homem!

As duas pedras preciosas de onicha nos ombros, em que foram escritos os nomes das doze tribos, representam a força do ministério de Jesus, nosso Sumo Sacerdote o ombro é o símbolo do poder. O bom pastor leva a ovelha desgarrada no ombro. Lc 15.3-7; Confronte: Is 26.4; 9.6; Jo 17. Jesus leva-nos em seus ombros perante o Pai. Judas 24.

5 – O Peitoral – Ex. 28. 15-30.

O peitoral era ligado no êfode. Era uma espécie de saco, feito dos mesmos materiais, ouro, púrpura, escarlata e linho fino. Na frente haviam doze pedras, de quatro fileiras, três em cada fileira. Em cada pedra foi gravado o nome de uma tribo de Israel. No saco foram colocados os objetos chamados “Urim e Tumim”, que significam “luzes e perfeições”. Por consulta-los, o sacerdote podia conhecer a vontade de Deus.

O peitoral foi colocado na frente do êfode, seguro por correntes de ouro que pareciam como cordas. Ligavam-se nas pedras nos ombros. Na parte inferior, nas pontas, havia duas argolas onde uma fita azul ligava o peitoral com outras duas argolas de ouro no próprio êfode, um pouco acima do cinto “primorosamente tecido”. O peitoral era quadrado de um palmo de cada lado.

A mensagem do peitoral é que Jesus, nosso Sumo Sacerdote, leva o Seu povo no Seu coração, como Arão levava individualmente os nomes das dozes tribos. Gl. 3.3; Hb 2.14; Ef 2.6. O Trabalho sacerdotal de Cristo não é formalista, mas sim amoroso e sincero. Ele realmente ama Seu povo, intercedendo por ele com alegria. Judas 24. Os nomes das tribos nas duas pedras nos ombros vieram na ordem do seu nascimento, mas os nomes no peitoral vieram na ordem da sua posição no acampamento ou marcha. As pedras nos ombros eram de igual valor, as do peitoral, de valor diverso. Estes fatos sugerem a verdade que por nascimento, a regeneração, somo todos iguais perante Jesus. Gl 3.26. Resgatados todos com o mesmo sangue. Somos todos “pedras preciosas” para Ele. Ml 3.17 (no inglês num túmulo novo que nunca fora ocupado, as cinzas também falam da aceitação divina do holocausto; (Compare: oferta de Abel – Aceita – de Caim não) Davi orou: “aceita os teus holocaustos”.
F . Os Utensílios

Cinzeiros, pás, bacias, garfos e braseiros. Cinco peças, todas de cobre. Ex 27.3.

Para cuidar do fogo e remover as cinzas. Paulo a Timóteo: “despertes o dom”. II Tm 1.6.

G . O fogo

1 – Símbolo ou manifestação da santidade de Deus. Compare: Moisés e a sarça que ardia. “O lugar em que estás é santo”. Ex 3.5.

2 – Símbolo do juízo divino sobre o pecado. “Nosso Deus é um fogo consumidor”. Hb 12.29. Compare com Sodoma e Gomorra – fogo e enxofre. Cristo levou nosso juízo.

3 – Símbolo de purificação. Zc 13.9; Ml 3.3 “Se me provasse, sairia eu como ouro”.

Jo 23.10. A purificação vem pela cruz de Cristo. Tt 2.14

4 – Veio do céu. Lv 9.23,24. Compare I Rs 18.38; II Cr 7.1 (inauguração do templo de Salomão). I Cr 21.26 (o holocausto de Davi na eira de Ornam). Lv 9 – Consagração do Tabernáculo (os sacrifícios); Gideão – Juizes 6.19-22; O Pentecostes. Assim precisamos do fogo do céu, no calvário, fogo sobrenatural.

5 – Perpétuo. Lv 6.12. Os utensílios serviam para cuidar deste fogo e para leva-lo de lugar em lugar. O fogo do Calvário não se deve apagar, mas sim devemos levar este fogo aos quatro cantos do mundo. O fogo ardia continuamente sobre o altar. Ali era sacrificado o animal. A pessoa que o levava, colocava a mão sobre a cabeça do animal e confessava os seus pecados.

6 – O fogo levado ao altar de incenso. Fogo entranho – Nadabe e Abiu. Lv 10.1,11; Ex 30.9.

H . Os Varaes

O altar tinha dois varaes, feitos de madeira, cobertos de cobre. A função destes era a de carregar o altar de em lugar.

Representavam as duas partes do Evangelho, pelo qual a mensagem do Calvário é levada todo ao mundo: 1) Cristo morreu pelos pecadores. 2) Cristo foi ressuscitado.



























VI – O LAVATÓRIO DE COBRE






































Era o lugar de purificação, onde os sacerdotes se lavariam antes de entrarem no Tabernáculo próprio. Ex 30.17-21. A água é um tipo da Palavra de Deus pela qual fosses purificados pelo poder do Espírito Santo. Jo 15.3; Ef 5.26; Jo 35,7.



A . Na ocasião de sua consagração – Ao ministério sacerdotal os sacerdotes tomaram banho, sendo lavado o corpo todo. Isto representa a regeneração. “Não por obras de justiça que nós fizemos, mas segundo a sua misericórdia no salvou, pelo lavatório da REGENERAÇÃO e RENOVAÇÃO do Espírito Santo”.”cheguemo-nos com coração sincero em plena certeza da fé; tendo os nossos corações purificados de uma consciência má e LAVADOS OS NOSSOS CORPOS COM ÁGUA PURA”. Hb 10.22. Gerando pela palavra da verdade. I Pd 1.23; Tg 1.8.



B . Depois da consagração os sacerdotes lavavam somente as mãos e os pés, antes de entrarem no santuário. Este ato é um tipo da purificação diária pela palavra de Deus contra a contaminação por contato com o mundo. Antes de celebrar a Páscoa e a Ceia com seus

discípulos, Jesus lavou os pés daqueles se disse: “Aquele que já se banhou, não tem necessidade de lavar senão os pés, porém está todo limpo, e vós estais limpos”. (João 13:10).

Havia uma só bacia, mas a água era sempre tocada. O ato de se lavar representa também a santidade necessária para o serviço de Deus, e também a preciosa lição: “uma vez regenerado, muitas vezes purificado” (I Jo 1.9). O lavatório também era um retrato da Palavra de Deus escrita, pois mostra a pessoa como ela é. Se os sacerdotes não se lavassem, morreriam (Ex 30.21).
A lavagem de regeneração realiza-se uma só vez, mais a purificação da contaminação com o mundo é um processo contínuo, sem o qual é impossível ter comunhão perfeita com Deus. Os pés representam o nosso andar, e as mãos o nosso serviço. Sl 24.4; 26.6. “Cristo amou a Igreja e por ela se entregou a Si mesmo para que a santificasse, tendo-a purificado pela lavagem de água com a palavra”. Ef 5.25,26.



C . Material – Bronze

Tipo de juízo, neste caso, de juízo de si próprio. A diária purificação pela palavra

de Deus envolve o juízo de Si próprio. Paulo disse aos coríntios que participavam da ceia: “Se, porém bem, julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados” I Co 11.31. “Porque vês o arqueiro no olho do teu irmão, põem não reparas na trave que tens no teu?” (Mateus 7: 3).

O bronze veio dos espelhos das mulheres, dos estojos! Melhor é sacrificar a beleza natural para receber a beleza espiritual! Este fato sugere que a palavra de Deus tanto revela como também limpa. A palavra de Deus é o espelho em que vemos o nosso caráter verdadeiro. Tiago diz que o homem que na palavra descobre o seu estado verdadeiro e depois nada faz para obedecer e qual homem que mira seu rosto no espelho mas não o lava. Tg 1.22-27.

Outro aspecto da limpeza se vê nas palavras de João: “O sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado.” I Jo 1.7.

D . O Tamanho

O tamanho não é revelado. Este fato sugere a verdade que Cristo e sua Palavra são imensuráveis e insondáveis. Jo 3.35 (Todas as coisas entregues nas Sua mãos); I Pd 1.2. Confronte: O mar no Templo de Salomão. II Cr 4.2.

E . Nunca Coberto

O lavatório nunca foi coberto, nem durante a marcha e nem ao estarem acampados. A palavra de deus é uma revelação e ao um mistério encoberto como alguns religiosos ensinam.

F . O lavatório no livro de Apocalipse

O mar de vidro. Ap 15. Os que foram vistos sobre este mar são vitoriosos para sempre. Uma lembrança da sua vitória pela Palavra.



VII – O TABERNÁCULO PRÓPRIO

 1 – da igreja, como habitação de Deus pelo Espírito Santo.

2 – do crente, individualmente, como Templo do E. Santo.

3 – das coisas Celestiais.





A . As quatro cortinas do Tabernáculo

                                                               






























1 – Peles de animais marinhos (1ª cobertura – Pele de texugos)Era a cortina exterior sem forma ou medida específica. Faltava-lhe beleza. De cor cinzenta um tipo de Jesus visto pelo mundo: sem forma, ou beleza e formosura, Is 53.2,3. A beleza do Tabernáculo ficou escondida. Só quem entrasse poderia vê-la, a glória do Tabernáculo só se vê passando-se para o lado de dentro. Jesus também foi desprezado pelo povo, sendo para eles o “carpinteiro” e “nazareno”! Texugos eram animais marinhos, tipos de 13 golfinhos. Parecia pelica no seu estado grosseiro. Não possuía atração pela beleza, como tanto outros animais. No entanto, a pele dos texugos era grosseira e forte. Muitas vezes foi usada para fazer sandálias para o povo de Israel. Por que, então uma cobertura assim, logo na parte

de cima da tenda? Porque nas partes de baixo, haviam coberturas mais finas que precisariam ser protegidas do sol quente do deserto, bem como das tempestades de areia. Esta cobertura não deixava que o intenso calor e os raios diretos do sol penetrassem.

Esta cobertura faz-nos lembrar simplicidade e pobreza, levando-nos a pensar no primeiro ministério do Senhor Jesus: Seu nascimento.

Leiamos Lc 2.7 e II Co 8.9. Seu nascimento foi bem diferente daquilo que se esperava. Não possuía berço, nem nasceu dentro de uma casa. Sua primeira caminha foi palha, sua maternidade foi uma estrebaria, cercado pelo odor dos animais que ali viviam. “Não havia lugar para eles na estalagem”. Envolvido em panos que, imagino, não tenha sido delicadamente e finamente bordados, por causa da situação humilde de Maria e José, chegou ao mundo, sem que nada o distinguisse das demais pobres criancinhas... exceto o cântico dos anjos. No entanto, era o rei nascendo.

2 – Peles de carneiro tintos de vermelho. Ex 26.14 (2ª cobertura – Pele de carneiros)

Colocada por baixo da cortina de peles de animais marinhos. O carneiro simboliza substituição, Gn 22.13 e 23. O carneiro substituiu Isaque no altar do monte Moriá. Tipo de Jesus. I Pe 3.18: 2.21: I Co 15.3,4: Rm 5,8: Is 53.6: Jo 3.16. O substituto que morreu no lugar do pecador. Não poderiam ser vista nem do lado de fora, nem do lado de dentro. Por isso, lembra-nos o 2º ministério do Senhor Jesus: sua expiação e crucificação. O “cordeiro de Deus” tingido com o Seu próprio sangue, o qual nos purifica de todo o pecado Hb 9.14 e I Jo 1.7b.

3 – Pelos de cabras. Ex 26.7-13.

Também não era vista por fora nem por dentro. Como no caso anterior, o 3º ministério de Jesus – sua sepultura e ressurreição não é enxergado no seu valor real. Cristo se

aperfeiçoou pelas coisas que sofreu. Este tipo de santidade o mundo não aceita, nada sabe e não quer saber. Eram feitas de 11 cortinas e colocadas das peles de carneiro. Cobriu o Tabernáculo, descendo pelos lados até o chão. Cinco formavam uma peça para cobrir o lugar Santíssimo. Ligados por colchetes de cobre. Cinco formavam uma peça para cobrir o lugar santo e uma cobria a entrada com as cinco colunas.

A cabra era animal usado para oferta pelo pecado, Lv 9.15 Nm 28.22. Portanto, esta cortina representa Jesus, a oferta pelo pecado, Is 53.10: Hb 9.14: 26, 28: Hb 10.10,14: Ef 5.12, II Co 5.21. Cristo assumiu toda a dívida humana e toda a culpa de todo o ser humano desde Adão. Por seu pai foi tratado como criminoso do universo, rejeitado na cruz. Deus virou seu rosto contra o filho, o representante do homem. (Confronte com Sl 40.12). Por isso exclamou:

“Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste?” Sl 22 (Confronte Lm 1.12-14). Ali, na cruz, vemos o que Deus considera o pecado – traição contra a sua pessoa. Sl 51.4.

A oferta pelo pecado opera duas coisas:

1 – Como oferta pelo pecado, satisfaz a exigência da lei divina. Seu governo e Sua pessoa.

2 – Substituição - reconciliou o mundo com Deus, suspendeu a sentença condenatória.

A graça reina! Aleluia! Os benefícios desta oferta pelo pecado reservam-se apenas para o indivíduo que requer pessoalmente a libertação da sentença de morte, reconhecendo Jesus como o seu substituto que tomou o seu lugar no castigo divino, Gl 2.20.

O tabernáculo, tipo não só de Jesus como também da Igreja, foi completamente coberto por esta cortina de pelos de cabras. Assim, o sacrifício de Jesus cobre os que são dele, Nm 23.21. Os pecados são completamente cobertos, Sl 32.1,2; Is 44.22; Sl 103.12; Is 38.17; Mq 7.19; Hb 10.17. O homem é perdoado! Os pecados esquecidos!

4 – As Cortinas de linho fino, retorcido (4ª cobertura)

Cortinas interiores, colocadas de baixo dos pêlos de cabras. A quarta cobertura era vista só por dentro, só por aquele que entrasse no santuário. Quando o sacerdote olhava para cima, via os querubins bordados na cobertura e lembrava tanto da santidade de Deus como da sua condição de pecador. Por isso, antes mesmo de oficiar, o sacerdote precisava lavar-se, e oferecer sacrifícios por si mesmo e pelo povo. Assim, aqui está representado o 4º ministério do Senhor Jesus – Sua ascensão e Glória.

A . Barbadas em azul, púrpura, escarlata, com figuras dos querubins. Ex 26.1-6.

B . Eram dez, ligadas com colchetes de ouro, de 50 cúbicos de largura, quando unidas.

Uma largura de 20 cúbitos cobriu o lugar Santo e formou o teto; a outra de 20 cúbitos, cobriu o lugar Santíssimo. O que sobrou cobriu a parede dos fundos. Só a parte do teto apareceu à vista.

C. O linho é produto do reino vegetal e representa a humanidade de Jesus. Linho branco representa a perfeição de Cristo como homem. Hb. 7.26.

D. Significado das cores:

- Azul – Cristo o celestial, de natureza divina;

- Púrpura – Cristo o Rei;

- Escarlata – Cristo o sofredor. Sua morte. Esta cor foi obtida de um bichinho de cor escarlata. Foi esmagado para fornecer o corante.

Confronte: Cristo chamado “verme” em Sl. 22.6, esmagado debaixo do peso dos nossos pecados, derramando o Seu sangue escarlata que nos purifica.

- Branco – Cristo o Puro, imaculado.

E. Significado dos Querubins:

A palavra “querube” significa força ou poder. Os querubins são seres majestosos, domadores das forças da natureza, engenheiros do universo, executores da vontade

de Deus. Ap. 7 a 19; Mt. 13. 41, 42. são anjos. 1 Pd. 3.22. Assim, representam a divindade de Jesus, Filho do Homem.

Confronte: Sl. 17.8; 36. 7; 57. 1; 61. 4; 914. 4. Toda esta glória dos querubins com suas asas estendidas, só podia ser vista quando se estava dentro do Tabernáculo.

Da mesma forma a beleza de Cristo é revelada ao crente. Na palavra, observamos os querubins de a faces. Ez. 1. 5 a 10; 10. 15; Ap. 4. 7, 8.

- face de leão – tipo do poder e glória real.

- De boi – tipo de força para trabalhar e servir.

- De homem – simboliza a simpatia e inteligência.

- Da águia – Voando às alturas; tipo de poder, da suprema percepção nas coisas celestiais.

Todas representavam Cristo como apresentado nos quatros Evangelhos:

- Mateus apresenta Jesus como o Leão da tribo de Judá, o Rei de Israel.

- Marcos apresenta-O paciente como o boi, servindo à humanidade.

- Lucas apresenta Jesus como o Filho do Homem, simpatizante, amoroso e exemplo perfeito.

- João apresenta-O como o Filho de Deus, voltando a lugar de onde saiu, o seio do Pai.

VIII – AS QUARENTA E OITO TÁBUAS DO TABERNÁCULO

– Ex. 26. 15-30































A aparência do Tabernáculo era como dum grande CAIXOTE, de 30 cúbitos de comprimento, por 10 cúbitos de altura, por 10 cúbitos de largura. Um cúbito é uma medida que equivale mais ou menos 46 centímetros. O Tabernáculo foi construído de 48 tábuas da acácia ou setim, madeira do deserto, incorruptível, 20 de cada lado, 6 nos fundos e duas nos cantos.

Foram cobertas de ouro. Tinham espigões que encaixavam em duas bases de prata, pesando 90 libras cada. Havia 100 bases, incluindo 4 para as bases dos pilares do véu entre o Lugar Santo e o Lugar Santíssimo. Estas tábuas ficaram seguras por 15 travessas de madeira, cobertas de ouro, 5 nos lados e 5 nos fundos. Três passaram horizontalmente de fora a fora.

Doze eram mais curtas, sendo 4 em cada lado e nos fundos, 2 em cima e 2 por baixo da travessa comprida do meio. Estas peças construíram a armação principal do Tabernáculo.

O comprimento das tábuas era de 10 cúbitos; a largura era de 11/2 cúbitos.

O material, como já falamos, era madeira de acácia, tipo de Cristo na Sua humanidade.

Hb. 2.16; Lc. 1.35. Eram cobertos com ouro. Tipo da glória divina. O templo de Salomão, morada de Deus, onde se revelou a glória divina, foi coberto com ouro até ao assoalho, no Apocalipse. A cidade celestial é descrita contendo “a glória de Deus”, sendo de ouro puro como vidro transparente. O ouro representa a perfeição de Cristo. Embora cobrindo a madeira, o ouro era separado da madeira. Assim a divindade e perfeição de Cristo cobriam a sua humanidade.

Havia duas naturezas, divina e humana, distintas. I Tm. 2.5; Hb. 1.8; Tt. 2.13. Verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Um grande mistério. Mas era sempre uma só pessoa. Jo 8.58; 10.30. da mesma substância como o Pai. Hb. 1.3; Jo 10.33.

A – Tipos de crentes:

Unidos com Cristo. I Co 12.12. Seguros por 15 travessas de madeira de acácia, cobertos com ouro. Em cada lado havia uma travessa comprida que se estendia de fora a fora horizontalmente, no meio das tábuas. Em cima desta havia duas curtas que estendiam o comprimento do lugar santo e o lugar santíssimo. Por baixo também havia outras duas travessas do mesmo comprimento. E nos fundos havia outras 4 travessas curtas por cima e por baixo da travessa comprida. Ex 26.26-28. A travessa comprida representa Jesus o principio e o fim, o Alfa e o Omega. Ap 1.8,17: Gn 1.20,22: Compare com Jo 1.1-3: 1.18: Mq 5.2 Cl 2.9,10: Cl 1.17:

Jo 1.4: Ef 3.11. Sendo no número de três travessas compridas, sugere a ressurreição (ao terceiro dia). É o Cristo vivo que sustenta a Sua Igreja! Aleluia!!! Ef 1.10; Hb 2.8,9. Nós o vemos! Em Cristo fomos ajuntados para formar uma habilidade de Deus pelo Espírito, e somos

membros do Seus corpo.

B – Alguns fatos concernentes as tábuas

1 – Como Árvores

Tinham as suas raízes da terra e eram da terra, e de pouco valor. Tipos dos homens

não-regenerados, do mundo. Ef 2.1-3. Sob o domínio de Satanás.

2 – Preparação

Foram cortadas, aparelhadas e removidas.

A . Pelo arrependimento e fé em Jesus Cristo o pecador é cortado, humilhado ao pés de Jesus.

B . Depois ele precisa ser ainda serrado e aparelhado, quer dizer, as obras da carne e do homem natural precisam ser dominadas. Rm 6 a 8.

vidos a um novo lugar, para uma nova relação. “Amados, agora somos filhos de Deus”. Transladado

o de seu filho amado. Com Ele nos fez sentar nas regiões celestes em Cristo Jesus. Ef 2.6.

3 – Preparadas por Bezalel e seus cooperadores

Tipo do Espírito Santo. A pessoa precisa nascer de novo antes que possa ocupar seu lugar no corpo de Cristo. Deus, então, chama Bezalel, cujo nome significa “na sombra de Deus”, e enche com o seu Espírito, concedendo habilidade, inteligência, e conhecimento para elaborar desenhos e trabalhar (Ex 36.1-2). Não o deixa só, mas chama também...

Aoliabe que quer dizer “tenda de meu pai”. No Seu plano perfeito, Deus planeja, instrui, chama, inclina corações, supre necessidades. Cada membro do Seu Corpo tem a vocação individual e o Senhor o conhece um por um.

Assim “na sombra de Deus”, podemos executar o plano que Ele tem para nossa vida, como indivíduos, e “na tenda de meu pai” tanto eu quanto você podemos ser usados, porque nos planos de Deus nada é feito sem propósito.

4 – Colocadas em posição por Moisés
O Senhor Jesus coloca na igreja os que crêem. At 2.47. Há um lugar para cada um.

Devemos ficar no lugar onde Jesus nos colocou.





5 – Cada tábua descansava sobre duas bases de prata.



















































A      prata representa redenção ou expiação. Nossa redenção veio pela expiação de Cristo.

“Pois ninguém pode por outro fundamento senão o que foi posto, que é Jesus Cristo”. I Co 3.11.

6 – Cada tábua revestida com ouro O ouro é tipo da divindade e glória de Cristo. O homem em si mesmo é vil e cheio de pecado. “Eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem”. Rm 7.18. Mas em Cristo ele acha aceitação e revestimento com a sua justiça. Paulo recomendou em Rm 13.14: “Revesti-vos do Senhor Jesus”. Obedecendo este mandamento, revestindo-nos da Sua glória, tipificada pelo ouro, haverá uma gloriosa mudança na nossa vida. “Mas todos nós, com o rosto sem véu, contemplando como espelho a glória do Senhor, somos transformados na mesma imagem de glória em glória, com pelo Senhor, o espírito Santo. II Co 3.18.

7 – Ligadas em cima com anel de ouro.

O amor é o anel que une o povo de Deus. “Nisso conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros”. Jo 13.35.



IX – O ANTEPARO – Ex 26.36,37

























A entrada para o Átrio do Tabernáculo representava Jesus, O CAMINHO, e a entrada para o Tabernáculo ou Lugar Santo representava Jesus, A VERDADE. Jo 14.6.

O lugar Santo era o lugar de serviço sacerdotal, onde os sacerdotes ministravam perante o Senhor. A entrada ali representa a chamada do crente para a obra do ministério, chamada esta que deve vir somente de Jesus. “Disse-lhes o Espírito Santo, separas-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que tenho chamado”. At 13.2.

O anteparo não só era uma entrada para o lugar Santo como também era uma revelação das verdades declaradas pelo Tabernáculo.

O sacerdote passando debaixo desta cortina estava face a face com os símbolos dourados contidos no Lugar Santo. Assim, Jesus Cristo é a revelação de Deus, de Deus como Pai, um Deus de amor, de raça que é poderoso para salvar o pior dos pecadores. Jesus é a verdade concernente a Deus. Deus manifesto em carne. Por isso podia dizer: “Eu sou a verdade”.

A entrada teve 5 colunas de madeira cobertas com ouro, tendo capitéis e bases de cobre. Representam Jesus e suas duas naturezas; a humana e a divina. A mão de Deus operando na Igreja Ef 4.11, 12, também é outro antítipo do Anteparo. O apóstolo corresponde ao polegar, por seu íntimo e fácil relacionamento com os demais. O profeta corresponde ao dedo indicador. O evangelista pode ser representado pelo médio, o maior de todos, é o que sobressai. O pastor é o anular, o dedo da aliança, pois ele está casado com a igreja local.
Finalmente o mestre corresponde ao mínimo, o menor preferido finalmente remover pequenas dificuldades, principalmente de ouvido.

































  













 X – A mesa dos pães de preposição – Ex 25.23-30

























A - Material

Madeira de acácia coberta com ouro. Tinha duas coroas, uma dentro da outra. Haviam quatro argolas nos quatros cantos pelas quais passaram os varaes usados para o transporte da mesa nas jornadas.

Doze pães foram colocados na mesa, um para cada tribo, e duas fileiras de 6 cada.

Sobre estes deitava-se franquincenso, pois eram considerados ofertas ao Senhor. A mesa e os pães eram considerados uma só coisa. Quando se falava de mesa, incluía-se os pães. A palavra “pães da preposição” significa literalmente, “o pão da face”, ou “pão da presença”. Em Nm 4.7 diz: “sobre ela (a mesa) estará sempre o pão”. Em 11 Co 2.4, “para que não faltem os pães da preposição...” Os doze pães representam as doze tribos de Israel. Eram um memorial continuo perante o Senhor, lembrando ao Senhor as promessas dele ao seu povo. Confronte: As doze pedras em Gilgal, lembrança da travessia do Jordão. Js 4.

B – Um símbolo da igreja

A Igreja é chamada “um só pão”. I Co 10.17. Cristo e sua Igreja são um só. I Co 12.12.

Cristo como a mesa sustenta a Sua igreja e a representa como pão perante Deus Pai. Jd 24,25.

C . Centro de União da Família Sacerdotal

A igreja é um sacerdócio. I Pd 2.5; Rm 12.1; Hb 13.15. Ao redor do Cristo, ressuscitado, reunimos. Mt 18.20; I Co 15.6 – A reunião com os 500 irmãos ali, Cristo na sua Onipresença está, aleluia. Glória a Deus!!!

D . Centro de Alimentação da Família Sacerdotal

O pão foi comido pelos sacerdotes nos sábados quando puseram pão fresco na mesa. Só lugar santo podiam come-lo. Lv 24.9. Estes pães portanto, representam JESUS O PÃO DA VIDA, o verdadeiro pão. Jo 6. Foi quem deu a sua carne em sacrifício pelos pecados. Pela fé o crente alimenta-se de Jesus e vive por Ele. Esta apropriação não só exclui o novo nascimento, como também uma vida mais abundante em Cristo. “Eu vim para que tenham vida, e que a tenham com abundância”. Jo 10.10. É nosso privilégio nos alimentar diariamente em Cristo, apropriando o seu sacrifício perfeito, seu amor, sua proteção, etc. Assim podemos dizer como Paulo. “Logo já não sou eu o que vive, mas é Cristo que vive em mim. Aquela vida que agora vivo na carne, vivo na fé do filho de Deus, que me amou e se entregou por mim”. Gl 2.20.

Os pães eram pães asmos, tipos da sinceridade e verdade. I Co 5.6-8. Confronte com o fermento do legalismo, incredulidade e ambição. Mt 16.6-12; Mc 8.15. Precisamos adorar a Deus em espírito e em verdade. Jo 4.24; I Ts 5.23.

Lembremo-nos do processo pelo qual o trigo é tornado pão. Moído entre as pedras de moinho, amassado e moldado em forma de pão. Depois o calor intenso no forno, símbolos das duras experiências que Cristo conheceu Is 28.28; Lm 1.13.

A entrada para a mesa era só pelo caminho do altar. Sem passar pelo altar, o sacerdote não podia chegar-se a esta mesa. Da mesma forma a comunhão com Cristo depende em primeiro lugar em ter aceitado o sacrifício de Cristo na cruz como Salvador pessoal.

E . Centro de Comunhão na família sacerdotal Ao redor da mesa dos sacerdotes reuniam-se. Assim, ao redor mesa espiritual provida por Cristo, a igreja tem comunhão.


XI – O CANDIERO DE OURO – Ex 25.31-40

































A finalidade do candeeiro era fornecer luz, que revela, purifica, sara e serve para crescimento. Aqui vemos Jesus A LUZ DO MUNDO, nosso instrutor e guia. “Eu sou a luz do mundo, quem me segue, de modo nenhum andará nas trevas”. Jo 8.12.

A – Material

Ouro puro, maciço, foi feito de uma só peça, não fundido, mais sim batido. Nm 8.4.

B – Tipo de Jesus

Este processo de bater representa os sofrimentos de Jesus, o esmagamento e tristeza dos pecados de todo o mundo que Ele levou. “Jeová fez cair sobre Ele a iniquidade de todos nós”. Is 53 O candeeiro era ouro sempre, mas para ocupar seu lugar de porta-luz teve que ser submetido às marteladas. Cristo era sempre o Filho de Deus, mas para tornar-se o Salvador dos homens perdidos, foi necessário tornar-se o homem de dores, obediente à cruz. Jo 1.9; Is 42.6; 49.6; 40.1-3; 2.5; Jo 9.5; I Jo 1.7,8; Cl 2.6; Ef 5.8; Ap 21.23; Mt 4.16; Pv 4.18.

C – Tipo de Igreja

“Vós sois a luz do mundo”. Mt 5.14; Lc 12.35; Fl 2.15. Os sete candeeiros de Ap 1.12, 13,20; 2.5. (O candeeiro de Éfeso estava apagando-se).

Na parábola da moeda perdida, Lc 15, vemos a mulher acender a luz e varrer a sua casa.

Ela representa a igreja buscando a alma perdida à luz da Palavra.





D – Tipo do Indivíduo

João Batista, um exemplo. Jo 5.35.

Paulo, também um exemplo. Fl 1.20.



E – Os seis braços

O candeeiro tinha três braços saindo de cada um dos dois lados, formando ao todo sete braços. O braço central, que era o apoio dos outros, representava Cristo. Os outros representam a igreja.



F – Tipo de Israel

Na dispensação Milenal. Zacarias 4.



G – As sete Lâmpadas (Pavios)

Tratadas com espevitadeiras e apagadores. Ex 25:38. A sujeira que se criava nas lâmpadas representa qualquer coisa em nossa vida que não glorifique ao Senhor. O sumo

sacerdote limpava-as toda manhã. Assim, Cristo, nosso Sumo-sacerdote, removerá das nossas vidas o carvão ou sujeira e impureza.

É necessário submeter-nos a Sua palavra e poder do Espírito Santo. Assim nossa luz brilhará ainda mais.

Deus nos castiga (Hb 12:3-13) para nos aperfeiçoar. Submetendo-nos a obra dos apagadores nossa luz brilhará bem, e os homens perceberão que estivemos com Jesus.

Confronte: Atos 4:13 – os discípulos. Estes apagadores (que representam os instrumentos que Deus usa na correção) devem ser de “ouro puro”. Confronte com Gl. 6:1.



H – O Óleo do Candeeiro. Êxodo 27:20.

Era um óleo especial, usado para ungir. Cristo foi ungido com o óleo especial, Espírito Santo. Lc 4:18; Is 61:1, At 4:27; 10:38. Óleo é símbolo do Espírito Santo que foi derramado sem medida sobre Jesus. Jo 4:34. A igreja, como luz do mundo, também precisa deste óleo especial. O processo da produção do óleo: A azeitona era espremida e esmagada. Confronte com Is. 53:10. Vemos que da agonia da cruz saiu a unção do Espírito Santo para a igreja. As promessas desta unção são para todo crente. Jo 14:17; 15:26; At. 1:5; 2:32, 33 e 38.



I – Os Enfeites do Candeeiro.

Em cada um dos seis braços havia enfeites na forma de três fases, na formação de amêndoa:

1 – a maçã ou gomo.

2- a flor

3 – o copo ou amêndoa madura. Confronte com a vara de Arão que brotou - Nm 17:8. Havia assim, em cada braço, nove frutos e na haste central havia doze. Significa fruição do Espírito Santo. Paulo em Gálatas 5:22,23, enumera os 9 frutos do Espírito Santo. Realmente são estes os verdadeiros enfeites da igreja de Cristo, a luz do mundo.




4 – Esta luz em contraste com a luz natural.

O sacerdote no lugar santo via tudo a luz do candeeiro. A luz do sol (a natureza) ficou excluída. As coisas de Deus são vistas a luz de Deus e da sua palavra. Muitos nos nossos dias querem reduzir a religião ao plano material e científico. Mas as coisas de Deus são interpretadas espiritualmente. I Cor. 2:14. A luz da natureza não serve para entender as coisas do Senhor. Mt 6:23; II Cor. 4:6.

XII. O ALTAR DE INCENSO - Êxodo 30:1-10,34-36  

   









   

O altar do incenso era lugar de adoração, de culto e louvor. Sacrifícios não eram oferecidos neste lugar. Tipo de Cristo em cujo nome as nossas orações ao bom Deus.

Confronta: Lc 1:9,10: Zacarias.

A – Material

Madeira de acácia coberta com ouro. Tipos da humanidade e da divindade de Jesus.

B – Posição.
No lugar santo, em frente ao véu e a arca. Isto representa Cristo, nosso caminho ao Pai.
“Pois por Ele temos ambos a nossa entrada ao Pai em um Espírito.” Efésios 2:18.
C – Os Chifres.

Um em cada santo, aspergido com o sangue uma vez por ano. Isto representa o poder do sangue de Jesus, que nunca perde a sua eficiência. Ex 30:10. Hb 9:14. o poder da oração.

 D – O Incenso.

Tipo da oração. Sl:141:2; Ap:5:8. Queimado continuamente. Confronte com Ef 6:18. No altar de cobre vemos Cristo suprindo a necessidade do pecador. No altar de ouro vemo-lo suprindo a necessidade do crente.

1 – A relação entre os dois altares: Ex 30:10 confere com Lev. 16:12.

O fogo que queimou o incenso veio do altar de cobre. Assim vemos que o valor e a potência da oração de Jesus dependia do sacrifício de Si mesmo na cruz. Se não morresse em nosso lugar tão pouco poderia ter intercedido por nós. O sacerdócio de Jesus vigorou oficialmente desde a ressurreição. I Cor. 15:17. Cf: Levítico 16:12, 13 e 27.

2 – O incenso foi oferecido por Arão. Vs. 7, 8.

Tipo de Cristo. Hb 9:24; 8:1. Arão ofereceu incenso só por Israel. Cristo orou só pelos seus. Jô 17:9. Neste capítulo 17, vemos Jesus, o Sumo sacerdote, oferecendo o incenso de oração. Que separação isto constitui entre nós e o mundo! que benção ter Jesus intercedendo por nós. O valor da oração de Jesus vemos na oração por Pedro! Lc. 22:31, 32. Que a sua fé não desfalecesse. E Pedro não falhou, embora que fosse duramente tentado e negasse a

Jesus três vezes.

Jesus não só ora por nós, mas toma as nossas orações e as apresenta juntas com as Suas perante o Trono do Pai. Ap. 8:3; Jo 14:6; Cor. 3:17; Ap. 5:8.




3 – Composição:

a) Estoraque.

Uma substância que saia duma árvore nos montes de Gileade. Saía sem incisão. Tipo da espontaneidade da oração e louvor. A plenitude do Espírito Santo produz esta espontaneidade. Ef. 5:18 – 20.

b) Onicha.

Tirada dum certo caranguejo do fundo do Mar Vermelho. A verdadeira oração deve sair das profundezas do coração.

c) Gálbano.

Veio das folhas dum arbusto da Síria. Estas foram quebradas e moídas, produzindo uma seiva rala. A oração e louvor devem sair dum coração quebrantado. Sl. 51:17.

d) Franquiscenso.

Amargo ao paladar. Obteve-se duma árvore, por incisão à tarde. Durante à noite saia lentamente. Fala da fragrância do sofrimento de Jesus. Seu lado ferido. Só pelos

méritos da morte de Jesus têm valor as nossas orações.

 e) Reduzindo a pó.

Santíssimo; puro; sagrado. Reservado para os sacerdotes somente. Uzias morreu quando atreveu-se usurpar a função. II Cr. 26:16-23.

 4 – Tipo de serviço ao próximo.

Filipenses 4:18. Oferta dos filipenses a Paulo.

XIII – O VÉU – Êxodo 26:31-35

A - Material

Estofo azul, púrpura, escarlata, e linho fino, indicando outra vez Jesus que veio do céu, Jesus que deu o Seu sangue, Jesus o justo, e Jesus. Aqui versos as belezas de seu caráter.

B – Tipo de Jesus na sua humanidade. Hebreus 10:19,20.

Vimos anteriormente que a entrada do pátio do tabernáculo sugere Jesus, O CAMINHO, o anteparo do tabernáculo, Jesus a verdade. O véu sugere por sua vez, Jesus a vida. Jo 14:6. 
                                  
JESUS É O CAMINHO
JESUS É A VERDADE
JESUS É A VERDADDE
      
“Portanto irmão tendo confiança de entrarmos no santo lugar pelo sangue de Jesus, pelo caminho que nos inaugurou, caminho novo e de vida, pelo véu, isto é pela sua carne”. Hb 10.19,20.
A arca dentro do Lugar Santíssimo era símbolo da majestosa presença divina, onde permanecia a glória entre querubins. O véu também tinha bordado nele as figuras dos Átrio querubins, representando o fato de que em Jesus a divindade estava com a humanidade.
Esta duplicidade da natureza em Jesus está declarada nas seguintes passagens: I Tm 3.16; II Co 5.19; Cl 2.9.
Essa glória divina residia em Jesus e foi manifestada no monte da transfiguração quando resplandeceu através da sua carne. Mt 17.1-8. Era a glória que havia na nuvem e entre os querubins da arca do Tabernáculo.
Enquanto este véu não foi rasgado era a uma separação entre Deus e o homem, testemunha concreta da grande distância entre os dois. A encanação podia revelar ao homem a pureza absoluta, o exemplo infinito, e a vida perfeita de Jesus, mais por si só não podia trazer Deus ao homem, nem levar o homem a Deus. Se Jesus tivesse subido ao Pai na hora da transfiguração teria ficado apenas com uma lembrança de um homem que era perfeito. A distância entre o homem teria permanecido a mesma e o homem teria parecido. Havia só um meio de reconciliar o homem com Deus e efetuar uma entrada a ele no céu, isto é pelo véu rasgado, a morte de Jesus.
Esta verdade foi simbolizada anualmente na cerimônia do “Dia da Expiação”, quando o Sumo-Sacerdote matou um boi e um bode ao altar de bronze e trouxe o seu sangue na bacia aspergindo-o sobre o propiciatório na arca dentro do véu. Não podia sentar-se por medo de parecer. Era o sangue e não a beleza do véu, nem sua composição, etc, que garantia a sua vida. Assim Cristo entrou no céu com o seu sangue e efetuou a redenção eterna por nós. Hb 9.12; 10.19-22. Aqui então vemos o verdadeiro véu, e entrada para o céu – JESUS O CAMINHO A VERDADE E A VIDA.



C – O véu Rasgado

O véu do templo de Herodes, dizem as autoridades nos assuntos judaicos, foi feito de material forte, com grossura de quatro polegadas. Opinam que um par de bois não podiam rasgar aquele véu. Nem que o homem pudesse ter rasgado o véu de baixo para cima, somente Deus podia rasga-lo de cima para baixo. Isto significa que a morte de Jesus, que é nossa entrada a Deus, foi de Deus e não do homem.
O véu foi rasgado a hora do sacrifício da tarde (três horas). O cordeiro estava no altar.

Jesus, certamente da cruz do calvário podia ver a fumaça subindo da corte do templo. I Co 5.7.

Quando ele exclamou: “Está consumado”, rasgado foi o véu. E entregou o seu espírito a Deus. Mt 27.50.

Ele expediu o seu espírito. Jo 19.30; Lc 23.46. Tão triunfante foi a sua exclamação que o centurião ficou impressionado. Mc 15.39.

Assim, a barreira entre Deus e os homens tornou-se em caminho. Glória a Deus! Agora Cristo é nossa vida.

Não somente foi rasgado o véu de alto a baixo, mas foi completamente rasgado até o chão. Não ficou nem um fio. Isto significa que o caminho a Deus é completamente a obra de Deus, e que não é possível o homem ser salvador de si mesmo. A redenção é totalmente a obra de Deus. Ef 2.8.

Hoje Cristo está assentado á destra Deus, proclamando um serviço completo que nunca precisa ser repetido: Rm 6.9,10: Hb 10.10,12,14: Compare com o falso da missa católica que crucifica Jesus de novo. Jesus é o nosso representante no céu. Ef 2.4-6. Vamos chegar a Ele com confiança! Hb 10.19-22; 4.15,16.

O véu rasgado foi também um protesto divino contra o formalismo dos Judeus.

Confronte com Is 1.11-15; Jô 4,24. Até os túmulos se abriram em testemunho do fato de que Jesus é quem abriu a saída do túmulo, da morte e do pecado. Aleluia!



XIV – O lugar Santíssimo

A morada de Deus, tipo do céu onde Deus habita. Hb 9.24; 10.19. Também tipo de Jesus em quem habita a plenitude da divindade. Cl 1.19; Jo 14.6; 1.14.



A – Lugar de Esplendor

O ouro das tábuas, as figuras dos querubins no véu e na cortina que formava o teto, a glória “Shekinah” entre os querubins por cima da arca. Tudo isto falava de Jesus a glória de Deus.

B – O Progresso

Notemos o progresso desde a entrada do pátio, comparando-se com o progresso da vida cristã. Pv 4.18. Altar de cobre julgou-se o pecado; a Pia efetuou-se a purificação; o Lugar Santo proveu luz e alimentação a comunhão. O lugar Santíssimo proveu a glória do Rei! Confronte com Sl 43.3,4. A ordem é esta: Altar de madeira, Pia de cobre, Propiciatório de ouro puro. No mundo a ordem é o contrário: reino de ouro (Babilônia), reino de prata (Medo-Persa), reino de cobre (Grécia), reino de ferro (Roma), reino de barro e ferro (Anti-Cristo). Dn 2. “Ó profundidade das riquezas da sabedoria e da ciência de Deus! Quão inescrutáveis são os seus juízos e quão impenetráveis os seus caminhos!” Rm 1.32.



O CRENTE NO TABERNÁCULO

São os três limites da frutificação do crente (Marcos 4:8)




Átrio



                                   



 
 
                  **********



                  Tabernáculo
 
 
 

































I – As



1) A páscoa

a) No átrio


No Átrio como

Criança=30 por um
No lugar Santíssimo= 100 por um: Não é mais

Criança e nem jovem, agora é considerado Pai

Jo 15:5 – Morreu para o mundo Jo 12:24.

 
No lugar Santo= 60

Por um Lc 12: 48 














1- As três grandes festas - Ex 23-14

1) A Páscoa

a) No átrio o crente celebra a primeira das três grande festas, a da páscoa, que representa o início da caminhada com Deus – examine Ex 12.2.
2) O Pentecostes

a) No lugar Santo o crente celebra a Segunda das três grande festas, a do Pentecostes – Lv 23.15-21 – No Novo testamento o Pentecostes representa:

Unção, Poder, Capacitação Is 61.1, 2; Lc 24,49; At 1.8.

3) O tabernáculo

a) No lugar Santíssimo o crente celebra a terceira grande festa, a do Tabernáculo – Dt 16.16 – A festa da colheita em Canaã, representa as alegrias do crente pela libertação do Egito (mundo) e a posse da Canaã celestial – O céu – Dt 6.12.

II – As três grande virtudes do Cristianismo – I Co 13.13



1) A fé

a) Ao iniciar a caminhada com deus, o crente apossa da primeira das três grande virtudes do cristão, a fé – I Co 13.13; Ef 2.8; Gl 3.11.



2) A esperança

a) Ao transpor o segundo véu, o crente que iniciou na fé continua na esperança para terminar no amor. Nossa esperança é Jesus – I Tm 1.



3) O amor

a) A fé vem pelo ouvir a Palavra – Rm 10.17, a esperança apoia-se na fé e nutre-se do amor – O maior é o amor. No lugar santíssimo tipo do céu não há necessidade da fé e nem da esperança porque no céu reina o Amor – No céu nada se espera porque tudo se possui.



III – As três faixas etárias do cristão – I Jo 2.14

1) Filhinhos (neófitos na fé)

a) No átrio o crente é considerado espiritualmente uma criança, tipo do novo nascimento Jo 3.3; I Jo 2.12,14.



2) Jovens

a) No lugar santo o crente é considerado espiritualmente um jovem, o jovem é cheio de esperança, o jovem é forte – Sl 27.14.



3) O amor

a) no lugar Santíssimo o crente é considerado espiritualmente um Pai, não mais criança e nem jovem.

O Pai gera filhos – I Co 4.15.

O Pai possui autoridade – At 3.6; At 5.1-11; 13.6-12.

O pai sustenta – Mt 14.16; I Co 4.1.



IV – Os três limites de frutificação do crente Mc 4.8

1) Trinta por um

a) No átrio o crente é considerado espiritualmente criança, portanto, limitado, assim sendo, Deus espera dentro do seus limites os frutos à 30 por um.

2) Sessenta por um

a) No lugar santo o crente não é mais uma criança, é considerado espiritualmente jovem e a frutificação deve aumentar na proporção das revelações e do conhecimento de Deus Lc 12.48. Deus espera que o jovem frutifique à 60 por um.

3) Cem por um

a) No lugar Santíssimo o crente não é mais criança e nem jovem, aqui o crente é considerado espiritualmente Pai, então dá muito fruto Jo 15.5.

b) Aqui significa que o crente morreu para o mundo, Jesus disse: “Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo caindo na terra não morrer, fica ele só, mas se morrer dá muito fruto” – Jo 12.24.



V – Os três tipos de luz no Tabernáculo

1) Luz natural

a) No átrio, a luz era luz do sol, lua e estrelas, embora o crente tenha a luz da

Palavra de Deus, no início de sua caminhada com Deus, ele pode se deixar levar pela luz natural da razão humana.



2) Luz da Palavra e do Espírito

a) No lugar santo o sacerdote ministrava à luz do castiçal.

b) A luz do sol (natureza) não tinha penetração.

c) As coisas de Deus são vista à luz de Deus I Co 2.14; II Co 4.6.



3) Luz da glória (Shekinah)

a) No lugar Santíssimo o crente é iluminado pela luz da Glória (Shekinah) – Ex 40.34.

b) No lugar Santíssimo o crente reflete a Glória de Deus, como Estêvão – At 6.15; 7.22, 55, 56; Ap 21.11, 22, 23.



IV – Conclusão

a) No átrio o crente vive ainda nos rudimentos da doutrina de Cristo Hb 6.1; 5.12; Fl 3.12, 13, 14.

b) No átrio o crente conhece ao Senhor o Pai que é sobre todos, no lugar santo ele conhece ao Senhor como Pai que age por meios de todos e no lugar santíssimo ele passa a conhecer ao Senhor como Pai que está em todos – Ef 4.6; Os 6.3.

XV – A arca – Ex 25.10-16
A arca era uma espécie de caixa de dois cúbitos e meio de comprimento, um cúbito e meio de largura e um cúbito e meio de altura. O material empregado era madeira de acácia coberta de ouro.

A – Símbolo de Jesus

Madeira incorruptível – a natureza humana perfeita de Jesus.

Ouro puro – divindade de Jesus. Dualidade de naturezas, mas uma só personalidade.

B – Símbolo do Trono de Deus.

Manifestava-se na “glória Sheikinah”. Sl 99.1. O fundamento do seu reino era a lei (simbolizada nas tábuas da lai guardadas dentro da arca). Jesus mandou nas forças da natureza. Doenças, demônios, etc. também sujeitos a ele.

C – Um depositário

1 – Das duas tábuas da lei

Foi chamada a “arca da aliança” porque era o depositário das duas tábuas da lei. Foi feita para lei. Ex 25.16. As primeiras tábuas foram quebradas por Moisés pois moralmente já haviam sido quebradas. Quando recebeu as novas tábuas, guardou-as imediatamente. Na arca acharam repouso e nunca se quebraram. Dt 10.1-5. A lei não teve por propósito salvar os homens, mas sim para revelar o pecado. Gl 2.16: 3.19.

A arca como depositário das tábuas é um tipo de Jesus que perfeitamente guardou a lei no seu coração. Sl 40.6-8. Nasceu debaixo da lei. Gl 4.4. Viveu sempre dentro da vontade do pai. Jo 5.30: 6.38: 8.29: 4.34. Por guardar a vontade do pai efetuou a salvação do sacrifício do corpo que tomou sobre si. He 10.5, 7,10.

2 – O pote do Maná

Simbolizava Jesus, o pão vivo que desceu do céu. Ex 16.11-15: 33; Jô 6.48-51.

Confronte com Ap 2.17. O “maná escondido” prometido ao pecador.

3 – A vara de Arão que floresceu – Nm 16.17.

A amêndoa é tipo da ressurreição. A vara cheia de gomos, flores e fruto maduro simbolizava o sacerdócio vivo e frutífero de Jesus. Hb 7.24,25.

D – A bordadura de Ouro

Representa Jesus o Rei, coroado de glória. Nasceu Rei. Mt 2.2. Declarou-se Rei. Jô 12.13-15: oferecido por Pillatos com Rei, Jo 19.14. Crucificado como Rei, Recebido nos Céus como Rei. Sl 110.1. Visto no Céu como Rei. (Leão da tribo de Judá, a tribo real. Ap 5.5.)

Deus estabelecerá o seu trono no Monte Sião. Sl 2.6. Jesus voltará como Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. Ap 19.16.

Jesus é a entronização de Deus na humanidade perfeita.

1. Quem guardou perfeitamente a lei do Senhor;

2. O corpo preparado;

3. O pão do céu;

4. Sacerdote para sempre;

5. Rei dos judeus;

6. Rei dos Reis;

7. Homem Imortal;

8. Verdadeiro Deus.

E – Os nomes da Arca

1. Arca do testemunho, Ex 25.22;

2. Arca da Aliança Nu 10.33;

3. Arca do Senhor Jeová. I Rs 2.26;

4. Arca de Deus, I Sm 3.3;

5. Arca Sagrada, II Cr 35.3;

6. Arca da tua Fortaleza, Sl 132.8;

7. Arca de Jeová, vosso Deus. Js 3.3.

F – Representa a presença e Benção de Deus.

1. Guiando o povo. Nm 10.35;

2. Caminhando com povo, Ex 25.22;

3. O lugar de revelação. Js 7.6;

4. Habitando com o povo. Êxodo

5. Dando vitória. Js 3.3,4. A travessia milagrosa do Rio Jordão. Destruição de Jericó. Js 6.

G . O Propiciatório – Ex 25.17-21

O propiciatório era a tampa de ouro maciço que foi encaixada na arca. Nas suas duas extremidades foram formados dois querubins de ouro maciço, da mesma peça. Olhavam ao propiciatório e suas asas formavam uma cobertura sobre a luz “Shekinah” que brilhava entre os querubins. O ouro batido representa os sofrimentos de Jesus, como também o próprio propiciatório representa Jesus, nosso propiciatório.

Propiciação é a ação ou efeito de tornar propício. A doutrina bíblica da propiciação não é que ela aplaca um Deus vingativo, mas sim que torna possível para um Deus de amor e justiça, em retidão com a sua própria santidade, e de acordo com ela, abençoar o pecador arrependido e crente em Cristo.

Os querubins representam a supremacia divina sobre poderes naturais. Mt 28.18.

Onipotência. Que descanso para o homem que confia naquele poder. Sl 57.1; 56.3; 89.9; Jo 4.6,10.

Os querubins de ouro olhavam, não para fora, para ver a perversidade de Israel, mas sim para o propiciatório, espargindo com o sangue que faz expiação e que segundo propósito divino, era o lugar de encontro dele com o representante do povo. Assim o propiciatório é um símbolo de Cristo crucificado; o lugar de encontro entre Deus e os homens.

Como o Sumo Sacerdote aspergia o sangue do sacrifício no propiciatório no dia da expiação, assim Jesus aspergiu o seu próprio sangue no propiciatório de céu, o trono de Deus, que de trono de juízo se tornou em trono de graça. Hb 9.12; II Co 5.21; Is 53.10; Hb 6.20; 4.14-16. Os pecados ficam cobertos – Sl 32.1. Os querubins olhavam as tábuas da lei através do sangue; assim Deus nos vê através do sangue do seu filho Jesus. A lei ficou coberta e escondida. A expiação significa COBRIR, no hebraico. Os nossos pecados são cobertos. Gl 3.13. O juízo suspenso e a sentença anulada, a lei satisfeita e o pecador salvo! Graças a Deus!! Rm 3.25. A graça reina. Hb 10:19-22. Compare com      Jo 4:22;23.

Ilustração : O publicano  e o fariseu. Lc 18:10-15.
PROPICIATÓRIO                             CALVÁRIO





JUIZO SUSPENSO                    JUIZO PROCLAMADO

 



SENTENÇA  ADIADA                SENTENÇA  EXECUTADA





A LEI COBERTA                      A LEI CUMPRIDA







O PECADOR PERDOADO        O PECADOR  SALVO
H – A história da Arca

1. A Arca e a travessia do Jordão

O Jordão é rio do juízo. Note: Cidade de Adão. Cristo abriu o caminho da morte de Adão para a vida eterna.

2. A arca e a tomada de Jericó

Josué: 6:6,11,20. Confronte com Hb 11:30.

3. A arca é um fracasso.

Depois de 300 anos no Tabernáculo. O povo gritou mais foi vencido apesar da arca.

Causa : pecado de Hofni e Fineas, filhos de Eli. A pureza precede e acompanha o poder.

4. A arca e Dagon

Dagon caído diante da arca de Jeová. Prefigura o dia quando toda a idolatria terá caído perante o Senhor.

5. A arca e Bete-Semes. I Sm 6.

Os desastres que ocasionaram os filisteus. O povo Bete-Semes olhou-a dentro, levantando a tampa ou o propiciatório   . Manifestação da ira de Deus. Ministério de morte para eles. Confronte com Hb 10:26,27; II Cr 2:16. Morreram em conseqüência.

6. A arca e a casa de Obed- Edom. II Sm 6:1-11.

Trazida por Davi. Depois a Jerusalém. II Sm 6:12.

7. Depositada no templo de Salomão.

Depois da destruição deste templo não há mais notícia da arca.



XVI – O Incensário de ouro

O incensário foi feito de ouro puro. Usado por Arão no dia da expiação no Lugar Santíssimo. Lv 16:12.

Brasas vivas foram tiradas do altar de sacrifício e colocadas no incensário. O incenso foi queimado por este fogo perante o Senhor. O incenso é tipo da oração.

Arão tipifica Jesus, nosso Sumo Sacerdote que representa nossas orações e petições, qual incenso, perante o Pai.



XVII – O Sumo Sacerdote

O profeta revelava, ou agia um lugar de Deus ao homem. O sacerdote revela ou agia em lugar do homem a Deus.

A – Definição de Paulo. Hb 5:1,2.

1 – Dentre os homens;

2 – Ordenado a favor dos homens;

3 – Oferece sacrifícios e dons pelos homens;

4 – Cheio de compaixão.

B – Arão, tipo de Cristo. Hb 8:1.

Notemos os contrastes:

1 – tribos diferentes;

2 – Arão segundo o homem mortal, Cristo segundo a vida indissolúvel.

3 – Arão deixou seu sacerdócio a morte. Hb 7:14. Cristo assumiu seu sacerdócio a morte. Sl 2. Confronte: At 13:33; 9:12,24.

C – O serviço de Cristo

- serviço por nós. Morte, oração, expiação, etc.

- nossa justiça. Jr 23.6; II Co 5.21; I Jô 4.17.

- nosso advogado. I Jô 2.1. Incluísse a idéia de defender-nos do promotor que nos acusa, que é satanás. Confronte com Jo 1.6-12; Zac 3.1-4; Ap 12.3,9.

- Nosso confessor.

- Nosso intercessor. Hb 7.25; ora pelos seus.

- Nossa vida . Cl 3.4.

- Nosso precursor. Hb 6.20

- Nossa garantia:

a. de entrar no céu no momento da morte. Fil 1.23; II Co 5.8.

b. de entrar no céu com o corpo. I Ts 4.16,17.

c. De estarmos onde ele está. Jo 14.2,3; 17,24.

d. De sermos como ele é. I Jo 3.2.

- Conclusão: Hb 4.15,16; I Pd 2.5,9; Hb 13.15.

D – As vestiduras do sacerdote eram chamadas sagradas e para glória e formosura.

Eram usada, não para conforto, mas sim para revelar o caráter e a natureza de Jesus Cristo, de quem Arão era um tipo. Foram colocadas na seguinte ordem:

1 – A túnica de linho fino – Ex 28.39.

A primeira a ser colocada. Feita de linho tecido. Ex 30.27. Representa a pureza e perfeição e justiça imaculada de Jesus. Confronte: Ap 19.8.

O testemunho concernente a Jesus é universal. Os seguintes opinaram da seguinte forma:

a. Pilatos

Crime algum. Jo 18.38; 19.4,6. deste justo; Mt 27.24.

b. A esposa de Pilatos

Deste justo Mt 27.19.

c. O ladrão

Este nenhum mal fez Lc 23.39-41.

d. Herodes

Nem tão pouco Herodes. Nada tem feito digno de morte. Lc 23.13-15.

e. O centurião

Realmente este homem era justo. Lc 23.47.

Verdadeiramente. Este homem era filho de Deus. Mc 15.39.

f. Estevão

O justo At 7.52.

g. Pedro

O santo, o justo. At 3.14. Ele não cometeu pecado, nem tão pouco foi achado engano na sua boca.

h. João

Nele não há pecado. I Jo 3.5.

i. Paulo

Aquele que não conheceu pecado. II Co 5.21.

Tentando todas as coisas em nossa semelhança, mas sem pecado. Hb 4.15.

j. Demônios de poço de abismo

Filho de Deus. Mt 8.29. bem sei quem és, és o Santo de Deus. Mc 6,7.

Jesus, Filho de Deus Altíssimo. Lc 8.28.
k. O Espírito Santo

Permanência sobre Ele. Jo 1.32.

1 – Deus Pai

Este é o meu filho dileto, em que me agrado, ouvi-lo Mt 17.5; Hb 1.8-12.

l. Testemunho de si próprio

Qual de vós me convence do pecado? Jo 8.46.

m. O mundo em geral

1 – Os oficias que vieram prende-lo. Jo 7.46.

Nunca homem algum falou como este homem.

2 – O público

Ele tudo tem feito – Mc 7.37.

2 - O cinto de Linho Fino - Ex 39.29.

Amarrado sobre a túnica de linho, o cinto simbolizava serviço. Lc 17.8; Is 22.21.

Representava Jesus, o servo. Deus acerca dele disse meu servo. Is 42.1. Paulo disse que Jesus tomou a forma de servo. Fl 2.6,7; Mt 20.28; Lc 22.27. A vida de Jesus era a

vida de servo. Mc 1.37. Anunciou-se como o enviado. Confronte com Jo 9.7. Em Jo 13.1-14, vemos Jesus cingindo com a toalha, lavando os pés dos discípulos, demonstrando que veio servir à humanidade, lavar os defeitos dela, contraídos pelo contato com a “poeira” desde mundo. (seus atos, pensamentos e palavras rebeldes contra a vontade de Deus). O crente deve tomar a sua posição de servo, como Cristo o deixou exemplo e

servir ao seu próximo. Vs 14, 15.

3 - O manto de êfode – Ex. 28. 31-35.

O manto foi feito de estofo azul, de uma só cor, azul. Era uma só peça de cima a baixo. Em cima havia cobertura para a cabeça, debruada de forma que não podia ser rompida.

a) Símbolo da posição, caráter e ofício.

Juízo – Jo 29.14. – Zelo – Is. 59.17. Justiça – Is. 61.10. Sendo o manto especialmente a vestimenta do sacerdócio e sendo Jesus o nosso Grande Sumo Sacerdote o manto simbolizava o Seu ofício e o Seu caráter perfeito.

b) A cor azul representa Jesus o Homem Celestial, vindo do céu.

Ele falou do céu. Levantou os olhos ao céu, representou o céu, andou para o céu, o céu sempre em seus pensamentos. Note o contraste com o primeiro Adão que era “terreno”. I cor. 15.45-49. Aqui Jesus não tinha morada, possessões, tesouros, etc. Foi a encarnação da graça. A cor azul bem simbolizava a graça. Sl 45.2. Dos Seus lábios saiu o “bálsamo de Gileade”. Com Ele veio a graça e a verdade. Jo 1.17. Com razão usamos a saudação: “a graça de nosso Senhor Jesus Cristo”. Azul fala de distância, sim a distância do céu, e da Sua eternidade, de que falou. Confronte com Miquéias 5.2.

c) As campainhas de Ouro nas Orlas.

Representam o falar, o testemunho e as palavras de Jesus. Jo 7.46. Quando o Sumo Sacerdote entrou no Lugar Santíssimo, ouvia-se no lado de fora o som alegre das campainhas de ouro. Da mesma forma quando Jesus entrou no céu como Sumo-Sacerdote, ouviu-se um som alegre (um eco, diz no grego – At. 2.2) no cenáculo onde os discípulos foram batizados com o Espírito santo. At. 2.32-36.

No pleno sentido do Seu ministério, as campainhas representam os 9 (nove) dons do Espírito Santo. I cor 12 a 14.

d) As Romãs nas Orlas.

Se as campainhas representam os dons do Espírito Santo, as romãs representam os frutos do Espírito Santo (Gl 5. 22-24), que manifestaram-se em igual número (nove). Tanto os dons como frutos são evidências do ministério

eficaz de Jesus no céu a favor da Igreja. Deve haver um balanço entre os dons e os frutos, como havia no manto uma campainha e uma romã. Os frutos do Espírito Santo, devem acompanhar nosso testemunho e o nosso testemunho deve acompanhar os nossos frutos.

4 – O Êfode – Ex. 28; 30; 39.3

Era a vestimenta exterior, sem manga. Uma espécie de colete, descendo para baixo da cintura. Era feito de duas peças, de frente e das costas. Estas duas peças eram ligadas aos ombros com dois botões de onicha. Em cada uma destas pedras estavam escritos os nomes de seis tribos de Israel. À cintura, havia um cinto primorosamente, feito de ouro, estofo azul, púrpura, escarlata e linho fino retorcido.

O êfode foi feito de ouro bem batido e feito em fios que foram tecidos juntos com o linho retorcido, o estofo azul, púrpura e escarlata. Era uma vestimenta reluzente e gloriosa. O ouro, como nas demais peças do Tabernáculo, representam a natureza divina de Jesus e o linho a natureza humana. Eram duas naturezas, mas um só êfode (uma só personalidade). A distinção se conserva em todo êfode. Nos evangelhos vemos Jesus, o homem, o corpo, sofrendo fome, cansaço, tristeza, etc, mas também o Filho de Deus, o Grande “Eu Sou”, operando milagres, levantando os mortos, mandando nas forças da natureza (gravitação, densidade, moção, etc), nos animais, etc. Não se pode separar as duas naturezas de Jesus sem destruir o efóde. Claramente a revelação divina da Bíblia é Jesus - o Deus homem!

As duas pedras preciosas de onicha nos ombros, em que foram escritos os nomes das doze tribos, representam a força do ministério de Jesus, nosso Sumo Sacerdote o ombro é o símbolo do poder. O bom pastor leva a ovelha desgarrada no ombro. Lc 15.3-7; Confronte: Is 26.4; 9.6; Jo 17. Jesus leva-nos em seus ombros perante o Pai. Judas 24.

5 – O Peitoral – Ex. 28. 15-30.

O peitoral era ligado no êfode. Era uma espécie de saco, feito dos mesmos materiais, ouro, púrpura, escarlata e linho fino. Na frente haviam doze pedras, de quatro fileiras, três em cada fileira. Em cada pedra foi gravado o nome de uma tribo de Israel. No saco foram colocados os objetos chamados “Urim e Tumim”, que significam “luzes e perfeições”. Por consulta-los, o sacerdote podia conhecer a vontade de Deus.

O peitoral foi colocado na frente do êfode, seguro por correntes de ouro que pareciam como cordas. Ligavam-se nas pedras nos ombros. Na parte inferior, nas pontas, havia duas argolas onde uma fita azul ligava o peitoral com outras duas argolas de ouro no próprio êfode, um pouco acima do cinto “primorosamente tecido”. O peitoral era quadrado de um palmo de cada lado.

A mensagem do peitoral é que Jesus, nosso Sumo Sacerdote, leva o Seu povo no Seu coração, como Arão levava individualmente os nomes das dozes tribos. Gl. 3.3; Hb 2.14; Ef 2.6. O Trabalho sacerdotal de Cristo não é formalista, mas sim amoroso e sincero. Ele realmente ama Seu povo, intercedendo por ele com alegria. Judas 24. Os nomes das tribos nas duas pedras nos ombros vieram na ordem do seu nascimento, mas os nomes no peitoral vieram na ordem da sua posição no acampamento ou marcha. As pedras nos ombros eram de igual valor, as do peitoral, de valor diverso. Estes fatos sugerem a verdade que por nascimento, a regeneração, somo todos iguais perante Jesus. Gl 3.26. Resgatados todos com o mesmo sangue. Somos todos “pedras preciosas” para Ele. Ml 3.17 (no inglês fiz – “ no dia em que faço minhas jóias”). Confronte com: I Cor. 6.20.

Mas havia pedras mais perto outras mais longe do coração de Arão. Assim há discípulos de Jesus mais chegados ou mais afastados dEle. Entre os 70, 12, entre os doze, 3 especiais: Pedro, Tiago e João, e ainda entre eles, !o discípulo que Jesus amava”, que descansava no seu peito – Jo 20.20. Paulo foi outro apóstolo que era muito íntimo com Cristo.
Fl 3.3-10; II cor 5.9. É claro que há diferença entre crentes. Alguns são mais agradáveis ao Senhor, dependendo da sua vida, do seu amor, e do seu serviço – Gl. 5.25; Cl 3. 1-3.

A glória das pedras representa a glória de Jesus. Jo 17.22. O Urim e Turim que se colocava no peitoral (Lv 8.8) eram usados pelo Sumo-Sacerdote para saber a vontade de Deus, e assim tornou-se o conselheiro do povo em tempos de perplexidade, por exemplo quando precisavam decidir casos de inocência ou culpa, etc. Embora que pouco sabemos do seu verdadeiro uso em tempos posteriores, compreendemos que, como os demais artigos do sacerdócio Arônico, eles representam a direção divina do Espírito Santo. O Urim e Turim desapareceu, mas o Espírito Santo permanece conosco para sempre – Jô 14.16; I Cor. 2.10.

6 – A Mitra – Ex. 39.28; 28.39

A palavra “mitra” vem do hebraico e significa “enrolar”. O linho fino da mitra foi enrolado ao redor da cabeça de Arão em forma de turbante.

Esta mitra significa a obediência de Jesus a Seu Pai. Uma cobertura na cabeça (no Novo Testamento) significa obediência. I cor. 11. 2-16. Jesus era obediente Fl 2.8. Confronte com Is 42.1.

Que contrate forte com o Anti-Cristo, que tudo faz segundo a sua própria vontade. Dn. 11.36; II Ts 2.4. É pela perfeita obediência de Jesus a Seu Pai que o homem recebeu a redenção.

Na parte dianteira da mitra, numa fita azul, foi colocada uma “lâmina de ouro puro”, na qual foi gravada “santidade a Jeová”Ex. 28.36-38. Esta lâmina foi a última peça das vestiduras gloriosas de Arão. Estando ele ali na presença do Senhor, esta lâmina refletia santidade a Jeová. Ele estava na presença divina como a santidade do povo de Deus. Nisto ele representa Jesus que está na presença de Deus como nossa justiça e santidade. II Cor. 5.21.

Na sua santidade temos a santidade. Ef. 1.4. Como o Tabernáculo, Deus via Israel como que na pessoa do Sumo Sacerdote, assim Deus nos vê na pessoa do Seu Filho Jesus. I Jo 4.17.

6 – Resumo do estudo das vestiduras de “Glória e Formosura”

a)Túnica de Linho ....................................... O Imaculado;

b)Cinto de Linho ......................................... O Servo;

c)Manto de Êfode ................O Celestial, cheio de Graça;

d)O Êfode ............................................... O Deus-Homem;

e)As pedras nos ombros .......Aquele que fortalece e sustenta;

f)O Peitoral ...................................................O Amoroso;

g)A Mitra ......................................................O Obediente;

h)A Lâmina de Ouro ......................................O Santo.



XVIII – A Consagração dos Sacerdotes – Lv 8.

Neste capítulo 8 de Levíticos, vemos instalados no sacerdócio, Arão e seus filhos.

A – Arão lavado junto com seus filhos.

Aplicada a água por Moisés. Água que é símbolo da palavra, a verdade aplicada. Sendo lavados juntos, Arão e seus filhos, significa que os crentes, sacerdotes com Cristo, são com Ele na santificação – Hb. 2.11. A unidade essencial entre Jesus e Sua Igreja é uma verdade bem declarado no Novo TestamentoJo 17.19. Antes de servir no sacerdócio precisamos despirmos das vestiduras da carne. “Purificai-vos, os que levais os vasos de Jeová”. Is. 52.11.

B – Arão Consagrado Primeiro.

Foi vestido publicamente por Moisés, primeiro em separado. Assim o mundo tem visto em Jesus uma singularidade de pessoa e ministério. Ele é diferente de todos os homens da história, verdadeiro Deus e homem perfeito. Arão foi ungido com óleo – vers. 10, tipo de Jesus ungido com o Espírito Santo – Mt. 3.13 – 17; Lc 4.18.

C – Arão e seus filhos Santificados pelo Sangue.

1 – Sobre a ponta da orelha direita – vers. 23

A orelha representa o ouvir segundo a vontade de Deus. Mc. 4.24; Lc 8.18. Não temos direito aos nossos ouvidos, mas devemos consagra-los ao Senhor. Mt. 3.19; Ap. 2.7. Quais sacerdotes, somos crucificados, ressuscitados e sentados com Jesus – Ef. 2. 5-8.

2 – Sobre o dedo polegar da mão direita.

Representa o nosso serviço que deve ser completamente consagrado ao Senhor. Ex.32.29 (literalmente: enchei as vossas mãos ao Senhor)I Cr. 29.5. Confronte: Ex. 23.15 e 34.20; Dt. 16.16.

3 – Sobre o dedo polegar do pé direito.

Representa o nosso andar consagrado ao Senhor. Não podemos ir aonde queremos, mas sim onde o nosso Senhor nos mandar. I Cor. 6.19,20.

4 – Consagrados com ofertas pelo pecado, ofertas queimadas e as movidas perante o Senhor. Vs. 22.25-29 (Lev. 8).

Representa o fato que nosso ministério estará sempre intimamente ligado com a morte e a ressurreição de Cristo.

5 – Arão e seus filhos ungidos com óleo. Lv. 8:30

Tipo da unção do Espírito Santo do dia do Pentecostes. Atos 2; Ef. 1:13, 14; II cor. 1:21, 22.

6 – Durante sete dias permaneceram no Tabernáculo, no Lugar Santo, e comeram o sacrifício. Lv. 8:31-36.

Nisto temos uma ilustração de separação moral e espiritual da Igreja, tanto individual como coletivamente. Somo um povo separado:

a) Pelo propósito eterno de Deus que nos predestinou à salvação;

b) Pela cruz. Gálatas 6:14;

c) Pelo Evangelho e chamada do Espírito. João 16:8;

d) Pelo ato criativo de Deus, no qual recebemos a vida eterna – Ef. 2:10; II Cor. 5:17; ICor. 6:17. (Nesta última referência note que o crente é unido ao Senhor; o descrente não o é. São tão distintos quanto o oriente do ocidente. Nós, os salvos somos um espírito com Ele).

e) Pela presença do Espírito Santo – Jo 14:17.

Os sete dias de separação sugerem o rapto da Igreja e o tempo de sete anos que ela passará com Jesus nos céus, durante o qual a tribulação (Ap. 6:18) virá sobre o mundo. I Ts. 4:13-17. nos céus a Igreja gozará da festa das bodas do CordeiroAp.19:7,8.

7 – No dia Arão e seus filhos saíram – Lv 9:1-4.

“Hoje Jeová vos aparecerá” – Depois que o sacrifício foi oferecido e Arão e seus filhos saíram do Tabernáculo vestidos em suas vestimentas sacerdotais e reais, abençoaram o povo e a glória do Senhor apareceu a eles e a todo o povo. Desceu fogo do céu e consumiu o sacrifício. Lv. 9:23. O povo, diante desta manifestação da presença divina, prostaram-se e jubilaram-se no Senhor. Esta cena nos sugere outra cena, a de Apocalipse 19, onde Jesus e sua igreja, todos vestidos em roupas resplandecentes saem do Tabernáculo celestial para vingarem-se do seu usurpador, o Anti-Cristo e os que o seguem. Então será estabelecido e seu glorioso reino de paz e justiça na terra, por 1.000 (mil) anos. Que maravilhosa esperança para os redimidos do cordeiro! Apocalipse 19:11-12; Cl 3:4

 XIX – As Cinco Grandes Ofertas

A . O Holocausto

Holocausto quer dizer o que acende ou sobe, isto é, completamente queimado e que subiu fumaça. É chamado uma oferta de suava cheiro a Jeová. Vs. 9.

O Holocausto era um sacrifício a Deus. Confronte: Hb 9:14. O holocausto figura aquela parte da morte de Jesus em que se vê o filho de Deus oferecendo-se inteiramente ao pai para que revelasse, como filho, seu amor para com o pai. É devoção sem reserva. Era OBIATIO, isto é, adoração, oblação, ou culto.

No calvário vimos Deus virar seu rosto contra o filho, o representante do pecado, mas no holocausto nós o vemos cheio de alegria divina em ver seu filho entregue completamente a sua vontade e cheio de amor para com ele.



1 – Animais usados

a . Boi - Tipo de Jesus, o Servo. Is 52:13-15; Fl 2:5-8; Hb 12:2,3. Força – I Co 9:10.

b. Ovelha – Tipo de Jesus na sua mansidão – Is 53:7.

c. Cabra – Tipo de Jesus carregado com as nossas transgressões e enumerado com os transgressores. Is 53:12; II Co 5:21; At 8:32-35.

d. Rolas, pombinha – tipos da inocência e simplicidade de Jesus. Sua pobreza, etc.



2 – A oferta precisava ser sem defeito.

Tipo de perfeição de espírito em Jesus. Hb 9:14; II Co 5:21.



3 – Oferta voluntária

Jesus ofereceu-se a vir a terra em forma a de homem visível, para que morresse e assim efetuasse a salvação do homem par s glória de Deus. Fl 2:6-8. Esvaziou-se da sua glória, tomou corpo humano – Sl 40:8. Tudo isto era mandamento do pai . João 10:16-18.



4 – Colocado em ordem sobre a lenha. (Vs. 8).

Cada detalhe da morte de Jesus foi previsto e pré-arranjado desde a eternidade.

Por exemplo: a roupa partida entre os soldados, a morte sobre a túnica, a zombaria, o vinagre, o fel, as palavras “Meu Deus, Meu Deus, por que me desamparaste?”, nenhum osso quebrado, coração fisicamente quebrado, enterro no túmulo do rico, etc. Sl. 22:1,8,18; 34:20; 69:20,21; Is 53:9. Confronte com Mt 27:35,39-43,46,48,57-60; Jo 19:32-36.



5 – A oferta esfolada (vs. 6) e cortada em pedaços.

O esfolamento revelou os tecidos da carne. Assim as tentações de Jesus, revelaram o que havia em Jesus; Sua perfeição, obediência a Deus, etc. Nenhum pecado foi revelado. Podia dizer oq eu nenhum mortal jamais podia dizer: “Vem o princípio do mundo (satanás); ele nada tem em mim”. João 14:30. Confronte com João 8:46.



6– Os intestinos e pernas da oferta, lavados com água. (vs. 9).

Os intestinos representam os motivos, os impulsos e inspiração da vida. As pernas representam o andar. Sl. 51:6; Jr. 31:39. O motivo de Cristo era agradar o Pai – Jo 8:29. Seu andar foi sempre governado pela Palavra – Sl. 119:11; 40:8. Por isso Jesus era o perfeito sacrifício que Ele mesmo podia oferecer em holocausto, em oblação na cruz romana. Aleluia!



7 – A gordura posta na lenha.

Gordura representa s saúde e excelência e dons e qualidades. Em Jesus tudo foi consagrado. Nós também devemos consagrar até a “gordura” da nossa vida. Romanos 12:1,2.



8 – A cabeça posta na lenha.

A cabeça representa a inteligência e pensamento de Jesus. Também representa a consagração neste respeito, com relação aos crentes. Col. 3:1,2; Fil. 4:6,7.



9 – As cinzas posta para o oriente ao altar.

O Tabernáculo sempre olhava para o oriente; isto é, para o lugar do nascimento do sol, certamente apontando para Jesus, “O solda da Justiça” Ml 4.2. As principais peças do

Tabernáculo tomaram a forma de uma cruz, também apontando para Jesus – II Co 5.18.                                                                
                       
As ultimas frases de Jesus na cruz:
1.ª) Pai perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. (Lc 23:34 e Is 53:11)

(Oração para os inimigos cruéis).

2.ª) Em verdade te digo que hoje estará comigo no paraíso. (Lc 23:43 e Is 53:11) (Oração por um pecador arrependido).

3.ª) Eis ai tua mãe contempla tua mãe. (Jo 19:27; Ex 20:12 e Mc 7:10-13)

(Uma provisão para ser seguida fielmente)

4.ª) Deus meu, Deus meu porque me desamparastes? (Mt 27:46; Sl 22:1 e Mc 15:34)

(Sua angustia esperitual)

5.ª) Tenho sede. (Jo 19:23; Sl 69:21)

(Sua angustia física)

6.ª) Está cosumado. (Jo 19:30; Sl 23:21)

(Satisfação com o passado <-> cociente do dever cumprido)

7.ª) Pai em tuas mãos entrego o meu espírito. (Lc 23:46; Sl 31:5)

(Satisfação com o futuro)

As três primeiras horas (das 9:00 às 12:00 horas)

a)    Os sentimentos de Cristo

b)    As dores cruentas de Cristo

As três ultimas horas (das 12:00 às 15:00 horas)

O TRIUNFO DE CRISTO !!!!!!

Assim o pecador, quando simbolicamente estava no Santo

dos Santos, na pessoa do Sumo Sacerdote, podia dizer, nas palavras do salmista: “Quando dista o Oriente do Ocidente, tanto tem ele apartado de nós as nossas transgressões”. Sl. 103:12.



10 – Foi completamente queimado.

Nada foi comido pelo sacerdote. Foi somente para Deus.



11 – Aceitação do adorador dependia da aceitação da oferta.

Foi pessoalmente apresentada, significando que o sacrifício de Jesus deve ser pessoalmente apropriado.



12 – Imolado à porta do Tabernáculo.

Publicamente. Da mesma forma o pecador precisa confessar Jesus com a sua boca. Romanos 10:9,10.



13 – O ofertante pôs a mão na cabeça do sacrifício.

Significa transferência de posição.



14 – O holocausto sempre perante o Senhor.

O fogo não podia ser apagado. Jesus nosso holocausto está sempre perante Deus; Sua consagração nunca cessa.



15 – Efeitos do holocausto.

II crônicas 29:27. Confronte: a vida de Cristo, os cantos angelicais. Lucas 1 e Salmo 24.

B – A Oferta de Manjares.

Esta oferta significa no hebraico um “dom” (no latim: “DONATIO”).

Era oferta sem sangue e nos apresenta os símbolos da pessoa e caráter do Nosso Senhor Jesus Cristo.

1 – Composto em flor de farinha.

Bem moído, bem uniforme em qualidade, representa a vida de Cristo, bem equilibrado e verdadeiro. “Ele tudo tem feito bem”Mc. 7:37. manteve a lei e usou da traça

(confronte com o caso da mulher apanhada em adultério – Jo 8:1-11). Comendo com os pecadores – confronte com Lc. 24:22. palavras cheias de graça. Era cheio de graça e de verdade. O homem perfeito “em tudo” – palavra, pensamento e ação! O processo de moer o trigo sugere os

sofrimentos de Jesus – Is. 28:28; Hb. 2:10; 4:15; 5:8; Sl. 51:17.

2 – Ungido com azeite. (vs. 1)

Simbolizava o Espírito Santo em Sua vida. Encarnação – Lc. 1:35. Concepção pelo Espírito Santo. Batismo com o Espírito SantoMt. 3:17; At. 10:38; Is. 61:1; Jo 1:32.

Como o azeite unia as partículas da farinha, assim o Espírito Santo une os membros da Igreja – Efésios 4:3.

3 – Franquiscenso posto sobre o azeite e farinha.

Franquiscenso era “branco” e simboliza pureza. Veio da seiva duma árvore e quando queimado dava um perfume agradável. Era esta a parte que pertencia ao Senhor.

Representa a fragrância da vida de Jesus, especialmente na relação dEle com o Pai – Jo 8:29; 4:34.

O fogo é a prova. Confronte com O jardim de Getsêmane, “ Se for possível, passa de mim este cálice”. “Todavia” – que incenso maravilhoso: Mateus 26:39.

4 – Temperado com sal. (vs. 13).

O sal conserva da corrupção. Nossa conversão deve levar sal. Col. 4:6. confronte com o exemplo de Jesus: “ As palavras que eu vos tenho dito, são espírito e vida”. Jo 6:63; Confronte com Mt. 12:36,37; Judas 14:15; Col. 3:16.

5 – Fermento proibido.

Fermento simboliza o que é mau e corrupto e falso. Causas da carne – Mt 16:5-11. Doutrina dos escribas e fariseus – I Co. 5:6. Imoralidade. Confronte: Col. 3:5-9. A ausência do fermento indica que Cristo era a Verdade. E Sinceridade – Jo 14:6 – como simbolizador no pão asmo da Páscoa. Êxodo 12.

6 – Mel Proibido

O mel proibido representa o que tem doçura natural. O pecado tem uma doçura ou prazer natural que não podemos negar. Mas é de pouca duração. Confronte com Moisés: Hb 11.24-26. Jesus, foi oferecido a ele mel quando o povo queria aclama-lo rei – Jo 6.15, e quando satanás usou de Pedro para sugerir outro caminho que não o do calvário – Mt 16.22. O crente precisa ter cuidado dos aplausos do mundo – Lc 6.26, e do “ego” e amor puramente natural. Mt 10.37; Mc 3.32,33; Jo 2.4; 7.1-6. O mel, mais cedo ou mais tarde azeda.

7 – Oferta queimada

Sem o fogo a oferta teria permanecido apenas uma massa. Hb 12.29; Confronte com Ml 3.3,4; I Pe 4.12,13.

8 – Comida pelos sacerdotes

Depois de oferecer um punhado a Jeová, como oferta memorial o resto era comido pelos sacerdotes. Isto figura a Igreja comendo de Cristo, o Pão da Vida – Jo 6.51-57.
C . A Oferta Pacífica – Lv 3: 7.28-34.

A oferta pacífica era uma expressão de gozo e gratidão da parte daqueles que estavam em comunhão com Deus. Não era oferta para estabelecer paz e amizade com Deus, mas sim uma oferta oferecida por aqueles que já desfrutavam destes benefícios. Era figura da paz por Jesus Cristo, pela qual temos comunhão com o pai. Esta comunhão custou o sangue de Jesus. Esta oferta então, fala de Jesus, nossa paz:

1 – fez paz – Cl 1.20; Rm 5.1,10,11.

2 – proclamou paz – Ef 2.17.

3 – é nossa paz – Ef 2.14.

1 – A obra de Cristo

a . Propiciação – a Deus – Rm 3.25.

b . Expiação – pecados dos homens expiados

c . Reconciliação – paz entre Deus e o homem – Rm 5.10,11; II Co 5.19; Ef 2.16. Por Sua morte, Cristo trouxe o mundo ao terreno da graça onde Deus podia tratar conosco na base de misericórdia. Deus é justo e justificador ao mesmo tempo. A sentença fica suspensa – I Jo 1.9; Cl 1.21,22.

A paz é paz individual. Rm 5.1; Lc 2.14. O coro angelical dos céus, de Belém anunciou esta paz.

Por causa do sacrifício de Jesus que acabara de nascer no mundo, podiam cantar: “Paz na terra entre os homens a quem Ele quer bem. Confronte com Jo 6.40; 16.33; Mc 5.5; Cl 1.10. No milênio cumprir-se-ão as profecias de paz entre as nações – Jl 3.9,10, quando Jesus, Príncipe da Paz, Is 9.6. tiver voltado com sua igreja. Ap 19.11-16; Sl 2.9.

2 – O resultado – Comunhão

Simbolizado no comer do sacrifício. O homem, na pessoa do sacerdote, comeu.

a. do peito – Lv 7.31. Lugar de afeição e amor. Confronte com Eva feita do lado de Adão. João reclinou a sua cabeça no peito de Jesus. O Sacerdote levava Israel no peitoral – Ex 28.12,29. Precisamos ver o amor de Deus Pai.

b. Da espádua direita (ombro)Lv 7.32. O lugar de força. Is 63.1. Os três hebreus disseram: “Nosso Deus... pode livrar-nos” Dn 3.17. O sacerdote levava Israel nos ombros, nas pedras preciosas. Ex 28.11. Paulo orou pelos Éfesos – Ef 3.14-19.

Note: “poder e amor”. Confronte com Is 40.11; Pv 14.17; Dt 33.12; Jo 36.5.

c. Deus come.

1 – A gordura e intestinos, rins e cauda foram queimados no altar. São tipos da vida perfeita de Jesus em que Deus se agradou.

3 – Quem não podia comer

a. O leproso – tipo do pecado aberto. Lv 22:4; Sl 66:18.

b. Qualquer imundo – tipo dos que caem no pecado por descuidado e tentação. Depois que o sol entrar podia comer. No crepúsculo. Assim diminuindo a comunhão com Deus – Lv 22:7.

c. O estrangeiro – Lv 22:10; Ef 2:12,19.

d. O peregrino – Lv 22:10.

e. O servo – Lv 22:10; João 15:15. O pródigo conhecia a diferença entre o filho e o servo. Foi feito em filho.

D . A oferta pelo pecado

A oferta pelo pecado trato o que é o homem, isto é a sua natureza, e não só o que faz. O homem é pecador, não porque peca, mas peca porque é pecador.

Em relação as outras ofertas já estudadas vemos a diferença. As outras de suave cheiro representam a humanidade perfeita de Jesus oferecida a Deus. Na oferta pelo pecado vemos Jesus tornando-se pecado por nós como nosso substituto. Vê pecado e pela culpa, embora mencionadas por último em Levítico, realmente foram as primeiras oferecidas.

1 – Pelo homem, que por natureza é pecador.

Rm 8:3; Mt 15:19; Jr 17;9,10; Hb 12:24. O homem peca porque tem natureza pecaminosa. Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus – Rm 3:23. A oferta

pela ignorância. Muitos não sabem que são pecadores, mas este fato não os excusa. A diferença entre os pecadores está no seu grau de pecado.

2 – Provida a favor de:

a. Sacerdote – vs 3.12;

b. Toda a congregação – vs 13-21;

c. O príncipe – vs 22-26

d. A plebe - vs 27-35

O caminho para todos era um só, isto mostra que perante Deus não há distinção de pessoas.

3 – A cerimônia do Sacrifício

a . O ofertante põe a mão sobre a cabeça do animal. Representa identidade e substituição. Jesus, nosso substituto. II Co 5:21; I Pd 3:18.

b. O animal morto a porta do tabernáculo, pelo sacerdote. Vs 4.
c. O sacerdote leva o sangue dentro do Tabernáculo, onde molha no sangue e asperge 7 vezes diante do véu, na presença do senhor. Tipifica o restabelecimento de relações entre Deus e o homem. No dia da expiação o sangue foi posto de dentro do véu, no propiciatório.

d. O sangue posto nos chifres do altar de incenso, e em dois casos nos chifres do altar de holocausto – vs 7;4:30 – Tipifica que o culto e adoração foi restabelecida.

e. O resto do sangue derramado a beira do altar de holocausto - Tipo do sangue de Jesus derramado no calvário. Tipifica a comunhão individual.

f. A gordura, rins, queimadas no altar de holocausto – vs 8,9.


                       O TABERNÁCULO ÊXODO 25: 8 e 9
    































Nenhum comentário:

Postar um comentário